PAN pede audição com ministro da Educação por surtos nas escolas

09-10-2020
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EducaçãoPolíticaPAN pede audição com ministro da Educação por surtos nas escolas Bianca Marques 09 Outubro 2020, 18:01O PAN salienta a discrepância entre os números divulgados pela Direção Geral de Saúde e a Fenprof e como tal pretende ver esclarecidas, entre outras questões, “nível de funcionamento dos canais de comunicação entre as escolas e as autoridades de saúde desde o momento da deteção de casos positivos para a COVID-19”. O PAN requereu esta sexta-feira, 9 de outubro, uma audição “com carácter de urgência” ao ministro da Educação sobre o surto de Covid-19 nas escolas e as formas de mitigar os respetivos impactos na comunidade escolar.Tendo em conta os números divulgados pela Federação Nacional dos Professore (Fenprof), de 122 escolas com a Covid-19, que entretanto já atualizou esse número para 140, o PAN pretende ver esclarecido os “números reais de surtos de COVID-19 nas escolas em Portugal, população escolar afetada e explicação quanto à disparidade face aos dados da Fenprof”.Em comunicado, o PAN recorda que “de acordo com os dados da Direcção-Geral de Saúde (DGS), divulgados no passado dia 7 de Outubro, estavam identificados à data 23 surtos em escolas, num total de 136 casos de infeção registados entre alunos, professores e pessoal não docente, distribuídos maioritariamente pela região de Lisboa e Vale do Tejo (12 casos), Norte (7), Centro (3) e Algarve (1). Contudo, estes números estão, incompreensivelmente, muito distantes dos reportados pela Fenprof”.Assim, na missiva assinada por Inês Sousa Real, Bebiana Cunha e Nelson Basílio Silva, o partido também pretende apurar o “nível de funcionamento dos canais de comunicação entre as escolas e as autoridades de saúde desde o momento da deteção de casos positivos para a COVID-19” e o “número de docentes e discentes com critérios para integração em grupos de risco para a COVID-19 e soluções previstas pelo Governo para proteger estes profissionais e proceder à sua rápida substituição”.Da audição requisitada, o PAN espera ouvir sobre “medidas educativas alternativas e complementares às aulas presenciais para estudantes que integram grupos de risco, em situação de doença ou quarentena, medidas de apoio às famílias que têm filhos pertencentes aos grupos de risco e que, por esse motivo, possam ter que assegurar modelos de ensino não presenciais”. A disponibilização e grau de fiabilidade dos canais digitais é outro aspeto que o partido quer ver esclarecido.No comunicado enviado às redações, o partido liderado por André Silva lembrou que “muito antes do arranque do ano letivo 2020/2021, o Grupo Parlamentar do PAN  já vinha questionando o Governo as preocupações e problemas identificados pelos estabelecimentos de ensino e, particularmente, pela classe docente e encarregados de educação”.“São vários os testemunhos que temos recebido de professores e pais que se sentem preocupados com o funcionamento e condições de regresso à escola no presente ano letivo, nomeadamente as preocupações para com a insuficiente distância social em contexto de sala de aula, as regras sanitárias, falta de clareza quanto aos procedimentos a implementar”, garante o PAN sublinhando que “Ainda no passado dia 08 de outubro foi confirmada a existência de três casos positivos em duas escolas do agrupamento Rainha D. Leonor”.  Ler mais Últimas 18:15Parlamento decide já na quarta-feira a nova auditoria ao Novo Banco pelo TdC 18:10Secretário de Estado das Comunicações diz que 5G pode “graduar perfil da economia” portuguesa 18:05O que se pode fazer em Madrid em pleno estado de emergência? 18:05Bicicletas vão impulsionar novo turismo em Arraiolos 18:01PAN pede audição com ministro da Educação por surtos nas escolas 18:00Créditos: um mal necessário 17:58Pequenos obrigacionistas da PT Finance convidados a trocar já os títulos por 500 euros 17:56Merkel avisa: novas medidas restritivas serão impostas se casos não descerem nos próximos 10 dias 17:55Nagorno-Karabakh: Arménia pronta para negociar com o Azerbaijão 17:46OE2021: Catarina Martins diz que “não há avanços” nas questões “mais determinantes”

