Afinal, o empate foi mesmo o melhor rémedio (a crónica do Itália-Portugal)

18-11-2018
marcar artigo

A 17 de novembro de 1993, Carlos Queiroz, então selecionador nacional, falou para os microfones da RTP ainda no relvado de San Siro depois de Portugal ter perdido por 1-0 com a seleção italiana. O golo solitário de Dino Baggio aos 83 minutos, que até foi marcado em fora de jogo, bastou para derrotar uma Seleção Nacional que precisava de vencer Itália na última jornada do apuramento para garantir a presença no Mundial dos Estados Unidos, em 1994. Portugal falhou o apuramento e Carlos Queiroz disse na altura que era necessário “limpar toda a porcaria” que existia na Federação Portuguesa de Futebol.

Passaram precisamente 25 anos. Depois daquela noite de novembro em Milão, Portugal apurou-se para o Euro 96, falhou o Mundial 98 com um erro de arbitragem gritante do árbitro Marc Bartra num jogo decisivo com a Alemanha e, desde aí, não voltou a perder qualquer fase final de um Campeonato do Mundo ou da Europa, acabando por conquistar o primeiro título em 2016. A seleção italiana foi à final do Mundial 94 – onde perdeu com o Brasil nas grandes penalidades -, sagrou-se campeã do mundo em 2006 e deixou o mundo do futebol boquiaberto quando falhou o apuramento para o Mundial da Rússia. 25 anos depois, o panorama era à entrada do jogo desta noite bastante diferente daquele que se impunha em 1993. Agora, era a seleção campeã da Europa em título que visitava um dos colossos adormecidos do futebol internacional.

ITÁ-POR, faltam 0'

Último 11 português no Giuseppe Meazza

1993

Baía

JPinto

Couto

JCosta

Veloso

PSousa

Paneira

Rui Costa

Rui Barros

Futre

JVP pic.twitter.com/0l4fWAoENR — Rui Miguel Tovar (@ruimtovar) November 17, 2018

Portugal só precisava de conquistar um ponto para se apurar diretamente para a final four da Liga das Nações – Itália precisava de vencer para acalentar a esperança de ainda ficar no primeiro lugar do Grupo 3 da Liga A. Ainda assim, Fernando Santos garantiu na antevisão que o jogo era para ganhar e provou-o no onze inicial: Bernardo Silva, Bruma e André Silva formaram o bem oleado tridente ofensivo, apoiados na retaguarda pela segurança de William e Rúben Neves e o virtuosismo de Pizzi. Lá atrás, José Fonte ocupava o lugar do castigado Pepe ao lado de Rúben Neves e João Cancelo e Mário Rui eram os homens das laterais. Um onze sem grandes poupanças, a pensar num jogo para ganhar e não num jogo para empatar.

Ficha de jogo Itália-Portugal, 0-0 5.ª jornada da fase de grupos da Liga das Nações Estádio de San Siro, em Milão, Itália Árbitro: Danny Makkelie (Holanda) Itália: Donnarumma, Florenzi, Bonucci, Chiellini, Biraghi, Verratti (Pellegrini, 80′), Jorginho, Barella, Chiesa (Berardi, 87′), Immobile (Lasagna, 74′), Insigne Suplentes não utilizados: Sirigu, Cragno, De Sciglio, Gagliardini, Acerbi, Rugani, Politano, Palmieri, Grifo Selecionador: Roberto Mancini Portugal: Rui Patrício, João Cancelo, Rúben Dias, José Fonte, Mário Rui, Rúben Neves, William Carvalho, Pizzi (João Mário, 67′), Bernardo Silva, Bruma (Raphael Guerreiro, 84′), André Silva (Danilo, 89′) Suplentes não utilizados: Beto, Luís Neto, Renato Sanches, Éder, Rafa Silva, Bruno Fernandes, Gonçalo Guedes, Cédric Selecionador: Fernando Santos Ação disciplinar: cartão amarelo a Rúben Neves (31’), a Mário Rui (35’), Jorginho (54’), Chiesa (85′)

Do outro lado, Roberto Mancini colocou em campo alguns dos homens que decidiu poupar na visita à Luz, em setembro, quando um golo de André Silva foi o suficiente para vencer a squadra azzurra. A dupla Bonucci-Chiellini entrou em ação – na 100.ª internacionalização do segundo – Verratti, Jorginho e Barella assumiam um meio-campo de pendor claramente ofensivo e Chiesa e Insigne apoiavam o mais avançado Immobile.

