SIRESP volta a falhar. Como funciona este sistema de emergência que falha nas catástrofes? – Observador

26-07-2017
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Pergunta 8 de 11

No site do SIRESP é possível consultar uma nota em que se refere que o sistema “cobre a totalidade do território continental”. Mas esse dado não é factual.

A rede de instalação das antenas do SIRESP e a própria força do sinal de que cada um destes equipamentos faz uso são questões técnicas definidas logo no contrato estabelecido entre o MAI e o consórcio — o corpo do contrato pode ser consultado online, mas não os anexos (que estabelecem todos os pormenores). Alguns dos problemas detetados neste sistema (ver “É a primeira vez que dá problemas?”) estão relacionados com a falta de sinal em determinadas condições.

Atualmente, “o sistema não cobre 100% do território, muito menos todos os cenários indoor (no interior de edifícios)”, apurou o Observador junto de fonte que domina o funcionamento do sistema. A cobertura do SIRESP está desenhada para assegurar as comunicações “nas zonas do território onde é previsível que se registem mais catástrofes”, refere a mesma fonte.

Na entrevista que deu à RTP3, esta quarta-feira, a ministra da Administração Interna, Constança Urbano de Sousa, refere que, recentemente, foi revista a capacidade de operação deste sistema em determinados pontos do país, tendo-se optado por um reforço dessa capacidade face à falta de resposta detetada. Constança Urbano de Sousa não concretizou, contudo, em que casos concretos foram revistas as condições do contrato.

Esta terá sido a primeira vez que, estando o sistema em funcionamento, foram revistas as condições do serviço de comunicações, apurou o Observador junto de fonte conhecedora do sistema. Esse processo foi iniciado ainda durante o mandato de Pedro Passos Coelho, mas só quando o PS chegou ao Governo foi possível reunir todas as assinaturas necessárias para fechar a negociação.

“Ao longo do último ano, a rede foi reforçada e foram feitos imensos trabalhos, foi renovado o contrato do SIRESP com obrigações acrescidas não só de manutenção como também de reforço de rede precisamente para aliviar falhas que vão sendo detetadas nessa rede”, disse esta quarta-feira, a ministra da Administração Interna, numa entrevista à RTP3.

Pergunta 8 de 11

No site do SIRESP é possível consultar uma nota em que se refere que o sistema “cobre a totalidade do território continental”. Mas esse dado não é factual.

A rede de instalação das antenas do SIRESP e a própria força do sinal de que cada um destes equipamentos faz uso são questões técnicas definidas logo no contrato estabelecido entre o MAI e o consórcio — o corpo do contrato pode ser consultado online, mas não os anexos (que estabelecem todos os pormenores). Alguns dos problemas detetados neste sistema (ver “É a primeira vez que dá problemas?”) estão relacionados com a falta de sinal em determinadas condições.

Atualmente, “o sistema não cobre 100% do território, muito menos todos os cenários indoor (no interior de edifícios)”, apurou o Observador junto de fonte que domina o funcionamento do sistema. A cobertura do SIRESP está desenhada para assegurar as comunicações “nas zonas do território onde é previsível que se registem mais catástrofes”, refere a mesma fonte.

Na entrevista que deu à RTP3, esta quarta-feira, a ministra da Administração Interna, Constança Urbano de Sousa, refere que, recentemente, foi revista a capacidade de operação deste sistema em determinados pontos do país, tendo-se optado por um reforço dessa capacidade face à falta de resposta detetada. Constança Urbano de Sousa não concretizou, contudo, em que casos concretos foram revistas as condições do contrato.

Esta terá sido a primeira vez que, estando o sistema em funcionamento, foram revistas as condições do serviço de comunicações, apurou o Observador junto de fonte conhecedora do sistema. Esse processo foi iniciado ainda durante o mandato de Pedro Passos Coelho, mas só quando o PS chegou ao Governo foi possível reunir todas as assinaturas necessárias para fechar a negociação.

“Ao longo do último ano, a rede foi reforçada e foram feitos imensos trabalhos, foi renovado o contrato do SIRESP com obrigações acrescidas não só de manutenção como também de reforço de rede precisamente para aliviar falhas que vão sendo detetadas nessa rede”, disse esta quarta-feira, a ministra da Administração Interna, numa entrevista à RTP3.

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