Basculação: Grupo fraco

10-04-2019
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Este foi o momento que definiu o jogo. Felipe tenta estorvar o adversário em vez de atacar a bola. Mas, por muito que eu não goste de Felipe e ache esta sua indiscutível titularidade, extremamente discutível, este lance é apenas um símbolo das dificuldades que tivemos em chegar primeiro, em discutir lances que exigiam ímpeto e força e um dos muito momentos em que o jogo directo do adversário nos causou problemas. E causou problemas a Casillas, a Danilo,  a Marcano, a Felipe, aos laterais, a Oliver... Ok. Causou problemas a todos. Independentemente da táctica e dos intérpretes, de facto, custa perder quando o adversário quer mais que nós. Quando quer chegar primeiro, quando consegue impor o seu jogo, nem que seja à força. 

Mas os problemas não se esgotam na vontade. Apresentámos um futebol semelhante ao do adversário, ou seja directo, mas nisso eles são bem melhores! Ter bola, jogar com a mobilidade dos médios, com o talento em jogos interiores, isso não fizemos. Jogámos o jogo deles e, obviamente, perdemos. Se tentássemos jogar o nosso... Isto partindo do principio que sabemos o que é o nosso futebol, mas não vos massacro mais com a ideia de jogo ou a ausência dela.

A primeira parte ficou-se por uma mediocridade geral. Na segunda parte, fomos subindo no jogo. Mas não nos podemos deixar enganar. Não jogamos o suficiente para nos queixarmos de azar, do poste ou do árbitro. A nossa supremacia na segunda parte pareceu mais inexperiência do adversário, do que mérito do nosso atrapalhado futebol directo para um desnorteado André Silva. 

Individualmente, nota zero para Nuno. Adrian é inexplicável! Brahimi na bancada, também. Mas Adrian é especialmente grave, porque não passava pela cabeça de ninguém que fosse um jogador que pudesse reagir, perante adversários que lhe 'mostram os dentes'. É um jogador afundado nos seus medos e que, pelo seu empresário, pelo que sabemos do negócio da sua compra, deveria haver algum decoro na gestão das suas inesperadas titularidades em jogos importantes. Mas Adrian não foi o único que esteve mal. Apenas vi coisas positivas em Danilo e Otávio. Tudo o resto foi fraco, com especial destaque para Oliver e André Silva, jogadores de quem espero sempre mais.

Hoje ganhámos a urgência de ganhar nos próximos três jogos. O que nos vale é que nos saiu um grupo fraco...  

Este foi o momento que definiu o jogo. Felipe tenta estorvar o adversário em vez de atacar a bola. Mas, por muito que eu não goste de Felipe e ache esta sua indiscutível titularidade, extremamente discutível, este lance é apenas um símbolo das dificuldades que tivemos em chegar primeiro, em discutir lances que exigiam ímpeto e força e um dos muito momentos em que o jogo directo do adversário nos causou problemas. E causou problemas a Casillas, a Danilo,  a Marcano, a Felipe, aos laterais, a Oliver... Ok. Causou problemas a todos. Independentemente da táctica e dos intérpretes, de facto, custa perder quando o adversário quer mais que nós. Quando quer chegar primeiro, quando consegue impor o seu jogo, nem que seja à força. 

Mas os problemas não se esgotam na vontade. Apresentámos um futebol semelhante ao do adversário, ou seja directo, mas nisso eles são bem melhores! Ter bola, jogar com a mobilidade dos médios, com o talento em jogos interiores, isso não fizemos. Jogámos o jogo deles e, obviamente, perdemos. Se tentássemos jogar o nosso... Isto partindo do principio que sabemos o que é o nosso futebol, mas não vos massacro mais com a ideia de jogo ou a ausência dela.

A primeira parte ficou-se por uma mediocridade geral. Na segunda parte, fomos subindo no jogo. Mas não nos podemos deixar enganar. Não jogamos o suficiente para nos queixarmos de azar, do poste ou do árbitro. A nossa supremacia na segunda parte pareceu mais inexperiência do adversário, do que mérito do nosso atrapalhado futebol directo para um desnorteado André Silva. 

Individualmente, nota zero para Nuno. Adrian é inexplicável! Brahimi na bancada, também. Mas Adrian é especialmente grave, porque não passava pela cabeça de ninguém que fosse um jogador que pudesse reagir, perante adversários que lhe 'mostram os dentes'. É um jogador afundado nos seus medos e que, pelo seu empresário, pelo que sabemos do negócio da sua compra, deveria haver algum decoro na gestão das suas inesperadas titularidades em jogos importantes. Mas Adrian não foi o único que esteve mal. Apenas vi coisas positivas em Danilo e Otávio. Tudo o resto foi fraco, com especial destaque para Oliver e André Silva, jogadores de quem espero sempre mais.

Hoje ganhámos a urgência de ganhar nos próximos três jogos. O que nos vale é que nos saiu um grupo fraco...  

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