Na hora do apito inicial, esta era a campeã da Europa em título a jogar com uma equipa que nem sequer foi ao último Campeonato do Mundo. Mas essa premissa ficou exatamente assim, como uma premissa, e não se materializou em quase nada. A Itália subjugou a seleção portuguesa nos primeiros 45 minutos, numa memória pouco agradável desses jogos da primeira metade dos anos 90 em que Portugal não conseguia ser uma equipa competitiva face aos gigantes europeus. A seleção orientada por Roberto Mancini canalizou grande parte do seu fluxo ofensivo pelo corredor esquerdo, com as subidas vertiginosas de Biraghi e uma exibição monstruosa de Verratti – que teve em João Cancelo um adversário esforçado, mas muitas vezes insuficiente. Do outro lado, Mário Rui passou a primeira parte indeciso entre fechar a porta a Chiesa ou a Barella, que alternavam entre a faixa encostada à linha e os terrenos interiores e fizeram a cabeça em água ao lateral do Nápoles. Jorginho, no centro do terreno, era o equilíbrio da balança que dava dois passos atrás sempre que necessário e assumia a primeira linha de pressão quando Portugal tentava, em vão, lançar-se para o ataque.

⚽ ???????? Portugal 0 – 0 Itália ???????? Verratti ao intervalo: 83 acções c/ bola

76 passes (89% certos)

2 passes p/ finalização (1 p/ ocasião flagrante)

5 recuperações de posse

2 desarmes

1 intercepção

7.0 GP Rating (melhor em campo)#ITAPOR #TudoPorPortugal #VivoAzzurro #NationsLeague pic.twitter.com/t7btgQJfsD — GoalPoint.pt ⚽ (@_Goalpoint) November 17, 2018

Ainda que só tenha conseguido materializar o total controlo do jogo em duas ocasiões de golo dignas desse nome – um grande remate de Insigne logo aos 5 minutos e um cabeceamento de Bonucci que passou muito perto do poste direito de Rui Patrício -, a seleção italiana dominou por completo um conjunto português muito recuado, com o bloco muito baixo e sem capacidade para furar o muro transalpino. Bruma, o único inconformado, ainda tentou acelerar o jogo em duas situações, mas nunca encontrava linhas de passe, já que André Silva e Bernardo Silva estavam perdidos no meio-campo defensivo. Sem conseguir construir, sem ideias e no total marasmo, a Seleção Nacional limitou-se a defender as investidas italianas e a controlar os estragos. Afinal, com o nulo que se registava ao intervalo, Portugal estava apurado para a final four da Liga das Nações.

No regresso para a segunda parte, adivinhavam-se as consequências de um sermão de Fernando Santos no balneário e, até, as entradas a título breve de Gonçalo Guedes, Bruno Fernandes, Rafa ou Renato Sanches, uma equipa com maior vontade . Mas as mudanças não foram imediatas: aos 49 minutos, Gianluigi Donnarumma continuava sem fazer qualquer defesa e Portugal continuava sem realizar qualquer remate enquadrado; ainda assim, o jogo estava mais solto e mais desafogado, fruto da desaceleração italiana, que não foi capaz de manter o ritmo e o ímpeto ofensivo dos primeiros 45 minutos.