EducaçãoPolíticaPAN pede audição com ministro da Educação por surtos nas escolas Bianca Marques 09 Outubro 2020, 18:01O PAN salienta a discrepância entre os números divulgados pela Direção Geral de Saúde e a Fenprof e como tal pretende ver esclarecidas, entre outras questões, “nível de funcionamento dos canais de comunicação entre as escolas e as autoridades de saúde desde o momento da deteção de casos positivos para a COVID-19”. O PAN requereu esta sexta-feira, 9 de outubro, uma audição “com carácter de urgência” ao ministro da Educação sobre o surto de Covid-19 nas escolas e as formas de mitigar os respetivos impactos na comunidade escolar.Tendo em conta os números divulgados pela Federação Nacional dos Professore (Fenprof), de 122 escolas com a Covid-19, que entretanto já atualizou esse número para 140, o PAN pretende ver esclarecido os “números reais de surtos de COVID-19 nas escolas em Portugal, população escolar afetada e explicação quanto à disparidade face aos dados da Fenprof”.Em comunicado, o PAN recorda que “de acordo com os dados da Direcção-Geral de Saúde (DGS), divulgados no passado dia 7 de Outubro, estavam identificados à data 23 surtos em escolas, num total de 136 casos de infeção registados entre alunos, professores e pessoal não docente, distribuídos maioritariamente pela região de Lisboa e Vale do Tejo (12 casos), Norte (7), Centro (3) e Algarve (1). Contudo, estes números estão, incompreensivelmente, muito distantes dos reportados pela Fenprof”.Assim, na missiva assinada por Inês Sousa Real, Bebiana Cunha e Nelson Basílio Silva, o partido também pretende apurar o “nível de funcionamento dos canais de comunicação entre as escolas e as autoridades de saúde desde o momento da deteção de casos positivos para a COVID-19” e o “número de docentes e discentes com critérios para integração em grupos de risco para a COVID-19 e soluções previstas pelo Governo para proteger estes profissionais e proceder à sua rápida substituição”.Da audição requisitada, o PAN espera ouvir sobre “medidas educativas alternativas e complementares às aulas presenciais para estudantes que integram grupos de risco, em situação de doença ou quarentena, medidas de apoio às famílias que têm filhos pertencentes aos grupos de risco e que, por esse motivo, possam ter que assegurar modelos de ensino não presenciais”. A disponibilização e grau de fiabilidade dos canais digitais é outro aspeto que o partido quer ver esclarecido.No comunicado enviado às redações, o partido liderado por André Silva lembrou que “muito antes do arranque do ano letivo 2020/2021, o Grupo Parlamentar do PAN  já vinha questionando o Governo as preocupações e problemas identificados pelos estabelecimentos de ensino e, particularmente, pela classe docente e encarregados de educação”.“São vários os testemunhos que temos recebido de professores e pais que se sentem preocupados com o funcionamento e condições de regresso à escola no presente ano letivo, nomeadamente as preocupações para com a insuficiente distância social em contexto de sala de aula, as regras sanitárias, falta de clareza quanto aos procedimentos a implementar”, garante o PAN sublinhando que “Ainda no passado dia 08 de outubro foi confirmada a existência de três casos positivos em duas escolas do agrupamento Rainha D. Leonor”.  Ler mais Últimas 18:15Parlamento decide já na quarta-feira a nova auditoria ao Novo Banco pelo TdC 18:10Secretário de Estado das Comunicações diz que 5G pode “graduar perfil da economia” portuguesa 18:05O que se pode fazer em Madrid em pleno estado de emergência? 18:05Bicicletas vão impulsionar novo turismo em Arraiolos 18:01PAN pede audição com ministro da Educação por surtos nas escolas 18:00Créditos: um mal necessário 17:58Pequenos obrigacionistas da PT Finance convidados a trocar já os títulos por 500 euros 17:56Merkel avisa: novas medidas restritivas serão impostas se casos não descerem nos próximos 10 dias 17:55Nagorno-Karabakh: Arménia pronta para negociar com o Azerbaijão 17:46OE2021: Catarina Martins diz que “não há avanços” nas questões “mais determinantes”

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