Cavaco Silva indigita Passos Coelho como primeiro-ministro

23-09-2020
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O Presidente da República indigitou Pedro Passos Coelho como primeiro-ministro. O presidente do PSD volta a ser convidado por Cavaco Silva para formar governo mas, desta vez, numa situação política atípica: a coligação Portugal à Frente venceu as eleições sem maioria absoluta e está já anunciada uma moção de rejeição que poderá ser aprovada no Parlamento.

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A síntese da noite:

Cavaco indigita Passos a apontar baterias à esquerda https://t.co/zp5XhARLGR — RTPNoticias (@RTPNoticias) October 22, 2015

Verdes "lamentam profundamente" a indigitação de Passos Coelho https://t.co/SK2yKwEQWX via @sharethis — RTPNoticias (@RTPNoticias) October 22, 2015

Presidente da República indigita Passos Coelho - comunicação na íntegra https://t.co/nBOS1H5SFD via @sharethis — RTPNoticias (@RTPNoticias) October 22, 2015

Comentário no Telejornal Posted by RTP Notícias on Quinta-feira, 22 de Outubro de 2015

PSD vê na comunicação de Cavaco "respeito pelo resultado" das legislativas https://t.co/5xOfaPUims via @sharethis — RTPNoticias (@RTPNoticias) October 22, 2015

Novo governo de Passos e Portas "vai cair na Assembleia da República" https://t.co/4K2HfhQW86 via @sharethis — RTPNoticias (@RTPNoticias) October 22, 2015

Cavaco indigita Passos como primeiro-ministro https://t.co/1MQ0FWjSh7 — RTPNoticias (@RTPNoticias) October 22, 2015