O maior desgaste italiano levou Fernando Santos a optar por deixar de lado as opções mais óbvias que tinha sentadas no banco – Guedes, Bruno Fernandes ou Rafa – e a colocar um renascido João Mário, que regressou à seleção cinco meses depois. A entrada do jogador do Inter Milão, que está a atravessar uma fase de evidente melhoria depois de duas temporadas muito abaixo daquilo a que nos tinha habituado no Sporting, permitiu à equipa portuguesa tomar o controlo do jogo, domar pela primeira vez a seleção italiana e fazer o primeiro remate enquadrado da partida aos 76 minutos, por intermédio de William Carvalho. Sem se arriscar em grandes correrias e assente nas boas exibições de William, José Fonte e João Cancelo, Portugal aproveitou o embalo e a frescura de João Mário para segurar o empate até ao final da partida. A partir dos 80 minutos, a Seleção Nacional colocou as trancas na porta e chegou mesmo ao apito final sem referência ofensiva, com Bernardo Silva a servir enquanto falso 9, já que André Silva e Bruma já tinham saído e para os seus lugares tinham entrado Danilo e Raphael Guerreiro.

⏰ 76’ | ???????? Itália 0 – 0 Portugal ???????? O primeiro remate luso enquadrado apareceu agora, por William Carvalho

A Selecção já leva mais remates na 2ª parte que os italianos (5-3)#ITAPOR #TudoPorPortugal #VivoAzzurro #NationsLeague pic.twitter.com/MQt9Mw64jS — GoalPoint.pt ⚽ (@_Goalpoint) November 17, 2018

Sem ponta de brilhantismo e a deixar muito a desejar, Portugal empatou a zeros com a seleção italiana, saiu pela primeira vez de San Siro com pontos no bolso e garantiu o apuramento direto para a final four da Liga das Nações (assim como a sua co-organização, com jogos em Guimarães e no Porto). Fernando Santos disse na antevisão que o objetivo não era empatar: mas o empate foi mesmo o melhor que a Seleção Nacional podia trazer esta noite de Milão.

⚽ ???????? Itália 0 – 0 Portugal ???????? Nulo em Milão apura a Selecção para a fase final da Liga das Nações ????

Ratings em https://t.co/QZuwKyufuG#ITAPOR #TudoPorPortugal #VivoAzzurro #NationsLeague pic.twitter.com/SkhrFDufHA — GoalPoint.pt ⚽ (@_Goalpoint) November 17, 2018

Continuar a ler

A 17 de novembro de 1993, Carlos Queiroz, então selecionador nacional, falou para os microfones da RTP ainda no relvado de San Siro depois de Portugal ter perdido por 1-0 com a seleção italiana. O golo solitário de Dino Baggio aos 83 minutos, que até foi marcado em fora de jogo, bastou para derrotar uma Seleção Nacional que precisava de vencer Itália na última jornada do apuramento para garantir a presença no Mundial dos Estados Unidos, em 1994. Portugal falhou o apuramento e Carlos Queiroz disse na altura que era necessário “limpar toda a porcaria” que existia na Federação Portuguesa de Futebol.

Passaram precisamente 25 anos. Depois daquela noite de novembro em Milão, Portugal apurou-se para o Euro 96, falhou o Mundial 98 com um erro de arbitragem gritante do árbitro Marc Bartra num jogo decisivo com a Alemanha e, desde aí, não voltou a perder qualquer fase final de um Campeonato do Mundo ou da Europa, acabando por conquistar o primeiro título em 2016. A seleção italiana foi à final do Mundial 94 – onde perdeu com o Brasil nas grandes penalidades -, sagrou-se campeã do mundo em 2006 e deixou o mundo do futebol boquiaberto quando falhou o apuramento para o Mundial da Rússia. 25 anos depois, o panorama era à entrada do jogo desta noite bastante diferente daquele que se impunha em 1993. Agora, era a seleção campeã da Europa em título que visitava um dos colossos adormecidos do futebol internacional.

