Rui Vieira de Castro é o novo reitor da Universidade do Minho

25-10-2017
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O sucessor de António Cunha, que ocupava o cargo desde 2009, declarou estar confiante que a Universidade do Minho tem capacidade para assumir “papéis de destaque e cimeiros”

O professor Rui Vieira de Castro foi eleito esta terça-feira reitor da Universidade do Minho, pretendendo "aprofundar a internacionalização" da academia, tornar a instituição "exemplar" no quadro do desenvolvimento sustentável e "alargar o impacto" da universidade na investigação em Portugal.

"Uma universidade existe, fundamentalmente, para formar pessoas, para se relacionar com a sociedade e para investigar", afirmou em entrevista à Lusa o catedrático do Instituto de Educação da Universidade do Minho (UMinho), para quem as universidades são um "fator decisivo de transformação do tecido económico e social" que não pode ser descurado.

Vieira de Castro apontou ainda como "base da visão" que tem para a academia do Minho "assegurar uma formação de qualidade", além da tradicional dividida em três graus (licenciatura, mestrado e doutoramento), e "consolidar" as políticas de busca de financiamento próprio.

"Atingimos já um patamar muito interessante de internacionalização (...) mas este caminho que vimos seguindo tem de ser aprofundado, passar para um patamar em que a qualidade da internacionalização seja mais assumida e possa levar à formação de parcerias estratégicas com outras universidades no espaço europeu, sem desvalorizar outros espaços, como os países lusófonos", explicou o novo reitor da UMinho.

O sucessor de António Cunha, que ocupava o cargo desde 2009, declarou estar confiante que a UMinho tem capacidade para assumir "papéis de destaque e cimeiros" em várias áreas da atuação de uma universidade, como, apontou, na preocupação com o ambiente.

"Acredito que podemos tornar a UMinho numa universidade exemplar no que diz respeito à adoção dos princípios do desenvolvimento sustentável. Sobretudo quando falamos de sustentabilidade ambiental, energética. São áreas relativamente às quais a UMinho está em condições de afirmar projetos pioneiros e de se tornar uma referência", salientou.

A investigação é outro dos pilares da visão de Rui Vieira de Castro para a UMinho que, disse, "tem hoje uma posição muito relevante em termos de produção científica" e "alguns núcleos na vanguarda do conhecimento produzido em Portugal".

"Um desafio que se coloca à universidade é expandir essas práticas de maior qualidade, alargando o impacto da universidade na investigação no nosso pais", apontou.

O papel da UMinho na sociedade foi outra dos vetores que Rui Vieira de Castro referiu como condutores do mandato que agora vai iniciar, e que durará até 2021, defendendo "uma universidade aberta, virada para a sociedade e implicada no desenvolvimento social, económico, com intervenção direta não apenas no que resulta na disponibilização do conhecimento que produz, mas capaz de assegurar as condições de aplicação desse mesmo conhecimento".

Para Vieira de Castro, o papel das universidades vai, assim, muito além da produção de conhecimento, assinalando por isso a necessidade de "mostrar que são um fator decisivo de transformação do tecido económico e social", podendo "constituir uma reserva importante para enfrentar eventuais novas crises ou para consolidar uma situação de saída da crise".

O novo reitor quer ainda "alargar o recrutamento" de estudantes e "captar os que pretendem chegar à universidade para lá das modalidades de formação tradicionais, sobretudo cursos de curta duração, de nível superior, atendendo a preocupações de alguma renovação dos saberes que já dispõem".

O financiamento das universidades, e em concreto da UMinho, será outro dos pontos que vai merecer "especial atenção" por parte da nova reitoria.

"É reconhecido que as universidades portuguesas trabalham num quadro de subfinanciamento do Estado (...) e acho que o fizeram com sucesso, a diversificar as suas fontes de financiamento", referiu, realçando que mais de 50% do orçamento da UMinho decorre atualmente de receitas próprias.

Para o novo reitor é importante não só consolidar essa componente de financiamento, mas também "sentir junto da tutela a relevância do financiamento mais significativo por parte do Estado".

