RFM na vanguarda da Transformação Digital

27-09-2019
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RFM na vanguarda da Transformação Digital

Decorreu esta semana, no auditório da Renascença Multimédia, grupo do qual a RFM faz parte, a apresentação oficial do projeto de transformação digital automóvel "Smart Interiors" com o objetivo de desenhar soluções inovadoras para o futuro da mobilidade.

O projeto será desenvolvido no âmbito do Consórcio DTx - Laboratório Colaborativo em Transformação Digital, do qual fazem parte várias empresas ligadas, de alguma maneira, à indústria automóvel, nomeadamente: Bosch Car Multimédia Portugal, Centro de Engenharia e Desenvolvimento de Produto (CEiiA), Laboratório Ibérico Internacional de Nanotecnologia (INL), TMG Group (Têxteis para Interiores Automóveis), Polo de Inovação em Engenharia de Polímeros (PIEP), Universidade Católica e Universidade do Minho.

O Grupo Renascença Multimedia integra o grupo de trabalho “Smart Interiors” numa perspetiva de aliar inovação e produção de conteúdos multimédia a novas formas de consumo. Alinhado com a estratégia digital que tem vindo seguir, o grupo de rádios procura antecipar o impacto do futuro da mobilidade e da tecnologia multimédia à disposição dos passageiros, nas indústrias da comunicação, nomeadamente da Informação e do Entretenimento.

Na apresentação do projeto estiveram presentes António Cunha, Presidente do Co-Lab em Transformação Digital, DTx, José Mota da Bosch, José Silva, do CEiiA, Fernando Ilharco, da Universidade Católica, Júlio Viana da Universidade do Minho, João Gaspar do INL, Gonçalo Silveira, da TMG Automotive e José Luis Ramos Pinheiro, Administrador do Grupo Renascença Multimedia.

O debate que se seguiu foi dominado pela temática do automóvel do futuro. O habitáculo será uma autêntica sala de estar, para a qual o limite é a imaginação. Esta foi uma das várias ideias abordadas. Júlio Viana, professor do Departamento de Engenharia de Polímeros da Universidade do Minho, falou de uma viagem de regresso a casa em que os ocupantes do veículo estão a “apanhar sol”, “relaxados”, em “ambiente tropical”.

Diogo Aguiam, do Laboratório Ibérico Internacional de Nanotecnologia (INL), imagina sensores instalados no veículo que podem medir tudo e mais alguma coisa, até se termos febre, por exemplo. E Gonçalo Silveira, da TMG Automotive, falou de estofos mais confortáveis e em que as nódoas são absorvidas automaticamente.

“Não vamos fazer um carro inteiro”, frisou António Cunha, presidente do DTx. A ideia é desenvolver “componentes tecnológicos” que se possam consumar em “protótipos de modelos”, para depois serem integrados na indústria automóvel.

O primeiro projeto será de um assento, “possivelmente giratório”, com uma plataforma ou consola onde há vários conteúdos, que podem ser apresentados num ecrã ou projetados. Para além disso, o próprio banco terá um “ambiente audio localizado”: terminará assim para sempre a luta pelo controlo do autorrádio, um objeto “em vias de extinção”, admitiu José Mota, da Bosch Car Multimedia.

“Isto pode estar no mercado daqui a três anos, perfeitamente. Faltam 10 ou 15 anos para termos carros totalmente autónomos, antes continuarão a existir carros com volante, em que é possível conduzir. Porém, poderá perfeitamente desligar o controlo da viatura e virar-se para a família”, explicou António Cunha.

Outra das questões abordadas foi a ideia de redesenhar o interior do carro do futuro como um “espaço adaptativo”, que pode ser de lazer, trabalho ou partilha com a família, está interligada com um futuro em que se prevê que o automóvel não seja um bem, mas um serviço – entraremos no primeiro carro disponível da marca que subscrevermos para fazer a nossa viagem, e não no nosso veículo. Isto coloca até problemas de higienização.

“Teremos que ter em conta que, em princípio, as pessoas vão estar mais tempo dentro de um carro e que cada carro estará ocupado mais tempo. Como o tornar mais confortável? As questões dos estofos deixarão de ser apenas estéticas”, notou Gonçalo Silveira, da TMG Automotive, uma fabricante portuguesa de interiores para automóveis.

O Grupo Renascença surge naturalmente neste grupo de empresas, nomeadamente na área dos conteúdos, informativos ou de entretenimento, segmentados para diferentes tipos de consumidores, tendo em conta também os seus desejos, atitudes e preferências. Para além de conteúdos dirigidos a vários segmentos, tem o know how de excelência no trabalho do som e da voz, que é um fator “decisivo”. “Dos meios tradicionais somos o que mais facilmente se adapta aos novos tempos e tira deles partido”, sublinhou José Luís Ramos Pinheiro, do Grupo Renascença Multimédia, referindo-se também à experiência já adquirida no segmento do vídeo, ao longo dos últimos anos. Os conteúdos poderão ser produzidos de novas formas, permitindo uma maior personalização: por exemplo, um passageiro poderá selecionar não só as notícias que quer ouvir, mas também se elas lhe são “dadas pela pessoa A, B ou C”. José Luís Ramos Pinheiro, prevê que o carro se pode transformar num novo espaço de consumo, já que todos terão as mãos livres e tempo para fazer escolhas.

