«Quando for grande, gostava de ter um Aguiar Branco»

08-12-2015
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Redação / FC

António Cunha Vaz é um dos homens mais influentes em Portugal. Pode não ser muito conhecido pelo país, mas a sua intervenção em círculos económicos e políticos já deixou uma marca muito própria. Em entrevista ao jornal «Público», o ex-assessor de Luís Filipe Menezes no PSD aceitou comentar vários assuntos, nomeadamente a situação actual do partido.

E revela algumas opiniões diferentes, utilizando frases fortes, nomeadamente quando lhe é perguntado o que levou Menezes a demitir-se, considerando que «foi uma operação bem montada» pela sua oposição, tendo Aguiar Branco como «testa de ferro»: «O único que ficou caladinho, quase sem reagir, apesar de ter estado por trás, ter sido mandante, foi o dr. Rui Rio. Teve o seu factótum a falar em nome dele. Foi um grande serviço. Devo dizer que gostava de ter um».

E quem é esse «factótum»?: «Aguiar Branco. Gostava de ter um Aguiar Branco para mim. As barbaridades que eu digo, pedia-lhe: ¿Ó pá, diz lá tu, que assim não me chateiam o juízo a mim¿. Gostava de ter um. Quando for grande, gostar de ter um Aguiar Branco».

Cunha Vaz diz, ainda, que gostava de ajudar Menezes a candidatar-se contra Ferreira Leite, por ser um desafio interessante e porque considera que Menezes ganharia «de caras». Conta o episódio sobre a possível entrada no Grupo Parlamentar do PSD, rejeitada por Santana Lopes e referiu que Alberto João Jardim seria «um bom candidato, mas a Madeira precisa dele».

Ainda tempo para falar da campanha de Carmona Rodrigues, que organizou, contra Manuel Maria Carrilho e as críticas a Fernanda Câncio, que não apoiou. Revela, também, que o casal McCann quis contratá-lo e que até pondera avançar para uma carreira política, mas «só se for para mandar».

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António Cunha Vaz é um dos homens mais influentes em Portugal. Pode não ser muito conhecido pelo país, mas a sua intervenção em círculos económicos e políticos já deixou uma marca muito própria. Em entrevista ao jornal «Público», o ex-assessor de Luís Filipe Menezes no PSD aceitou comentar vários assuntos, nomeadamente a situação actual do partido.

E revela algumas opiniões diferentes, utilizando frases fortes, nomeadamente quando lhe é perguntado o que levou Menezes a demitir-se, considerando que «foi uma operação bem montada» pela sua oposição, tendo Aguiar Branco como «testa de ferro»: «O único que ficou caladinho, quase sem reagir, apesar de ter estado por trás, ter sido mandante, foi o dr. Rui Rio. Teve o seu factótum a falar em nome dele. Foi um grande serviço. Devo dizer que gostava de ter um».

E quem é esse «factótum»?: «Aguiar Branco. Gostava de ter um Aguiar Branco para mim. As barbaridades que eu digo, pedia-lhe: ¿Ó pá, diz lá tu, que assim não me chateiam o juízo a mim¿. Gostava de ter um. Quando for grande, gostar de ter um Aguiar Branco».

Cunha Vaz diz, ainda, que gostava de ajudar Menezes a candidatar-se contra Ferreira Leite, por ser um desafio interessante e porque considera que Menezes ganharia «de caras». Conta o episódio sobre a possível entrada no Grupo Parlamentar do PSD, rejeitada por Santana Lopes e referiu que Alberto João Jardim seria «um bom candidato, mas a Madeira precisa dele».

Ainda tempo para falar da campanha de Carmona Rodrigues, que organizou, contra Manuel Maria Carrilho e as críticas a Fernanda Câncio, que não apoiou. Revela, também, que o casal McCann quis contratá-lo e que até pondera avançar para uma carreira política, mas «só se for para mandar».

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