Portugal entra na corrida dos supercomputadores

23-07-2019
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O barulho constante das ventoinhas do sistema de refrigeração é ensurdecedor. Bob, o primeiro supercomputador português, está instalado no “Minho Advanced Computing Centre” (MACC) da Fundação para a Ciência e a Tecnologia (FCT), uma grande sala do Centro de Dados da REN de Riba de Ave (Famalicão), mesmo ao lado de uma subestação elétrica. E numa parede branca veem-se pintadas a negro, entre barras coloridas, as palavras “Fiabilidade”, “Segurança”, “Confiança”, “Redundância”, “Eficiência”, “Flexibilidade” e “Mobilidade”, que se ajustam na perfeição à nova máquina. Doado pela Universidade do Texas em Austin (UTA), que tem uma parceria com Portugal, o seu nome é uma homenagem a Bob Peterson, coordenador do Programa UTA Portugal nos EUA até 2018.

Mas para que serve ao certo uma máquina que pode executar mil biliões de operações por segundo, multiplicando por dez a capacidade de computação nacional? “Há muitas comparações possíveis, mas com o Bob podemos fazer a rápida simulação da mobilidade na Área Metropolitana de Lisboa, que tem quase três milhões de habitantes”, exemplifica ao Expresso António Cunha, professor catedrático da Universidade do Minho (UM) e presidente do DTx — Laboratório Colaborativo de Transformação Digital. “Dantes, só era possível fazer em pouco tempo simulações da mobilidade em pequenas cidades”, recorda o antigo reitor da UM.

O barulho constante das ventoinhas do sistema de refrigeração é ensurdecedor. Bob, o primeiro supercomputador português, está instalado no “Minho Advanced Computing Centre” (MACC) da Fundação para a Ciência e a Tecnologia (FCT), uma grande sala do Centro de Dados da REN de Riba de Ave (Famalicão), mesmo ao lado de uma subestação elétrica. E numa parede branca veem-se pintadas a negro, entre barras coloridas, as palavras “Fiabilidade”, “Segurança”, “Confiança”, “Redundância”, “Eficiência”, “Flexibilidade” e “Mobilidade”, que se ajustam na perfeição à nova máquina. Doado pela Universidade do Texas em Austin (UTA), que tem uma parceria com Portugal, o seu nome é uma homenagem a Bob Peterson, coordenador do Programa UTA Portugal nos EUA até 2018.

Mas para que serve ao certo uma máquina que pode executar mil biliões de operações por segundo, multiplicando por dez a capacidade de computação nacional? “Há muitas comparações possíveis, mas com o Bob podemos fazer a rápida simulação da mobilidade na Área Metropolitana de Lisboa, que tem quase três milhões de habitantes”, exemplifica ao Expresso António Cunha, professor catedrático da Universidade do Minho (UM) e presidente do DTx — Laboratório Colaborativo de Transformação Digital. “Dantes, só era possível fazer em pouco tempo simulações da mobilidade em pequenas cidades”, recorda o antigo reitor da UM.

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