PAN compensa pegada ecológica da campanha com 500 sacos de lixo e 5 mil beatas recolhidas

25-05-2019
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Para conseguir "sentar o planeta em Bruxelas", o PAN percorreu milhares de quilómetros entre 30 concelhos diferentes do continente, além dos Açores e da Madeira. Para compensar essa pegada ecológica, o partido organizou uma ação de limpeza na qual recolheu 500 sacos de lixo e cerca de 5 mil beatas. A iniciativa decorreu em parques florestais, praias e zonas urbanas, contando com a participação de quase 600 voluntários.

“Em Portugal, cada cidadão produz quase 500 quilos de lixo por ano, mas a dimensão do problema aumenta substancialmente quando se fala da gestão dos espaços públicos, principalmente durante as campanhas eleitorais, com a quantidade de materiais impressos e distribuídos na rua”, aponta o partido. Por isso, também optaram por folhetos e panfletos em papel reciclado e com tintas ecológicas. E em vez de esferográficas, ofereceram lápis pequenos, além de sacos de pano.

“Desde o início que temos uma forte convicção de que conseguiremos entrar no Parlamento Europeu e sentar o planeta em Bruxelas”, afirmou esta sexta-feira o cabeça de lista do PAN para as Europeias.

Assumindo que as alterações climáticas “representam o maior desafio sociopolítico, socioecológico e sociotecnológico do século”, o PAN quer fazer chegar à Europa a mensagem de que é necessário decretar um “estado de emergência climático”, dando resposta ao que os estudantes voltaram a reivindicar esta sexta-feira, na segunda greve climática estudantil a nível mundial.

O objetivo, segundo Francisco Guerreiro, é o de fazer acompanhar esse “estado de emergência” por “empregos 100% verdes, com qualidade e de longo prazo, com uma transição para uma economia descarbonizada e com produção, distribuição e consumo de energia 100% limpas e renováveis”.

É essa a mensagem que deixam aos jovens e por isso também acompanharam os cerca de 5 mil estudantes de várias idades que percorreram o trajeto entre o Marquês de Pombal e a Assembleia da República, na segunda greve climática. E, da mesma forma que esta greve que começou com uma jovem sueca passa de boca em boca através das redes sociais, é também nas comunicações digitais que o PAN é mais forte.

No total, o partido apresentou um orçamento de campanha de 78 mil euros. Segundo dados da Entidade das Contas e Financiamentos Políticos (ECFP), esse valor é 16 vezes inferior ao orçamento da campanha socialista e dez vezes mais baixo que a do PCP e PSD. Com orçamentos inferiores ao do PAN só partidos como a Iniciativa Liberal, o LIVRE ou o Nós, Cidadãos!.

Resta agora o suspense até domingo para saber se o que fizeram foi suficiente para levar o PAN para Bruxelas, quatro depois depois de terem conseguido eleger André Silva para a Assembleia da República.

Para conseguir "sentar o planeta em Bruxelas", o PAN percorreu milhares de quilómetros entre 30 concelhos diferentes do continente, além dos Açores e da Madeira. Para compensar essa pegada ecológica, o partido organizou uma ação de limpeza na qual recolheu 500 sacos de lixo e cerca de 5 mil beatas. A iniciativa decorreu em parques florestais, praias e zonas urbanas, contando com a participação de quase 600 voluntários.

“Em Portugal, cada cidadão produz quase 500 quilos de lixo por ano, mas a dimensão do problema aumenta substancialmente quando se fala da gestão dos espaços públicos, principalmente durante as campanhas eleitorais, com a quantidade de materiais impressos e distribuídos na rua”, aponta o partido. Por isso, também optaram por folhetos e panfletos em papel reciclado e com tintas ecológicas. E em vez de esferográficas, ofereceram lápis pequenos, além de sacos de pano.

“Desde o início que temos uma forte convicção de que conseguiremos entrar no Parlamento Europeu e sentar o planeta em Bruxelas”, afirmou esta sexta-feira o cabeça de lista do PAN para as Europeias.

Assumindo que as alterações climáticas “representam o maior desafio sociopolítico, socioecológico e sociotecnológico do século”, o PAN quer fazer chegar à Europa a mensagem de que é necessário decretar um “estado de emergência climático”, dando resposta ao que os estudantes voltaram a reivindicar esta sexta-feira, na segunda greve climática estudantil a nível mundial.

O objetivo, segundo Francisco Guerreiro, é o de fazer acompanhar esse “estado de emergência” por “empregos 100% verdes, com qualidade e de longo prazo, com uma transição para uma economia descarbonizada e com produção, distribuição e consumo de energia 100% limpas e renováveis”.

É essa a mensagem que deixam aos jovens e por isso também acompanharam os cerca de 5 mil estudantes de várias idades que percorreram o trajeto entre o Marquês de Pombal e a Assembleia da República, na segunda greve climática. E, da mesma forma que esta greve que começou com uma jovem sueca passa de boca em boca através das redes sociais, é também nas comunicações digitais que o PAN é mais forte.

No total, o partido apresentou um orçamento de campanha de 78 mil euros. Segundo dados da Entidade das Contas e Financiamentos Políticos (ECFP), esse valor é 16 vezes inferior ao orçamento da campanha socialista e dez vezes mais baixo que a do PCP e PSD. Com orçamentos inferiores ao do PAN só partidos como a Iniciativa Liberal, o LIVRE ou o Nós, Cidadãos!.

Resta agora o suspense até domingo para saber se o que fizeram foi suficiente para levar o PAN para Bruxelas, quatro depois depois de terem conseguido eleger André Silva para a Assembleia da República.

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