RFM na vanguarda da Transformação Digital

Decorreu esta semana, no auditório da Renascença Multimédia, grupo do qual a RFM faz parte, a apresentação oficial do projeto de transformação digital automóvel "Smart Interiors" com o objetivo de desenhar soluções inovadoras para o futuro da mobilidade.

O projeto será desenvolvido no âmbito do Consórcio DTx - Laboratório Colaborativo em Transformação Digital, do qual fazem parte várias empresas ligadas, de alguma maneira, à indústria automóvel, nomeadamente: Bosch Car Multimédia Portugal, Centro de Engenharia e Desenvolvimento de Produto (CEiiA), Laboratório Ibérico Internacional de Nanotecnologia (INL), TMG Group (Têxteis para Interiores Automóveis), Polo de Inovação em Engenharia de Polímeros (PIEP), Universidade Católica e Universidade do Minho.

O Grupo Renascença Multimedia integra o grupo de trabalho “Smart Interiors” numa perspetiva de aliar inovação e produção de conteúdos multimédia a novas formas de consumo. Alinhado com a estratégia digital que tem vindo seguir, o grupo de rádios procura antecipar o impacto do futuro da mobilidade e da tecnologia multimédia à disposição dos passageiros, nas indústrias da comunicação, nomeadamente da Informação e do Entretenimento.

Na apresentação do projeto estiveram presentes António Cunha, Presidente do Co-Lab em Transformação Digital, DTx, José Mota da Bosch, José Silva, do CEiiA, Fernando Ilharco, da Universidade Católica, Júlio Viana da Universidade do Minho, João Gaspar do INL, Gonçalo Silveira, da TMG Automotive e José Luis Ramos Pinheiro, Administrador do Grupo Renascença Multimedia.

O debate que se seguiu foi dominado pela temática do automóvel do futuro. O habitáculo será uma autêntica sala de estar, para a qual o limite é a imaginação. Esta foi uma das várias ideias abordadas. Júlio Viana, professor do Departamento de Engenharia de Polímeros da Universidade do Minho, falou de uma viagem de regresso a casa em que os ocupantes do veículo estão a “apanhar sol”, “relaxados”, em “ambiente tropical”.

Diogo Aguiam, do Laboratório Ibérico Internacional de Nanotecnologia (INL), imagina sensores instalados no veículo que podem medir tudo e mais alguma coisa, até se termos febre, por exemplo. E Gonçalo Silveira, da TMG Automotive, falou de estofos mais confortáveis e em que as nódoas são absorvidas automaticamente.

“Não vamos fazer um carro inteiro”, frisou António Cunha, presidente do DTx. A ideia é desenvolver “componentes tecnológicos” que se possam consumar em “protótipos de modelos”, para depois serem integrados na indústria automóvel.

O primeiro projeto será de um assento, “possivelmente giratório”, com uma plataforma ou consola onde há vários conteúdos, que podem ser apresentados num ecrã ou projetados. Para além disso, o próprio banco terá um “ambiente audio localizado”: terminará assim para sempre a luta pelo controlo do autorrádio, um objeto “em vias de extinção”, admitiu José Mota, da Bosch Car Multimedia.

“Isto pode estar no mercado daqui a três anos, perfeitamente. Faltam 10 ou 15 anos para termos carros totalmente autónomos, antes continuarão a existir carros com volante, em que é possível conduzir. Porém, poderá perfeitamente desligar o controlo da viatura e virar-se para a família”, explicou António Cunha.

Outra das questões abordadas foi a ideia de redesenhar o interior do carro do futuro como um “espaço adaptativo”, que pode ser de lazer, trabalho ou partilha com a família, está interligada com um futuro em que se prevê que o automóvel não seja um bem, mas um serviço – entraremos no primeiro carro disponível da marca que subscrevermos para fazer a nossa viagem, e não no nosso veículo. Isto coloca até problemas de higienização.

“Teremos que ter em conta que, em princípio, as pessoas vão estar mais tempo dentro de um carro e que cada carro estará ocupado mais tempo. Como o tornar mais confortável? As questões dos estofos deixarão de ser apenas estéticas”, notou Gonçalo Silveira, da TMG Automotive, uma fabricante portuguesa de interiores para automóveis.

O Grupo Renascença surge naturalmente neste grupo de empresas, nomeadamente na área dos conteúdos, informativos ou de entretenimento, segmentados para diferentes tipos de consumidores, tendo em conta também os seus desejos, atitudes e preferências. Para além de conteúdos dirigidos a vários segmentos, tem o know how de excelência no trabalho do som e da voz, que é um fator “decisivo”. “Dos meios tradicionais somos o que mais facilmente se adapta aos novos tempos e tira deles partido”, sublinhou José Luís Ramos Pinheiro, do Grupo Renascença Multimédia, referindo-se também à experiência já adquirida no segmento do vídeo, ao longo dos últimos anos. Os conteúdos poderão ser produzidos de novas formas, permitindo uma maior personalização: por exemplo, um passageiro poderá selecionar não só as notícias que quer ouvir, mas também se elas lhe são “dadas pela pessoa A, B ou C”. José Luís Ramos Pinheiro, prevê que o carro se pode transformar num novo espaço de consumo, já que todos terão as mãos livres e tempo para fazer escolhas.

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