Portugal vai a votos com a escolha mais variada de partidos de sempre

07-10-2019
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Desde as oito da manhã deste domingo estão abertas em todo o país as urnas, mantendo-se assim até às sete da tarde, para que todos os eleitores portugueses que não optaram pelo voto antecipado possam escolher o partido que querem ver eleger os 230 deputados da próxima Assembleia da República. Ultrapassada a novidade das anteriores legislativas, realizadas em 2015, em que a coligação Portugal à Frente foi a mais votada mas não teve condições para exercer o poder, volta a estar em causa qual será a solução governativa que encontrará apoio parlamentar para governar.

Entre as 21 listas que se apresentam aos eleitores (20 partidos e uma coligação) neste ato eleitoral, no que é o maior número de concorrentes de sempre, o PS volta a contar com o primeiro-ministro, António Costa, como cabeça de lista pelo círculo de Lisboa, tendo o objetivo de aumentar o grupo parlamentar socialista, que terminou a legislatura com 85 deputados, após Paulo Trigo Pereira ter passado a não inscrito. E terá como principal adversário, o PSD, liderado por Rui Rio, que contou na última legislatura com 89 deputados (na maioria eleitos em listas conjuntas com o CDS-PP, embora tivesse listas próprias nos círculos dos Açores e da Madeira).

A procurar aumentar a representação parlamentar está o Bloco de Esquerda, dirigido por Catarina Martins (cabeça de lista pelo Porto), que na última legislatura conquistou 19 mandatos. Já o CDS-PP, agora presidido por Assunção Cristas (número 1 da lista de Lisboa), procura manter os 18 deputados, enquanto a CDU, que junta o PCP, liderado por Jerónimo de Sousa (cabeça de lista por Lisboa), e o PEV, parte da fasquia dos 17 deputados, sendo 15 comunistas e dois verdes. Manter a representação parlamentar, por seu lado, é o objetivo mínimo do PAN, que nas anteriores legislativas, só elegeu o cabeça de lista por Lisboa, André Silva.

Entre os 15 partidos que não têm representação parlamentar destacam-se vários que nunca antes se apresentaram a eleições legislativas: o Aliança, de Pedro Santana Lopes; o Chega, de André Ventura; o Iniciativa Liberal, de Carlos Guimarães Pinto; e o RIR – Reagir, Incluir e Reciclar, de Vitorino Silva. Mas também 11 que voltam a tentar eleger deputados: o Livre, o PCTP-MRPP, o MAS, o PURP, o PTP, o JPP, o PDR, o Nós, Cidadãos!, o MPT, o PPM e o PNR.

Grandes círculos aumentam

Cada voto servirá para tentar eleger deputados no círculo em que o eleitor vota, sendo a distribuição de mandatos efetuada mediante o método de Hondt, que potencia a representação dos partidos mais votados, ainda que mantenha níveis de proporcionalidade muito superiores aos de outros sistemas eleitorais. A grande novidade em relação às legislativas de 2015 é que os dois principais círculos portugueses ganham agora mais um mandato cada um: Lisboa vai eleger 48 deputados e o Porto 40, sendo aqui que os candidatos dos partidos ainda sem representação concentram as esperanças de entrar na Assembleia da República.

Seguem-se os círculos de Braga (19 deputados), Setúbal (18 deputados) e Aveiro (16 deputados), nos quais é habitual que cinco partidos obtenham representação parlamentar. E, por ordem decrescente de número de mandatos, Leiria (10), Coimbra (9), Faro (9), Viseu (8, menos um do que em 2015), Madeira (6), Viana do Castelo (6), Açores (5), Vila Real (5), Castelo Branco (4), Beja (3), Bragança (3), Évora (3), Guarda (3, menos um do que em 2015) e Portalegre (2).

Outros quatro deputados são eleitos pelos emigrantes, estando divididos pelos círculos de Europa e de Fora da Europa.

Desde as oito da manhã deste domingo estão abertas em todo o país as urnas, mantendo-se assim até às sete da tarde, para que todos os eleitores portugueses que não optaram pelo voto antecipado possam escolher o partido que querem ver eleger os 230 deputados da próxima Assembleia da República. Ultrapassada a novidade das anteriores legislativas, realizadas em 2015, em que a coligação Portugal à Frente foi a mais votada mas não teve condições para exercer o poder, volta a estar em causa qual será a solução governativa que encontrará apoio parlamentar para governar.

Entre as 21 listas que se apresentam aos eleitores (20 partidos e uma coligação) neste ato eleitoral, no que é o maior número de concorrentes de sempre, o PS volta a contar com o primeiro-ministro, António Costa, como cabeça de lista pelo círculo de Lisboa, tendo o objetivo de aumentar o grupo parlamentar socialista, que terminou a legislatura com 85 deputados, após Paulo Trigo Pereira ter passado a não inscrito. E terá como principal adversário, o PSD, liderado por Rui Rio, que contou na última legislatura com 89 deputados (na maioria eleitos em listas conjuntas com o CDS-PP, embora tivesse listas próprias nos círculos dos Açores e da Madeira).

A procurar aumentar a representação parlamentar está o Bloco de Esquerda, dirigido por Catarina Martins (cabeça de lista pelo Porto), que na última legislatura conquistou 19 mandatos. Já o CDS-PP, agora presidido por Assunção Cristas (número 1 da lista de Lisboa), procura manter os 18 deputados, enquanto a CDU, que junta o PCP, liderado por Jerónimo de Sousa (cabeça de lista por Lisboa), e o PEV, parte da fasquia dos 17 deputados, sendo 15 comunistas e dois verdes. Manter a representação parlamentar, por seu lado, é o objetivo mínimo do PAN, que nas anteriores legislativas, só elegeu o cabeça de lista por Lisboa, André Silva.

Entre os 15 partidos que não têm representação parlamentar destacam-se vários que nunca antes se apresentaram a eleições legislativas: o Aliança, de Pedro Santana Lopes; o Chega, de André Ventura; o Iniciativa Liberal, de Carlos Guimarães Pinto; e o RIR – Reagir, Incluir e Reciclar, de Vitorino Silva. Mas também 11 que voltam a tentar eleger deputados: o Livre, o PCTP-MRPP, o MAS, o PURP, o PTP, o JPP, o PDR, o Nós, Cidadãos!, o MPT, o PPM e o PNR.

Grandes círculos aumentam

Cada voto servirá para tentar eleger deputados no círculo em que o eleitor vota, sendo a distribuição de mandatos efetuada mediante o método de Hondt, que potencia a representação dos partidos mais votados, ainda que mantenha níveis de proporcionalidade muito superiores aos de outros sistemas eleitorais. A grande novidade em relação às legislativas de 2015 é que os dois principais círculos portugueses ganham agora mais um mandato cada um: Lisboa vai eleger 48 deputados e o Porto 40, sendo aqui que os candidatos dos partidos ainda sem representação concentram as esperanças de entrar na Assembleia da República.

Seguem-se os círculos de Braga (19 deputados), Setúbal (18 deputados) e Aveiro (16 deputados), nos quais é habitual que cinco partidos obtenham representação parlamentar. E, por ordem decrescente de número de mandatos, Leiria (10), Coimbra (9), Faro (9), Viseu (8, menos um do que em 2015), Madeira (6), Viana do Castelo (6), Açores (5), Vila Real (5), Castelo Branco (4), Beja (3), Bragança (3), Évora (3), Guarda (3, menos um do que em 2015) e Portalegre (2).

Outros quatro deputados são eleitos pelos emigrantes, estando divididos pelos círculos de Europa e de Fora da Europa.

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