Orçamento Suplementar: Peso da dívida pública dispara para 134,4% este ano

21-07-2020
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O Governo prevê que o rácio da dívida pública suba para 134,4% do PIB este ano. No Orçamento Suplementar, o Executivo projeta um aumento de 16,7 pontos percentuais do rácio da dívida pública face ao PIB dos 117,7% registados em 2019.

“Este aumento é em parte, mas apenas numa pequena parte, justificado pela deterioração do saldo primário, que tem um peso de 3,2 p.p. nesta evolução de 16,7 p.p. e é maioritariamente justificado pela queda do PIB, que se estima em 6,9% de taxa de crescimento negativo em 2020 terá um impacto no aumento do rácio da dívida do PIB de 7,5%”, explicou o ministro demissionário, Mário Centeno, na conferência de imprensa de apresentação do Orçamento Suplementar, esta terça-feira, no ministério das Finanças.

As estimativas do Executivo ficam em linha com as da Comissão Europeia, uma subida da dívida pública para 131,6% este ano, enquanto o FMI projecta um avanço para 135%. As projeções macroeconómicas do Conselho das Finanças Públicas calculam que o rácio da dívida pública face ao PIB pode agravar-se para 133,1% do PIB, no cenário base, ou para 141,8% do PIB, no cenário mais adverso.

Mário Centeno afirmou ainda que os dados permitem esperar que “revertida esta dinâmica negativa do PIB” o peso da dívida venha a reduzir nos próximos anos porque “há uma inversão da queda do PIB, que se prevê já para o ano que se registe um crescimento”.

“Sublinho o carácter temporário desta crise e em particular o impacto que ela tem neste indicador, tão importante para a sustentabilidade das Finanças Públicas e das Finanças em geral, em Portugal, como a dívida pública em percentagem do PIB”, vincou.

(Atualizado às 20h21)

O Governo prevê que o rácio da dívida pública suba para 134,4% do PIB este ano. No Orçamento Suplementar, o Executivo projeta um aumento de 16,7 pontos percentuais do rácio da dívida pública face ao PIB dos 117,7% registados em 2019.

“Este aumento é em parte, mas apenas numa pequena parte, justificado pela deterioração do saldo primário, que tem um peso de 3,2 p.p. nesta evolução de 16,7 p.p. e é maioritariamente justificado pela queda do PIB, que se estima em 6,9% de taxa de crescimento negativo em 2020 terá um impacto no aumento do rácio da dívida do PIB de 7,5%”, explicou o ministro demissionário, Mário Centeno, na conferência de imprensa de apresentação do Orçamento Suplementar, esta terça-feira, no ministério das Finanças.

As estimativas do Executivo ficam em linha com as da Comissão Europeia, uma subida da dívida pública para 131,6% este ano, enquanto o FMI projecta um avanço para 135%. As projeções macroeconómicas do Conselho das Finanças Públicas calculam que o rácio da dívida pública face ao PIB pode agravar-se para 133,1% do PIB, no cenário base, ou para 141,8% do PIB, no cenário mais adverso.

Mário Centeno afirmou ainda que os dados permitem esperar que “revertida esta dinâmica negativa do PIB” o peso da dívida venha a reduzir nos próximos anos porque “há uma inversão da queda do PIB, que se prevê já para o ano que se registe um crescimento”.

“Sublinho o carácter temporário desta crise e em particular o impacto que ela tem neste indicador, tão importante para a sustentabilidade das Finanças Públicas e das Finanças em geral, em Portugal, como a dívida pública em percentagem do PIB”, vincou.

(Atualizado às 20h21)

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