Sondagem. Maioria quer referendo à eutanásia

07-03-2020
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Portugueses são a favor da morte medicamente assistida, mas reclamam a consulta popular prévia à sua legalização pela Assembleia da República, revela o barómetro da Eurosondagem-Associação Mutualista Montepio.

Os portugueses são favoráveis à legalização da eutanásia, mas defendem que a Assembleia da República só deve legislar sobre a matéria após a realização de um referendo popular. Esta é a conclusão do barómetro Eurosondagem-Associação Mutualista Montepio para o SOL. Com efeito, questionados sobre a legalização da morte medicamente assistida, 48% dos inquiridos disseram estar de acordo e apenas 21% afirmaram discordar.

Já quanto à necessidade da realização de uma consulta popular prévia à aprovação do novo normativo pela Assembleia da República, foram 41% os que a consideram indispensável, contra 37% que simplesmente a dispensam.

Sem referendo, os portugueses esperam que Marcelo Rebelo de Sousa envie o diploma que vier a ser aprovado pela AR para o Tribunal Constitucional.

Chega continua a subir

Uma constante neste barómetro deste as legislativas de outubro passado é a tendência de crescimento do partido de André Ventura – que sobe pelo quinto mês consecutivo na intenção de voto dos portugueses, e ultrapassa o CDS de Francisco Rodrigues dos Santos e o PAN de André Silva, assumindo-se como quinto força política (só atrás de PS, PSD, BE e PCP, que não registam variações significativas em relação mês passado – apenas o PSD reduz ligeiramente a diferença para o PS).

Neste barómetro deixa de constar Joacine Katar Moreira, uma vez que passou a deputada não inscrita, assim como o Livre, que deixou de ter representação parlamentar nem tem expressão na intenção de voto que justifique a sua autonomização em relação aos demais pequenos partidos.

FICHA TÉCNICA: Estudo de Opinião efetuado pela Eurosondagem para o jornal O SOL, o Porto Canal, Açoreano Oriental, Diário de Aveiro, Diário Insular dos Açores, Diário de Coimbra, Diário de Leiria, Diário de Viseu, Postal do Algarve, O Setubalense e Oeiras Actual (C.M.Oeiras), com o patrocínio da Associação Mutualista Montepio, de 1 a 5 de Março de 2020. Entrevistas telefónicas, realizadas por entrevistadores selecionados e supervisionados, para telemóveis e telefones da rede fixa. O Universo é a população com 18 anos ou mais, residente em Portugal Continental e Regiões Autónomas. Amostra estratificada por Região, e aleatória no que conserve ao Sexo e Faixa Etária. Foram efetuadas 1193 tentativas de entrevistas e, destas, 172 (14,5%) não aceitaram colaborar no Estudo de Opinião. .Foram validadas 1011 entrevistas. O erro máximo da Amostra é de 3,08%, para um grau de probabilidade de 95,0%. Um exemplar deste Estudo de Opinião está depositado na Entidade Reguladora para a Comunicação Social..Lisboa, 6 de março de 2020 O Responsável Técnico da Eurosondagem Rui Oliveira Costa

Portugueses são a favor da morte medicamente assistida, mas reclamam a consulta popular prévia à sua legalização pela Assembleia da República, revela o barómetro da Eurosondagem-Associação Mutualista Montepio.

Os portugueses são favoráveis à legalização da eutanásia, mas defendem que a Assembleia da República só deve legislar sobre a matéria após a realização de um referendo popular. Esta é a conclusão do barómetro Eurosondagem-Associação Mutualista Montepio para o SOL. Com efeito, questionados sobre a legalização da morte medicamente assistida, 48% dos inquiridos disseram estar de acordo e apenas 21% afirmaram discordar.

Já quanto à necessidade da realização de uma consulta popular prévia à aprovação do novo normativo pela Assembleia da República, foram 41% os que a consideram indispensável, contra 37% que simplesmente a dispensam.

Sem referendo, os portugueses esperam que Marcelo Rebelo de Sousa envie o diploma que vier a ser aprovado pela AR para o Tribunal Constitucional.

Chega continua a subir

Uma constante neste barómetro deste as legislativas de outubro passado é a tendência de crescimento do partido de André Ventura – que sobe pelo quinto mês consecutivo na intenção de voto dos portugueses, e ultrapassa o CDS de Francisco Rodrigues dos Santos e o PAN de André Silva, assumindo-se como quinto força política (só atrás de PS, PSD, BE e PCP, que não registam variações significativas em relação mês passado – apenas o PSD reduz ligeiramente a diferença para o PS).

Neste barómetro deixa de constar Joacine Katar Moreira, uma vez que passou a deputada não inscrita, assim como o Livre, que deixou de ter representação parlamentar nem tem expressão na intenção de voto que justifique a sua autonomização em relação aos demais pequenos partidos.

FICHA TÉCNICA: Estudo de Opinião efetuado pela Eurosondagem para o jornal O SOL, o Porto Canal, Açoreano Oriental, Diário de Aveiro, Diário Insular dos Açores, Diário de Coimbra, Diário de Leiria, Diário de Viseu, Postal do Algarve, O Setubalense e Oeiras Actual (C.M.Oeiras), com o patrocínio da Associação Mutualista Montepio, de 1 a 5 de Março de 2020. Entrevistas telefónicas, realizadas por entrevistadores selecionados e supervisionados, para telemóveis e telefones da rede fixa. O Universo é a população com 18 anos ou mais, residente em Portugal Continental e Regiões Autónomas. Amostra estratificada por Região, e aleatória no que conserve ao Sexo e Faixa Etária. Foram efetuadas 1193 tentativas de entrevistas e, destas, 172 (14,5%) não aceitaram colaborar no Estudo de Opinião. .Foram validadas 1011 entrevistas. O erro máximo da Amostra é de 3,08%, para um grau de probabilidade de 95,0%. Um exemplar deste Estudo de Opinião está depositado na Entidade Reguladora para a Comunicação Social..Lisboa, 6 de março de 2020 O Responsável Técnico da Eurosondagem Rui Oliveira Costa

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