“Profunda desilusão” no PAN com saída de Francisco Guerreiro

21-06-2020
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O porta-voz do PAN, André Silva, afirmou que é com "profunda desilusão" que confirma a saída de Francisco Guerreiro do partido, acusando o eurodeputado de ter iniciado há meses um "caminho de individualização" que não se compactua com os valores e princípios internos.

"Esta postura de facto não se adequa e está em contraciclo em relação aos princípios de atuação e valores do PAN, enquanto partido fundado na base da cooperação e da construção de pontes e que privilegia a construção de um diálogo interno constantes", declarou André Silva em conferência de imprensa a partir da sede do partido em Lisboa.

Garantindo que foram várias as tentativas de diálogo por parte das estruturas do PAN junto do eurodeputado, com vista a promover "o debate das estratégias e posições políticas em relação aos assuntos nacionais e internacionais com prevalência e impacto nos trabalhos do Parlamento Europeu, a operacionalização dos trabalhos políticos e gestão de recursos para que fossem cumpridos os princípios e valores do partido", o porta-voz do PAN lamentou que todas se tenham revelado "infrutíferas" e revelado a falta de vontade de Francisco Guerreiro para construir posições com base nos princípios do partido pelo qual foi eleito.

"O partido tem de facto apostado num caminho de combate político íntegro, ultrapassando divergências e adversidades políticas e mediáticas associadas ao crescimento de uma estrutura que veio mudar a forma de pensar e fazer política em Portugal, introduzindo no debate e agenda política temas que até ao momento não tinham sido trazidos", acrescentou.

André Silva defendeu ainda que os argumentos invocados por Francisco Guerreiro para deixar o PAN partem de uma "premissa errada", uma vez que não se pode confundir independência política com falta de articulação com os órgãos internos do partido.

Em relação à acusação do eurodeputado de o PAN estar assumir uma "colagem crescente e vincada" com a esquerda, André Silva responde que se trata de um argumento incompreensível, sublinhando que o partido irá continuar a concorrer sozinho nas eleições. Mais, relativamente ao projeto de lei do PAN que visa travar a ida de Mário Centeno para o Banco de Portugal, o deputado realçou que até são os partidos de direita que estão alinhados com o partido.

Para André Silva, o afastamento do PAN face aos princípios fundadores também constitui um argumento errado, visto que o partido continua a apelar à necessidade de mais respostas sociais para os mais vulneráveis, nomeadamente face à Covid-19, a defesa dos animais e de políticas ambientais. Sobre o rendimento básico incondicional, o deputado admitiu que continuará a ser uma das bandeiras do partido, mas que o atual momento "não se compadece" com esse debate.

Considerando que a decisão correta seria o eurodeputado ter renunciado ao seu mandato no Parlamento Europeu, em "coerência" e "respeito" pelos eleitores que se reviram nos valores do PAN nas Europeias, André Silva garantiu que o partido não abandonará o seu compromisso de visão europeia. Será também uma oportunidade de "aprendizagem" e "crescimento" através da renovação interna e surgimento de "novos atores", concluiu.

O porta-voz do PAN, André Silva, afirmou que é com "profunda desilusão" que confirma a saída de Francisco Guerreiro do partido, acusando o eurodeputado de ter iniciado há meses um "caminho de individualização" que não se compactua com os valores e princípios internos.

"Esta postura de facto não se adequa e está em contraciclo em relação aos princípios de atuação e valores do PAN, enquanto partido fundado na base da cooperação e da construção de pontes e que privilegia a construção de um diálogo interno constantes", declarou André Silva em conferência de imprensa a partir da sede do partido em Lisboa.

Garantindo que foram várias as tentativas de diálogo por parte das estruturas do PAN junto do eurodeputado, com vista a promover "o debate das estratégias e posições políticas em relação aos assuntos nacionais e internacionais com prevalência e impacto nos trabalhos do Parlamento Europeu, a operacionalização dos trabalhos políticos e gestão de recursos para que fossem cumpridos os princípios e valores do partido", o porta-voz do PAN lamentou que todas se tenham revelado "infrutíferas" e revelado a falta de vontade de Francisco Guerreiro para construir posições com base nos princípios do partido pelo qual foi eleito.

"O partido tem de facto apostado num caminho de combate político íntegro, ultrapassando divergências e adversidades políticas e mediáticas associadas ao crescimento de uma estrutura que veio mudar a forma de pensar e fazer política em Portugal, introduzindo no debate e agenda política temas que até ao momento não tinham sido trazidos", acrescentou.

André Silva defendeu ainda que os argumentos invocados por Francisco Guerreiro para deixar o PAN partem de uma "premissa errada", uma vez que não se pode confundir independência política com falta de articulação com os órgãos internos do partido.

Em relação à acusação do eurodeputado de o PAN estar assumir uma "colagem crescente e vincada" com a esquerda, André Silva responde que se trata de um argumento incompreensível, sublinhando que o partido irá continuar a concorrer sozinho nas eleições. Mais, relativamente ao projeto de lei do PAN que visa travar a ida de Mário Centeno para o Banco de Portugal, o deputado realçou que até são os partidos de direita que estão alinhados com o partido.

Para André Silva, o afastamento do PAN face aos princípios fundadores também constitui um argumento errado, visto que o partido continua a apelar à necessidade de mais respostas sociais para os mais vulneráveis, nomeadamente face à Covid-19, a defesa dos animais e de políticas ambientais. Sobre o rendimento básico incondicional, o deputado admitiu que continuará a ser uma das bandeiras do partido, mas que o atual momento "não se compadece" com esse debate.

Considerando que a decisão correta seria o eurodeputado ter renunciado ao seu mandato no Parlamento Europeu, em "coerência" e "respeito" pelos eleitores que se reviram nos valores do PAN nas Europeias, André Silva garantiu que o partido não abandonará o seu compromisso de visão europeia. Será também uma oportunidade de "aprendizagem" e "crescimento" através da renovação interna e surgimento de "novos atores", concluiu.

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