A decisão de Cavaco Silva em debate no programa "As Palavras e os Atos". Carlos Daniel modera um debate com Hugo Soares (PSD), Mesquita Nunes (CDS-PP), João Galamba (PS), João Oliveira (PCP) e Mariana Mortágua (BE).Um debate para ver na RTP1 e no site da RTP.Na Assembleia da República, Heloísa Apolónia criticou o que considerou ser a "postura de amparo completo ao PSD e ao CDS" demonstrada pelo Presidente da República."O senhor Presidente da República fez aquilo que fizeram todos os presidentes nos últimos 40 anos", sublinhou Nuno Melo, depois de o país ficar a saber que recaiu sobre Pedro Passos Coelho a escolha de Cavaco Silva para a indigitação de um primeiro-ministro.Numa primeira reação à indigitação de Passos Coelho, o Bloco de Esquerda começou por dizer que a decisão do Presidente estava revestida de legitimidade constitucional.Apesar de legítima, Pedro Filipe Soares criticou a "costela de direita" de Cavaco Silva e comparou o Presidente a um "comentador de direita".No Telejornal, o diretor do Diário de Notícias, André Macedo, fez a primeira leitura da comunicação de Cavaco Silva ao país.O PCP considera que a decisão de Cavaco Silva é “inaceitável” e que mostra um “absoluto desprezo pela vontade dos portugueses”. João Oliveira acusa o Presidente de se “por ao serviço” da coligação Portugal à Frente.“É uma decisão que traduz uma postura de confronto e desrespeito pela Constituição”, acusa o deputado do PCP. Os comunistas defendem que Cavaco Silva é “inteiramente responsável” pela instabilidade que se poderá seguir à tomada de posse de Passos Coelho.João Oliveira reafirmou que o PCP apresentará uma moção de rejeição do programa de Governo “para que este Governo possa ser interrompido na sua ação destruidora do país”.Marco António Costa comenta a decisão de Cavaco Silva. O social-democrata considera que a decisão de Cavaco mostra “respeito” pelo resultado das eleições e que vai ao encontro da regra e prática constitucional que tem sido seguida em Portugal.O PSD culpa o Partido Socialista pela coligação não poder propor uma solução de maior estabilidade. O PSD critica o PS “que não quis de forma manifesta dar qualquer oportunidade a que se criassem condições de um entendimento com a coligação”.Marco António Costa diz que o partido está certo que “no âmbito da responsabilidade parlamentar” seja possível encontrar a estabilidade que não foi encontrada nas negociações.“Abre-se um tempo de respeito pelo resultado eleitoral”, defendeu Marco António Costa.João Soares reagiu pelos socialistas. O deputado diz que “estranha” e “lamenta” a decisão de Cavaco Silva. Soares diz que a decisão de Cavaco faz “o país perder tempo”, uma vez que “aquele que foi nomeado futuro primeiro-ministro vai cair nesta Assembleia da República”.“Vai ser preciso chamar alguém que esteja em condições de assegurar um governo estável e duradouro em termos de apoio parlamentar”Na declaração ao país, Cavaco Silva lamentou que PSD e PS não tenham conseguido chegar a acordo, uma vez que “os programas desses partidos não se mostram incompatíveis, sendo, pelo contrário, praticamente convergentes quanto aos objetivos estratégicos de Portugal”.Cavaco Silva conclui a declaração dizendo que assume as suas responsabilidades e que compete agora aos deputados assumir as suas.Cavaco defende que são muito mais graves as consequências da alternativa proposta pelos partidos de esquerda do que a menor estabilidade governativa que o governo da coligação possa oferecer.Cavaco Silva promete “tudo fazer” para impedir que sejam transmitidos sinais errados aos investidores e os mercados e defende que Portugal não tem futuro fora da Comissão Europeia.“A confiança e a credibilidade do país são essenciais para que haja crescimento e criação de emprego”, afirma.20h08:20h06: O Presidente da República relembra que defendeu a 6 de outubro que Portugal necessita de uma solução governativa que assegure “estabilidade governativa” e o respeito dos compromissos internacionais de Portugal.Cavaco Silva anuncia esta noite a sua decisão.O Presidente da República deverá indigitar o próximo primeiro-ministro. Uma nomeação que ocorre num momento político conturbado em quer o PSD quer o PS reclamam luz verde da Presidência para formar Governo.A comunicação ao país de Cavaco Silva realiza-se depois de o Presidente da República ter recebido todos os partidos com assento parlamentar. Em Belém, PSD e CDS-PP reclamaram o direito à formação do executivo, enquanto força política mais votada nas eleições de 4 de outubro.Os dois partidos desejam que Pedro Passos Coelho seja indigitado primeiro-ministro. No entanto, o PCP já anunciou que apresentará uma moção de rejeição caso o Presidente do PSD volte a ser indigitado. Uma proposta que poderia ser aprovada pelas bancadas do PS, BE, PCP e PEV, o que faria cair o Governo poucos dias após a tomada de posse.Por sua vez, o Partido Socialista constata a existência de uma maioria de deputados de esquerda no Parlamento, defendendo que lhe cabe encabeçar um executivo. Um Governo, a ser encabeçado por António Costa, que teria o apoio parlamentar das bancadas do PS, BE, PCP e PEV.O partido Pessoas – Animais – Natureza, pela primeira vez com representação parlamentar, não assume posição quanto a quem deve ser primeiro-ministro. André Silva disse aos jornalistas que não tem informação completa para decidir e que cabe a Cavaco Silva tomar uma decisão que dê garantias de estabilidade governativa.Acompanhamos em direto a comunicação de Cavaco Silva e as reações ao anúncio do Presidente da República.

O Presidente da República indigitou Pedro Passos Coelho como primeiro-ministro. O presidente do PSD volta a ser convidado por Cavaco Silva para formar governo mas, desta vez, numa situação política atípica: a coligação Portugal à Frente venceu as eleições sem maioria absoluta e está já anunciada uma moção de rejeição que poderá ser aprovada no Parlamento.

