Os sociais-democratas assumiram a mensagem de Ano Novo do Presidente da República como reforço da legitimidade de Rui Rio de se mostrar aberto ao diálogo político, mesmo com o governo.
André Coelho Lima, dirigente do PSD © Gonçalo Delgado/Global Imagens
O PSD só reagiu esta quarta-feira à primeira mensagem do ano do Presidente da República. André Coelho Lima, vogal da Comissão Política do partido, enfatizou as palavras de Marcelo sobre a "tolerância" na ação política, sobretudo em ano eleitoral. O que disse legitimar a estratégia e a postura política de Rui Rio de estar disponível para dialogar com o governo, mesmo que sujeito a fortes críticas internas.
"O PSD tem resistido e vai resistir de dizer mal de tudo e de prometer tudo e mais alguma coisa e de entrar no discurso fácil e populista". O dirigente social-democrata fazia apelo à frase de Marcelo sobre o modo como os partidos se devem comportar: "Debatam tudo, com liberdade, mas não criem feridas desnecessárias e complicadas de sarar".
André Coelho Lima frisou esse apelo à "tolerância política", que disse ir ao encontro do discurso do líder do PSD. "É muito a marca de Rui Rio, que até se tem exposto a algumas críticas", disse na sede nacional do partido. Lembrando também o apelo do Presidente ao voto dos portugueses. "O PSD tem sabido ser oposição séria e responsável e é a postura que os portugueses esperam de um partido da oposição", garantiu.
O dirigente social-democrata preferiu não dar destaque ao apelo de Marcelo Rebelo de Sousa para que os partidos tenham cuidado na escolha dos candidatos e aos políticos que revejam o seu passado para evitar o descrédito das instituições. Talvez porque as últimas polémicas a envolver políticos, em particular deputados, atingiu o PSD.
Coelho Lima preferiu incidir sobre as palavras de Marcelo que podem atingir o governo de António Costa, em particular sobre a necessidade de preparar a economia para o futuro e sobre o facto de em Portugal um quinto da população ainda se encontrar na pobreza. "Esta tem de ser a preocupação nuclear da ação política e não o autoelogio da mensagem do primeiro-ministro".
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Os sociais-democratas assumiram a mensagem de Ano Novo do Presidente da República como reforço da legitimidade de Rui Rio de se mostrar aberto ao diálogo político, mesmo com o governo.
André Coelho Lima, dirigente do PSD © Gonçalo Delgado/Global Imagens
O PSD só reagiu esta quarta-feira à primeira mensagem do ano do Presidente da República. André Coelho Lima, vogal da Comissão Política do partido, enfatizou as palavras de Marcelo sobre a "tolerância" na ação política, sobretudo em ano eleitoral. O que disse legitimar a estratégia e a postura política de Rui Rio de estar disponível para dialogar com o governo, mesmo que sujeito a fortes críticas internas.
"O PSD tem resistido e vai resistir de dizer mal de tudo e de prometer tudo e mais alguma coisa e de entrar no discurso fácil e populista". O dirigente social-democrata fazia apelo à frase de Marcelo sobre o modo como os partidos se devem comportar: "Debatam tudo, com liberdade, mas não criem feridas desnecessárias e complicadas de sarar".
André Coelho Lima frisou esse apelo à "tolerância política", que disse ir ao encontro do discurso do líder do PSD. "É muito a marca de Rui Rio, que até se tem exposto a algumas críticas", disse na sede nacional do partido. Lembrando também o apelo do Presidente ao voto dos portugueses. "O PSD tem sabido ser oposição séria e responsável e é a postura que os portugueses esperam de um partido da oposição", garantiu.
O dirigente social-democrata preferiu não dar destaque ao apelo de Marcelo Rebelo de Sousa para que os partidos tenham cuidado na escolha dos candidatos e aos políticos que revejam o seu passado para evitar o descrédito das instituições. Talvez porque as últimas polémicas a envolver políticos, em particular deputados, atingiu o PSD.
Coelho Lima preferiu incidir sobre as palavras de Marcelo que podem atingir o governo de António Costa, em particular sobre a necessidade de preparar a economia para o futuro e sobre o facto de em Portugal um quinto da população ainda se encontrar na pobreza. "Esta tem de ser a preocupação nuclear da ação política e não o autoelogio da mensagem do primeiro-ministro".