Depois Falamos: Unidade

12-04-2019
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A primeira preocupação de quem lidera o PSD, e muito em especial de quem o vai liderar pela primeira vez, deve ser a unidade interna em volta da liderança, do programa e dos objectivos que se propõe atingir.

Unidade e não unanimidade porque enquanto a primeira é possível,desde que se deem os passos certos nesse sentido, a segunda é uma completa miragem que em democracia não tem nenhuma possibilidade de existir.

E portanto há que trabalhar pela unidade se ela for entendida como objectivo.

Lideres no passado o fizeram desde Francisco Sá Carneiro a Pedro Passos Coelho passando por Aníbal Cavaco Silva, José Manuel Durão Barroso ou Luís Filipe Menezes entre outros exemplos possíveis.

Outros não quiseram ir por esse caminho, como Marques Mendes ou Manuela Ferreira Leite, e a História prova o quão mal fizeram.

E por isso é de bom senso que quem queira liderar um PSD com ambições de vitória queira congregar em torno da liderança o máximo possível de apoios para que o partido saia reforçado e com mais hipóteses de ganhar.

Não foi seguramente por acaso que Pedro Santana Lopes, que já liderara no passado e que tem quarenta anos de militância intensamente vivida, tinha como primeiro objectivo "Unir o partido" para depois "Ganhar o país" porque bem sabe que sem unidade nada feito.

Nunca vi no discurso e na postura de Rui Rio idêntica preocupação com a questão da unidade.

Admito até, conhecendo a sua forma de pensar e o quilate de alguns que o rodeiam, que a primeira tentação será fracturar (como Manuela Ferreira Leite) e não unir (como Pedro Passos Coelho) para citar apenas a postura dos dois lideres que o antecederam.

Fará mal se for por esse caminho.

Tão mal como se promover uma falsa unidade, alicerçada na entrega de meia dúzia de lugares a apoiantes da outra candidatura mais sensíveis a esse tipo de ..."ofertas", que não passará de uma unidade de fachada que se desfará ao primeiro sopro de vento porque esses eventuais aceitantes apenas se representam a eles próprios e não aos 45% de militantes que preferiam outra solução para o partido.

A unidade não se constrói com acções de mercearia assentes na distribuição de cargos e lugares mas sim através de acções concretas como um programa abrangente, a assumpção de objectivos mobilizadores e uma liderança para todos e não apenas para aqueles que a elegeram.

 Rui Rio a partir do congresso escolherá o caminho que quer seguir.

Ou unidade ou fratura.

Sendo desejável que a opção por qualquer uma delas seja clara e sem ambiguidades ou hipocrisias , 

a pior das quais seria estimular o "cultivo" e a propagação dos abjectos "feijões frade",para que todos os militantes saibam o que podem esperar da nova liderança do partido.

Depois Falamos.

P.S. Se Rui Rio tiver dúvidas como se constrói a unidade pode sempre aconselhar-se junto do seu apoiante André Coelho Lima.

Que em 2010 pegou numa secção de Guimarães profundamente dividida por décadas de querelas e problemas internos e soube construir uma verdadeira unidade que permite que hoje a secção esteja solidamente unida e com todos os militantes empenhados nos mesmos objectivos.

A primeira preocupação de quem lidera o PSD, e muito em especial de quem o vai liderar pela primeira vez, deve ser a unidade interna em volta da liderança, do programa e dos objectivos que se propõe atingir.

Unidade e não unanimidade porque enquanto a primeira é possível,desde que se deem os passos certos nesse sentido, a segunda é uma completa miragem que em democracia não tem nenhuma possibilidade de existir.

E portanto há que trabalhar pela unidade se ela for entendida como objectivo.

Lideres no passado o fizeram desde Francisco Sá Carneiro a Pedro Passos Coelho passando por Aníbal Cavaco Silva, José Manuel Durão Barroso ou Luís Filipe Menezes entre outros exemplos possíveis.

Outros não quiseram ir por esse caminho, como Marques Mendes ou Manuela Ferreira Leite, e a História prova o quão mal fizeram.

E por isso é de bom senso que quem queira liderar um PSD com ambições de vitória queira congregar em torno da liderança o máximo possível de apoios para que o partido saia reforçado e com mais hipóteses de ganhar.

Não foi seguramente por acaso que Pedro Santana Lopes, que já liderara no passado e que tem quarenta anos de militância intensamente vivida, tinha como primeiro objectivo "Unir o partido" para depois "Ganhar o país" porque bem sabe que sem unidade nada feito.

Nunca vi no discurso e na postura de Rui Rio idêntica preocupação com a questão da unidade.

Admito até, conhecendo a sua forma de pensar e o quilate de alguns que o rodeiam, que a primeira tentação será fracturar (como Manuela Ferreira Leite) e não unir (como Pedro Passos Coelho) para citar apenas a postura dos dois lideres que o antecederam.

Fará mal se for por esse caminho.

Tão mal como se promover uma falsa unidade, alicerçada na entrega de meia dúzia de lugares a apoiantes da outra candidatura mais sensíveis a esse tipo de ..."ofertas", que não passará de uma unidade de fachada que se desfará ao primeiro sopro de vento porque esses eventuais aceitantes apenas se representam a eles próprios e não aos 45% de militantes que preferiam outra solução para o partido.

A unidade não se constrói com acções de mercearia assentes na distribuição de cargos e lugares mas sim através de acções concretas como um programa abrangente, a assumpção de objectivos mobilizadores e uma liderança para todos e não apenas para aqueles que a elegeram.

 Rui Rio a partir do congresso escolherá o caminho que quer seguir.

Ou unidade ou fratura.

Sendo desejável que a opção por qualquer uma delas seja clara e sem ambiguidades ou hipocrisias , 

a pior das quais seria estimular o "cultivo" e a propagação dos abjectos "feijões frade",para que todos os militantes saibam o que podem esperar da nova liderança do partido.

Depois Falamos.

P.S. Se Rui Rio tiver dúvidas como se constrói a unidade pode sempre aconselhar-se junto do seu apoiante André Coelho Lima.

Que em 2010 pegou numa secção de Guimarães profundamente dividida por décadas de querelas e problemas internos e soube construir uma verdadeira unidade que permite que hoje a secção esteja solidamente unida e com todos os militantes empenhados nos mesmos objectivos.

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