O sucessor de António Cunha, que ocupava o cargo desde 2009, declarou estar confiante que a Universidade do Minho tem capacidade para assumir “papéis de destaque e cimeiros”

O professor Rui Vieira de Castro foi eleito esta terça-feira reitor da Universidade do Minho, pretendendo "aprofundar a internacionalização" da academia, tornar a instituição "exemplar" no quadro do desenvolvimento sustentável e "alargar o impacto" da universidade na investigação em Portugal.

"Uma universidade existe, fundamentalmente, para formar pessoas, para se relacionar com a sociedade e para investigar", afirmou em entrevista à Lusa o catedrático do Instituto de Educação da Universidade do Minho (UMinho), para quem as universidades são um "fator decisivo de transformação do tecido económico e social" que não pode ser descurado.

Vieira de Castro apontou ainda como "base da visão" que tem para a academia do Minho "assegurar uma formação de qualidade", além da tradicional dividida em três graus (licenciatura, mestrado e doutoramento), e "consolidar" as políticas de busca de financiamento próprio.

"Atingimos já um patamar muito interessante de internacionalização (...) mas este caminho que vimos seguindo tem de ser aprofundado, passar para um patamar em que a qualidade da internacionalização seja mais assumida e possa levar à formação de parcerias estratégicas com outras universidades no espaço europeu, sem desvalorizar outros espaços, como os países lusófonos", explicou o novo reitor da UMinho.

O sucessor de António Cunha, que ocupava o cargo desde 2009, declarou estar confiante que a UMinho tem capacidade para assumir "papéis de destaque e cimeiros" em várias áreas da atuação de uma universidade, como, apontou, na preocupação com o ambiente.

"Acredito que podemos tornar a UMinho numa universidade exemplar no que diz respeito à adoção dos princípios do desenvolvimento sustentável. Sobretudo quando falamos de sustentabilidade ambiental, energética. São áreas relativamente às quais a UMinho está em condições de afirmar projetos pioneiros e de se tornar uma referência", salientou.

A investigação é outro dos pilares da visão de Rui Vieira de Castro para a UMinho que, disse, "tem hoje uma posição muito relevante em termos de produção científica" e "alguns núcleos na vanguarda do conhecimento produzido em Portugal".

"Um desafio que se coloca à universidade é expandir essas práticas de maior qualidade, alargando o impacto da universidade na investigação no nosso pais", apontou.

O papel da UMinho na sociedade foi outra dos vetores que Rui Vieira de Castro referiu como condutores do mandato que agora vai iniciar, e que durará até 2021, defendendo "uma universidade aberta, virada para a sociedade e implicada no desenvolvimento social, económico, com intervenção direta não apenas no que resulta na disponibilização do conhecimento que produz, mas capaz de assegurar as condições de aplicação desse mesmo conhecimento".

Para Vieira de Castro, o papel das universidades vai, assim, muito além da produção de conhecimento, assinalando por isso a necessidade de "mostrar que são um fator decisivo de transformação do tecido económico e social", podendo "constituir uma reserva importante para enfrentar eventuais novas crises ou para consolidar uma situação de saída da crise".

O novo reitor quer ainda "alargar o recrutamento" de estudantes e "captar os que pretendem chegar à universidade para lá das modalidades de formação tradicionais, sobretudo cursos de curta duração, de nível superior, atendendo a preocupações de alguma renovação dos saberes que já dispõem".

O financiamento das universidades, e em concreto da UMinho, será outro dos pontos que vai merecer "especial atenção" por parte da nova reitoria.

"É reconhecido que as universidades portuguesas trabalham num quadro de subfinanciamento do Estado (...) e acho que o fizeram com sucesso, a diversificar as suas fontes de financiamento", referiu, realçando que mais de 50% do orçamento da UMinho decorre atualmente de receitas próprias.

Para o novo reitor é importante não só consolidar essa componente de financiamento, mas também "sentir junto da tutela a relevância do financiamento mais significativo por parte do Estado".

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