ITÁ-POR, faltam 0'

Último 11 português no Giuseppe Meazza

1993

Baía

JPinto

Couto

JCosta

Veloso

PSousa

Paneira

Rui Costa

Rui Barros

Futre

JVP pic.twitter.com/0l4fWAoENR — Rui Miguel Tovar (@ruimtovar) November 17, 2018

Portugal só precisava de conquistar um ponto para se apurar diretamente para a final four da Liga das Nações – Itália precisava de vencer para acalentar a esperança de ainda ficar no primeiro lugar do Grupo 3 da Liga A. Ainda assim, Fernando Santos garantiu na antevisão que o jogo era para ganhar e provou-o no onze inicial: Bernardo Silva, Bruma e André Silva formaram o bem oleado tridente ofensivo, apoiados na retaguarda pela segurança de William e Rúben Neves e o virtuosismo de Pizzi. Lá atrás, José Fonte ocupava o lugar do castigado Pepe ao lado de Rúben Neves e João Cancelo e Mário Rui eram os homens das laterais. Um onze sem grandes poupanças, a pensar num jogo para ganhar e não num jogo para empatar.

Ficha de jogo Itália-Portugal, 0-0 5.ª jornada da fase de grupos da Liga das Nações Estádio de San Siro, em Milão, Itália Árbitro: Danny Makkelie (Holanda) Itália: Donnarumma, Florenzi, Bonucci, Chiellini, Biraghi, Verratti (Pellegrini, 80′), Jorginho, Barella, Chiesa (Berardi, 87′), Immobile (Lasagna, 74′), Insigne Suplentes não utilizados: Sirigu, Cragno, De Sciglio, Gagliardini, Acerbi, Rugani, Politano, Palmieri, Grifo Selecionador: Roberto Mancini Portugal: Rui Patrício, João Cancelo, Rúben Dias, José Fonte, Mário Rui, Rúben Neves, William Carvalho, Pizzi (João Mário, 67′), Bernardo Silva, Bruma (Raphael Guerreiro, 84′), André Silva (Danilo, 89′) Suplentes não utilizados: Beto, Luís Neto, Renato Sanches, Éder, Rafa Silva, Bruno Fernandes, Gonçalo Guedes, Cédric Selecionador: Fernando Santos Ação disciplinar: cartão amarelo a Rúben Neves (31’), a Mário Rui (35’), Jorginho (54’), Chiesa (85′)

Do outro lado, Roberto Mancini colocou em campo alguns dos homens que decidiu poupar na visita à Luz, em setembro, quando um golo de André Silva foi o suficiente para vencer a squadra azzurra. A dupla Bonucci-Chiellini entrou em ação – na 100.ª internacionalização do segundo – Verratti, Jorginho e Barella assumiam um meio-campo de pendor claramente ofensivo e Chiesa e Insigne apoiavam o mais avançado Immobile.

Na hora do apito inicial, esta era a campeã da Europa em título a jogar com uma equipa que nem sequer foi ao último Campeonato do Mundo. Mas essa premissa ficou exatamente assim, como uma premissa, e não se materializou em quase nada. A Itália subjugou a seleção portuguesa nos primeiros 45 minutos, numa memória pouco agradável desses jogos da primeira metade dos anos 90 em que Portugal não conseguia ser uma equipa competitiva face aos gigantes europeus. A seleção orientada por Roberto Mancini canalizou grande parte do seu fluxo ofensivo pelo corredor esquerdo, com as subidas vertiginosas de Biraghi e uma exibição monstruosa de Verratti – que teve em João Cancelo um adversário esforçado, mas muitas vezes insuficiente. Do outro lado, Mário Rui passou a primeira parte indeciso entre fechar a porta a Chiesa ou a Barella, que alternavam entre a faixa encostada à linha e os terrenos interiores e fizeram a cabeça em água ao lateral do Nápoles. Jorginho, no centro do terreno, era o equilíbrio da balança que dava dois passos atrás sempre que necessário e assumia a primeira linha de pressão quando Portugal tentava, em vão, lançar-se para o ataque.