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A decisão de Cavaco Silva em debate no programa "As Palavras e os Atos". Carlos Daniel modera um debate com Hugo Soares (PSD), Mesquita Nunes (CDS-PP), João Galamba (PS), João Oliveira (PCP) e Mariana Mortágua (BE).Um debate para ver na RTP1 e no site da RTP.Na Assembleia da República, Heloísa Apolónia criticou o que considerou ser a "postura de amparo completo ao PSD e ao CDS" demonstrada pelo Presidente da República."O senhor Presidente da República fez aquilo que fizeram todos os presidentes nos últimos 40 anos", sublinhou Nuno Melo, depois de o país ficar a saber que recaiu sobre Pedro Passos Coelho a escolha de Cavaco Silva para a indigitação de um primeiro-ministro.Numa primeira reação à indigitação de Passos Coelho, o Bloco de Esquerda começou por dizer que a decisão do Presidente estava revestida de legitimidade constitucional.Apesar de legítima, Pedro Filipe Soares criticou a "costela de direita" de Cavaco Silva e comparou o Presidente a um "comentador de direita".No Telejornal, o diretor do Diário de Notícias, André Macedo, fez a primeira leitura da comunicação de Cavaco Silva ao país.O PCP considera que a decisão de Cavaco Silva é “inaceitável” e que mostra um “absoluto desprezo pela vontade dos portugueses”. João Oliveira acusa o Presidente de se “por ao serviço” da coligação Portugal à Frente.“É uma decisão que traduz uma postura de confronto e desrespeito pela Constituição”, acusa o deputado do PCP. Os comunistas defendem que Cavaco Silva é “inteiramente responsável” pela instabilidade que se poderá seguir à tomada de posse de Passos Coelho.João Oliveira reafirmou que o PCP apresentará uma moção de rejeição do programa de Governo “para que este Governo possa ser interrompido na sua ação destruidora do país”.Marco António Costa comenta a decisão de Cavaco Silva. O social-democrata considera que a decisão de Cavaco mostra “respeito” pelo resultado das eleições e que vai ao encontro da regra e prática constitucional que tem sido seguida em Portugal.O PSD culpa o Partido Socialista pela coligação não poder propor uma solução de maior estabilidade. O PSD critica o PS “que não quis de forma manifesta dar qualquer oportunidade a que se criassem condições de um entendimento com a coligação”.Marco António Costa diz que o partido está certo que “no âmbito da responsabilidade parlamentar” seja possível encontrar a estabilidade que não foi encontrada nas negociações.“Abre-se um tempo de respeito pelo resultado eleitoral”, defendeu Marco António Costa.João Soares reagiu pelos socialistas. O deputado diz que “estranha” e “lamenta” a decisão de Cavaco Silva. Soares diz que a decisão de Cavaco faz “o país perder tempo”, uma vez que “aquele que foi nomeado futuro primeiro-ministro vai cair nesta Assembleia da República”.“Vai ser preciso chamar alguém que esteja em condições de assegurar um governo estável e duradouro em termos de apoio parlamentar”Na declaração ao país, Cavaco Silva lamentou que PSD e PS não tenham conseguido chegar a acordo, uma vez que “os programas desses partidos não se mostram incompatíveis, sendo, pelo contrário, praticamente convergentes quanto aos objetivos estratégicos de Portugal”.Cavaco Silva conclui a declaração dizendo que assume as suas responsabilidades e que compete agora aos deputados assumir as suas.Cavaco defende que são muito mais graves as consequências da alternativa proposta pelos partidos de esquerda do que a menor estabilidade governativa que o governo da coligação possa oferecer.Cavaco Silva promete “tudo fazer” para impedir que sejam transmitidos sinais errados aos investidores e os mercados e defende que Portugal não tem futuro fora da Comissão Europeia.“A confiança e a credibilidade do país são essenciais para que haja crescimento e criação de emprego”, afirma.20h08:20h06: O Presidente da República relembra que defendeu a 6 de outubro que Portugal necessita de uma solução governativa que assegure “estabilidade governativa” e o respeito dos compromissos internacionais de Portugal.Cavaco Silva anuncia esta noite a sua decisão.O Presidente da República deverá indigitar o próximo primeiro-ministro. Uma nomeação que ocorre num momento político conturbado em quer o PSD quer o PS reclamam luz verde da Presidência para formar Governo.A comunicação ao país de Cavaco Silva realiza-se depois de o Presidente da República ter recebido todos os partidos com assento parlamentar. Em Belém, PSD e CDS-PP reclamaram o direito à formação do executivo, enquanto força política mais votada nas eleições de 4 de outubro.Os dois partidos desejam que Pedro Passos Coelho seja indigitado primeiro-ministro. No entanto, o PCP já anunciou que apresentará uma moção de rejeição caso o Presidente do PSD volte a ser indigitado. Uma proposta que poderia ser aprovada pelas bancadas do PS, BE, PCP e PEV, o que faria cair o Governo poucos dias após a tomada de posse.Por sua vez, o Partido Socialista constata a existência de uma maioria de deputados de esquerda no Parlamento, defendendo que lhe cabe encabeçar um executivo. Um Governo, a ser encabeçado por António Costa, que teria o apoio parlamentar das bancadas do PS, BE, PCP e PEV.O partido Pessoas – Animais – Natureza, pela primeira vez com representação parlamentar, não assume posição quanto a quem deve ser primeiro-ministro. André Silva disse aos jornalistas que não tem informação completa para decidir e que cabe a Cavaco Silva tomar uma decisão que dê garantias de estabilidade governativa.Acompanhamos em direto a comunicação de Cavaco Silva e as reações ao anúncio do Presidente da República.

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