Conselho nacional. Rui Rio explica estratégia e pede tempo para ganhar as eleições

06-12-2018
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Rui Rio foi explicar aos conselheiros nacionais a sua estratégia e pediu aos críticos internos para deixarem de fazer “o jogo do PS”. A reunião do Conselho Nacional, na terça-feira à noite, em Setúbal, foi pacífica, mas não faltaram recados para a oposição interna.

Desde que chegou à liderança do PSD que Rui Rio vê a sua estratégia colocada em causa, nomeadamente pelos dirigentes e deputados mais próximos de Passos Coelho. O presidente do PSD explicou que o seu estilo de oposição não passa por “estar todo o dia a dizer mal do governo”, mas antes por ser “implacável” a denunciar o que está “verdadeiramente mal”. Rui Rio admitiu que a sua estratégia pode não garantir resultados imediatos, afirmando que “o tempo é o melhor aliado” e que vai chegar o dia em que as pessoas vão perceber o seu caminho. “Podemos perder à primeira, à segunda, à terceira, à quarta, à quinta... mas vem um dia em que perceberão claramente a diferença entre quem age assim e quem age de forma antagónica”, disse.

O tempo não é muito, porque as eleições legislativas são daqui a menos de um ano, e, por isso, Rui Rio voltou a apelar aos críticos internos para não prejudicarem o partido. “Enquanto dentro do PSD houver quem faça o jogo do PS, o PS não precisa de fazer nada, pode estar quieto”, afirmou.

Não foi o único a atirar-se à oposição interna. Morais Sarmento, vice-presidente do partido, defendeu que é preciso ter “consciência por parte de todos que, a partir deste momento, o interesse do PSD nos obriga a remarmos numa única direção”.

Com as eleições à porta, a direção do PSD tem enviado vários recados para os críticos. Castro Almeida, numa entrevista ao jornal “Público”, alertou que, ou há “tréguas”, ou os sociais-democratas correm o risco de cair num “suicídio coletivo”.

Na reunião do Conselho Nacional, à porta fechada, André Coelho Lima, que pertence à Comissão Política Nacional, criticou Miguel Morgado por fazer críticas na praça pública. O antigo assessor de Passos Coelho deu esta semana uma entrevista ao “Observador” em que considera que o rumo que “o partido assumiu é preocupante” e alerta para “o risco de definhamento do PSD”.

ganhar as eleições Os críticos começam a ter dúvidas de que o PSD consiga recuperar e vencer as eleições aos socialistas. Rui Rio garante que, “ao contrário do que alguns possam pensar, o PSD tem fortes hipóteses, neste momento, de iniciar um trajeto e em setembro ou outubro estar em condições de ganhar as eleições e ter um grande resultado nas europeias de maio”.

Na homenagem a Sá Carneiro, o presidente do PSD recusou “alimentar” as guerras internas e espera que “todos cumpram aquilo que lhes compete cumprir”.

Certo é que a guerra interna está longe de estar resolvida. Ao i, Carlos Encarnação considera que “neste ambiente a tarefa do líder é difícil” e aponta o dedo a “um conjunto de pessoas” ligadas à antiga direção liderada por Passos Coelho que “realmente não estão interessadas em nenhuma outra solução”.

O histórico do PSD defende que Rui Rio deve ser o candidato do partido às legislativas, mas deve ser mais claro na demarcação de Passos Coelho para recuperar eleitorado. “O PSD deve reconhecer os erros que cometeu, tem de fazer alguma autocrítica e tem de perceber que não fez as coisas como devia”, diz.

As críticas internas a Rui Rio são muitas, mas ninguém parece disposto a avançar antes das eleições legislativas. Rui Rio não afasta mesmo a hipótese de continuar a liderar o partido se perder as eleições legislativas. “No tempo de Sá Carneiro os líderes perdiam eleições e não saíam, continuavam. Sá Carneiro perdeu e continuou; Freitas do Amaral perdeu e continuou; Soares ganhou e perdeu, ganhou e perdeu e continuou”, disse Rui Rio, na homenagem a Francisco Sá Carneiro.

Rui Rio defendeu que os lideres dos partidos não podem seguir a lógica dos “diretores comerciais” que quando “não conseguem vender o produto com sucesso no mercado” são trocados por “outro”.