⚽ ???????? Portugal 0 – 0 Itália ???????? Verratti ao intervalo: 83 acções c/ bola

76 passes (89% certos)

2 passes p/ finalização (1 p/ ocasião flagrante)

5 recuperações de posse

2 desarmes

1 intercepção

7.0 GP Rating (melhor em campo)#ITAPOR #TudoPorPortugal #VivoAzzurro #NationsLeague pic.twitter.com/t7btgQJfsD — GoalPoint.pt ⚽ (@_Goalpoint) November 17, 2018

Ainda que só tenha conseguido materializar o total controlo do jogo em duas ocasiões de golo dignas desse nome – um grande remate de Insigne logo aos 5 minutos e um cabeceamento de Bonucci que passou muito perto do poste direito de Rui Patrício -, a seleção italiana dominou por completo um conjunto português muito recuado, com o bloco muito baixo e sem capacidade para furar o muro transalpino. Bruma, o único inconformado, ainda tentou acelerar o jogo em duas situações, mas nunca encontrava linhas de passe, já que André Silva e Bernardo Silva estavam perdidos no meio-campo defensivo. Sem conseguir construir, sem ideias e no total marasmo, a Seleção Nacional limitou-se a defender as investidas italianas e a controlar os estragos. Afinal, com o nulo que se registava ao intervalo, Portugal estava apurado para a final four da Liga das Nações.

No regresso para a segunda parte, adivinhavam-se as consequências de um sermão de Fernando Santos no balneário e, até, as entradas a título breve de Gonçalo Guedes, Bruno Fernandes, Rafa ou Renato Sanches, uma equipa com maior vontade . Mas as mudanças não foram imediatas: aos 49 minutos, Gianluigi Donnarumma continuava sem fazer qualquer defesa e Portugal continuava sem realizar qualquer remate enquadrado; ainda assim, o jogo estava mais solto e mais desafogado, fruto da desaceleração italiana, que não foi capaz de manter o ritmo e o ímpeto ofensivo dos primeiros 45 minutos.

O maior desgaste italiano levou Fernando Santos a optar por deixar de lado as opções mais óbvias que tinha sentadas no banco – Guedes, Bruno Fernandes ou Rafa – e a colocar um renascido João Mário, que regressou à seleção cinco meses depois. A entrada do jogador do Inter Milão, que está a atravessar uma fase de evidente melhoria depois de duas temporadas muito abaixo daquilo a que nos tinha habituado no Sporting, permitiu à equipa portuguesa tomar o controlo do jogo, domar pela primeira vez a seleção italiana e fazer o primeiro remate enquadrado da partida aos 76 minutos, por intermédio de William Carvalho. Sem se arriscar em grandes correrias e assente nas boas exibições de William, José Fonte e João Cancelo, Portugal aproveitou o embalo e a frescura de João Mário para segurar o empate até ao final da partida. A partir dos 80 minutos, a Seleção Nacional colocou as trancas na porta e chegou mesmo ao apito final sem referência ofensiva, com Bernardo Silva a servir enquanto falso 9, já que André Silva e Bruma já tinham saído e para os seus lugares tinham entrado Danilo e Raphael Guerreiro.

⏰ 76’ | ???????? Itália 0 – 0 Portugal ???????? O primeiro remate luso enquadrado apareceu agora, por William Carvalho

A Selecção já leva mais remates na 2ª parte que os italianos (5-3)#ITAPOR #TudoPorPortugal #VivoAzzurro #NationsLeague pic.twitter.com/MQt9Mw64jS — GoalPoint.pt ⚽ (@_Goalpoint) November 17, 2018

Sem ponta de brilhantismo e a deixar muito a desejar, Portugal empatou a zeros com a seleção italiana, saiu pela primeira vez de San Siro com pontos no bolso e garantiu o apuramento direto para a final four da Liga das Nações (assim como a sua co-organização, com jogos em Guimarães e no Porto). Fernando Santos disse na antevisão que o objetivo não era empatar: mas o empate foi mesmo o melhor que a Seleção Nacional podia trazer esta noite de Milão.

⚽ ???????? Itália 0 – 0 Portugal ???????? Nulo em Milão apura a Selecção para a fase final da Liga das Nações ????

Ratings em https://t.co/QZuwKyufuG#ITAPOR #TudoPorPortugal #VivoAzzurro #NationsLeague pic.twitter.com/SkhrFDufHA — GoalPoint.pt ⚽ (@_Goalpoint) November 17, 2018

Continuar a ler

marcar artigo