Costa Silva defende alta velocidade Lisboa-Porto de "uma só vez"

15-09-2020
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António Costa Silva defende que o projeto de alta velocidade Lisboa-Porto deve ser feito de “uma só vez”, ao contrário da proposta inicial inscrita na “Visão Estratégica, na qual propunha a construção do eixo em duas fases.

“No caso das infraestruturas físicas, há um consenso muito alargado sobre a necessidade de o país fazer as infraestruturas de que necessita, nomeadamente a rede elétrica ferroviária nacional, a aposta na linha de alta velocidade Lisboa-Porto”, disse o gestor na apresentação dos contributos do debate público à “Visão Estratégica para o Plano de Recuperação Económica de Portugal 2020/2030”, esta terça-feira, na Gulbenkian, em Lisboa.

Perante uma plateia que contou com a presença do primeiro-ministro, António Costa; do presidente da Assembleia da República, Eduardo Ferro Rodrigues; do ministro da Economia, Pedro Siza Vieira; do ministro do Planeamento, Nelson de Souza, mas também de representantes de várias instituições, como o presidente do BCP, Miguel Maya, ou de partidos políticos, como André Silva (PAN) ou João Cotrim Figueiredo (Iniciativa Liberal), assim como António Saraiva (CIP) ou Carlos Moedas, entre outros, o gestor fez um balanço positivo dos mais de mil contributos que chegaram após a consulta pública.

Entre estes, “no caso das infraestruturas físicas, há um consenso muito alargado sobre a necessidade de o país fazer as infraestruturas de que necessita, nomeadamente a rede elétrica ferroviária nacional, a aposta na linha de alta velocidade Lisboa-Porto”, disse, adiantando “a necessidade de se fazer uma análise custo-benefício” da implementação de alta velocidade entre Lisboa e Porto “de uma vez só”, ao contrário do que propunha inicialmente, de forma a garantir “mais rentabilidade”.

“A ligação ferroviária entre capitais de distrito e articulação do desenho da rede nacional com o planeamento do território, visando essencialmente a melhoria da mobilidade entre as diferentes regiões do país, garantindo uma adequada cobertura territorial, a criação de interfaces entre a ferrovia e s transportes públicos rodoviários, a promoção do comboio como principal meio de transporte nacional e uma maior aposta no transporte ferroviário de passageiros, com a implementação da alta velocidade entre Lisboa e Porto e aposta na melhoria das ligações ferroviárias nas duas áreas metropolitanas”, refere a análise dos contributos da consulta, que sustentaram a apresentação.

O gestor detalha ainda que os contributos referiram ainda que “a colectividade ibérica por ferrovia, considerada uma aposta fundamental para aumentar a competitividade do país, conectando os portos e zonas industriais portugueses com Espanha para incrementar as exportações, reavivando a rede ferroviária existente e construído as ligações Lisboa-Madrid e Porto-Galiza”.

“A adoção da bitola europeia é proposta, sendo apresentado o argumento de que, caso contrário, o país será “uma ilha ferroviária na Europa”, comprometendo a capacidade exportadora e dificultando a substituição do transporte rodoviário de mercadorias, maioritário no país, que deve perder peso devido ao objetivo de descarbonizarão, pela ferrovia. A argumentação reforça a necessidade de adoção da bitola europeia nas ligações internacionais, tornando-as mais competitivas e interoperativas”, refere ainda no sumário das propostas apresentadas sobre a rede de infra-estruturas.

No entanto, o gestor salientou que esta implicaria “um investimento que, pela sua dimensão é difícil de quantificar e poderá tornar redundante o atual material circulante”.

“A proposta de trocar a bitola apenas para as linhas internacionais implicaria a criação de uma descontinuidade, o que se pretende evitar”, sustenta, vincando que “todos os novos investimentos, em curso e em projecto, permitem, no futuro, a sua adaptação à bitola europeia”.

António Costa Silva defende que o projeto de alta velocidade Lisboa-Porto deve ser feito de “uma só vez”, ao contrário da proposta inicial inscrita na “Visão Estratégica, na qual propunha a construção do eixo em duas fases.

“No caso das infraestruturas físicas, há um consenso muito alargado sobre a necessidade de o país fazer as infraestruturas de que necessita, nomeadamente a rede elétrica ferroviária nacional, a aposta na linha de alta velocidade Lisboa-Porto”, disse o gestor na apresentação dos contributos do debate público à “Visão Estratégica para o Plano de Recuperação Económica de Portugal 2020/2030”, esta terça-feira, na Gulbenkian, em Lisboa.

Perante uma plateia que contou com a presença do primeiro-ministro, António Costa; do presidente da Assembleia da República, Eduardo Ferro Rodrigues; do ministro da Economia, Pedro Siza Vieira; do ministro do Planeamento, Nelson de Souza, mas também de representantes de várias instituições, como o presidente do BCP, Miguel Maya, ou de partidos políticos, como André Silva (PAN) ou João Cotrim Figueiredo (Iniciativa Liberal), assim como António Saraiva (CIP) ou Carlos Moedas, entre outros, o gestor fez um balanço positivo dos mais de mil contributos que chegaram após a consulta pública.

Entre estes, “no caso das infraestruturas físicas, há um consenso muito alargado sobre a necessidade de o país fazer as infraestruturas de que necessita, nomeadamente a rede elétrica ferroviária nacional, a aposta na linha de alta velocidade Lisboa-Porto”, disse, adiantando “a necessidade de se fazer uma análise custo-benefício” da implementação de alta velocidade entre Lisboa e Porto “de uma vez só”, ao contrário do que propunha inicialmente, de forma a garantir “mais rentabilidade”.

“A ligação ferroviária entre capitais de distrito e articulação do desenho da rede nacional com o planeamento do território, visando essencialmente a melhoria da mobilidade entre as diferentes regiões do país, garantindo uma adequada cobertura territorial, a criação de interfaces entre a ferrovia e s transportes públicos rodoviários, a promoção do comboio como principal meio de transporte nacional e uma maior aposta no transporte ferroviário de passageiros, com a implementação da alta velocidade entre Lisboa e Porto e aposta na melhoria das ligações ferroviárias nas duas áreas metropolitanas”, refere a análise dos contributos da consulta, que sustentaram a apresentação.

O gestor detalha ainda que os contributos referiram ainda que “a colectividade ibérica por ferrovia, considerada uma aposta fundamental para aumentar a competitividade do país, conectando os portos e zonas industriais portugueses com Espanha para incrementar as exportações, reavivando a rede ferroviária existente e construído as ligações Lisboa-Madrid e Porto-Galiza”.

“A adoção da bitola europeia é proposta, sendo apresentado o argumento de que, caso contrário, o país será “uma ilha ferroviária na Europa”, comprometendo a capacidade exportadora e dificultando a substituição do transporte rodoviário de mercadorias, maioritário no país, que deve perder peso devido ao objetivo de descarbonizarão, pela ferrovia. A argumentação reforça a necessidade de adoção da bitola europeia nas ligações internacionais, tornando-as mais competitivas e interoperativas”, refere ainda no sumário das propostas apresentadas sobre a rede de infra-estruturas.

No entanto, o gestor salientou que esta implicaria “um investimento que, pela sua dimensão é difícil de quantificar e poderá tornar redundante o atual material circulante”.

“A proposta de trocar a bitola apenas para as linhas internacionais implicaria a criação de uma descontinuidade, o que se pretende evitar”, sustenta, vincando que “todos os novos investimentos, em curso e em projecto, permitem, no futuro, a sua adaptação à bitola europeia”.

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