Rui Rio foi explicar aos conselheiros nacionais a sua estratégia e pediu aos críticos internos para deixarem de fazer “o jogo do PS”. A reunião do Conselho Nacional, na terça-feira à noite, em Setúbal, foi pacífica, mas não faltaram recados para a oposição interna.

Desde que chegou à liderança do PSD que Rui Rio vê a sua estratégia colocada em causa, nomeadamente pelos dirigentes e deputados mais próximos de Passos Coelho. O presidente do PSD explicou que o seu estilo de oposição não passa por “estar todo o dia a dizer mal do governo”, mas antes por ser “implacável” a denunciar o que está “verdadeiramente mal”. Rui Rio admitiu que a sua estratégia pode não garantir resultados imediatos, afirmando que “o tempo é o melhor aliado” e que vai chegar o dia em que as pessoas vão perceber o seu caminho. “Podemos perder à primeira, à segunda, à terceira, à quarta, à quinta... mas vem um dia em que perceberão claramente a diferença entre quem age assim e quem age de forma antagónica”, disse.

O tempo não é muito, porque as eleições legislativas são daqui a menos de um ano, e, por isso, Rui Rio voltou a apelar aos críticos internos para não prejudicarem o partido. “Enquanto dentro do PSD houver quem faça o jogo do PS, o PS não precisa de fazer nada, pode estar quieto”, afirmou.

Não foi o único a atirar-se à oposição interna. Morais Sarmento, vice-presidente do partido, defendeu que é preciso ter “consciência por parte de todos que, a partir deste momento, o interesse do PSD nos obriga a remarmos numa única direção”.

Com as eleições à porta, a direção do PSD tem enviado vários recados para os críticos. Castro Almeida, numa entrevista ao jornal “Público”, alertou que, ou há “tréguas”, ou os sociais-democratas correm o risco de cair num “suicídio coletivo”.

Na reunião do Conselho Nacional, à porta fechada, André Coelho Lima, que pertence à Comissão Política Nacional, criticou Miguel Morgado por fazer críticas na praça pública. O antigo assessor de Passos Coelho deu esta semana uma entrevista ao “Observador” em que considera que o rumo que “o partido assumiu é preocupante” e alerta para “o risco de definhamento do PSD”.

ganhar as eleições Os críticos começam a ter dúvidas de que o PSD consiga recuperar e vencer as eleições aos socialistas. Rui Rio garante que, “ao contrário do que alguns possam pensar, o PSD tem fortes hipóteses, neste momento, de iniciar um trajeto e em setembro ou outubro estar em condições de ganhar as eleições e ter um grande resultado nas europeias de maio”.

Na homenagem a Sá Carneiro, o presidente do PSD recusou “alimentar” as guerras internas e espera que “todos cumpram aquilo que lhes compete cumprir”.

Certo é que a guerra interna está longe de estar resolvida. Ao i, Carlos Encarnação considera que “neste ambiente a tarefa do líder é difícil” e aponta o dedo a “um conjunto de pessoas” ligadas à antiga direção liderada por Passos Coelho que “realmente não estão interessadas em nenhuma outra solução”.

O histórico do PSD defende que Rui Rio deve ser o candidato do partido às legislativas, mas deve ser mais claro na demarcação de Passos Coelho para recuperar eleitorado. “O PSD deve reconhecer os erros que cometeu, tem de fazer alguma autocrítica e tem de perceber que não fez as coisas como devia”, diz.

As críticas internas a Rui Rio são muitas, mas ninguém parece disposto a avançar antes das eleições legislativas. Rui Rio não afasta mesmo a hipótese de continuar a liderar o partido se perder as eleições legislativas. “No tempo de Sá Carneiro os líderes perdiam eleições e não saíam, continuavam. Sá Carneiro perdeu e continuou; Freitas do Amaral perdeu e continuou; Soares ganhou e perdeu, ganhou e perdeu e continuou”, disse Rui Rio, na homenagem a Francisco Sá Carneiro.

Rui Rio defendeu que os lideres dos partidos não podem seguir a lógica dos “diretores comerciais” que quando “não conseguem vender o produto com sucesso no mercado” são trocados por “outro”.

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