Tancos. André Silva ao lado da Geringonça

26-02-2020
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Estava toda a gente (comitiva e jornalistas) à espera que André Silva chegasse à estação de comboios de Cascais, quando um homem começa a varrer o lixo espalhado ao redor de uma das bilheteiras. Tratava-se de Francisco Guerreiro, o deputado europeu eleito pelo PAN, que foi pedir emprestada uma pá e uma vassoura porque não aguentou ver os plásticos e papéis ali no chão. Mas a cena não acaba aqui. Enquanto o eurodeputado varria, uma apoiante da CDU (eram várias as comitivas de partidos naquela estação) chamou Francisco Guerreiro à atenção: "Isso é roubar o trabalho!"

Francisco Guerreiro. O único eurodeputado do partido - que nos últimos tempos tem aparecido bastante na imprensa e nos programas de entretenimento das televisões - foi uma espécie de anfitrião do dia. Ele recebeu a imprensa, varreu o chão, fez perguntas na fábrica de produtos vegan que a comitiva visitou e até falou da vida em Bruxelas. Éum candidato à sucessão de André Silva?

"Parece-me uma solução sensata. O PAN nunca se oporia a que reunião fosse esta semana, mas parece-nos que não faz sentido que este tema, que é um caso judicial, contamine a campanha", André Silva sobre o adiamento da reunião parlamentar sobre Tancos.

Desta vez, foi mais fácil fazer André Silva falar sobre Tancos. O líder do PAN nunca recusa responder às perguntas dos jornalistas, mas também nunca puxa o assunto. Ao longo da campanha tem dado quase sempre a mesma resposta, sem se comprometer.

Hoje, depois de uma visita a uma fábrica portuguesa que produz comida Vegan, o porta-voz do PAN foi claro ao posicionar-se ao lado da Geringonça, que inviabilizou a reunião do Parlamento sobre Tancos durante a campanha eleitoral.

"Parece-me uma solução sensata. O PAN nunca se oporia a que reunião fosse esta semana, mas parece-nos que não faz sentido que este tema, que é um caso judicial, contamine a campanha", afirmou aos jornalistas. E explicou que não esteve presente na reunião da conferência de líderes parlamentares por apenas o poder fazer como observador, já que é deputado único e não pertence a nenhum grupo parlamentar.

Na reta final da campanha, o PAN instalou-se em Lisboa, distrito ontem mais hipóteses de eleger e pelo qual André Silva concorre como cabeça de lista. E centrou-se num dos seus temas bandeira: a mobilidade.

É a altura de apelar ao eleitorado onde é mais forte: os jovens, em especial nos grandes centros urbanos, e aos ecologistas. André Silva começou o dia no comboio, à hora de ponta, a fazer a linha Cascais-Lisboa e mostrar que para fazer os portugueses preferirem o transporte coletivo em detrimento do individual é preciso "que a rede de transportes públicos seja confortável, acessível e eficiente". Porém, o líder do PAN não especificou o nível de investimento que seria necessário para, por exemplo, aumentar a linha de metro até às áreas suburbanas, como Sintra e Loures.

Além da questão ambiental, o porta-voz do PAN inclui hoje no tema da mobilidade as pessoas com acessibilidade reduzida, outro eleitorado de 'nicho' para o partido. André Silva denunciou as estações de metro da cidade universitária e da Praça de Espanha (que servem os hospitais de Santa Maria e o Instituto Português de Oncologia de Lisboa, respetivamente), utilizadas por pessoas doentes e que não têm condições para as acolher. "Não há elevador ou placa elevatória e a s pessoas com mobilidade condicionada, seja porque estão em cadeiras de rodas ou com carrinhos de bebés, não podem de forma autónoma aceder aqueles hospitais", disse no fim da viagem.

Confiança acima das sondagens

Num dia de campanha mais curto que o habitual - e na sequência de um périplo pelo Norte, feito depois de também ter andado pelo sul do país - André Silva diz sentir um "carinho e apoio" nas ruas acima dos 3% que lhe dão todas as sondagens.

"Sentimos um grande carinho e apoio nas ruas. Acreditamos que o resultado seja superior a esses 3%", disse André Silva. O candidato nunca definiu um número concreto de eleitos a conquistar, apenas tem dito, desde que o PAN conseguiu eleger Francisco Guerreiro para o Parlamento Europeu, que quer passar a ter um grupo parlamentar.

Estava toda a gente (comitiva e jornalistas) à espera que André Silva chegasse à estação de comboios de Cascais, quando um homem começa a varrer o lixo espalhado ao redor de uma das bilheteiras. Tratava-se de Francisco Guerreiro, o deputado europeu eleito pelo PAN, que foi pedir emprestada uma pá e uma vassoura porque não aguentou ver os plásticos e papéis ali no chão. Mas a cena não acaba aqui. Enquanto o eurodeputado varria, uma apoiante da CDU (eram várias as comitivas de partidos naquela estação) chamou Francisco Guerreiro à atenção: "Isso é roubar o trabalho!"

Francisco Guerreiro. O único eurodeputado do partido - que nos últimos tempos tem aparecido bastante na imprensa e nos programas de entretenimento das televisões - foi uma espécie de anfitrião do dia. Ele recebeu a imprensa, varreu o chão, fez perguntas na fábrica de produtos vegan que a comitiva visitou e até falou da vida em Bruxelas. Éum candidato à sucessão de André Silva?

"Parece-me uma solução sensata. O PAN nunca se oporia a que reunião fosse esta semana, mas parece-nos que não faz sentido que este tema, que é um caso judicial, contamine a campanha", André Silva sobre o adiamento da reunião parlamentar sobre Tancos.

Desta vez, foi mais fácil fazer André Silva falar sobre Tancos. O líder do PAN nunca recusa responder às perguntas dos jornalistas, mas também nunca puxa o assunto. Ao longo da campanha tem dado quase sempre a mesma resposta, sem se comprometer.

Hoje, depois de uma visita a uma fábrica portuguesa que produz comida Vegan, o porta-voz do PAN foi claro ao posicionar-se ao lado da Geringonça, que inviabilizou a reunião do Parlamento sobre Tancos durante a campanha eleitoral.

"Parece-me uma solução sensata. O PAN nunca se oporia a que reunião fosse esta semana, mas parece-nos que não faz sentido que este tema, que é um caso judicial, contamine a campanha", afirmou aos jornalistas. E explicou que não esteve presente na reunião da conferência de líderes parlamentares por apenas o poder fazer como observador, já que é deputado único e não pertence a nenhum grupo parlamentar.

Na reta final da campanha, o PAN instalou-se em Lisboa, distrito ontem mais hipóteses de eleger e pelo qual André Silva concorre como cabeça de lista. E centrou-se num dos seus temas bandeira: a mobilidade.

É a altura de apelar ao eleitorado onde é mais forte: os jovens, em especial nos grandes centros urbanos, e aos ecologistas. André Silva começou o dia no comboio, à hora de ponta, a fazer a linha Cascais-Lisboa e mostrar que para fazer os portugueses preferirem o transporte coletivo em detrimento do individual é preciso "que a rede de transportes públicos seja confortável, acessível e eficiente". Porém, o líder do PAN não especificou o nível de investimento que seria necessário para, por exemplo, aumentar a linha de metro até às áreas suburbanas, como Sintra e Loures.

Além da questão ambiental, o porta-voz do PAN inclui hoje no tema da mobilidade as pessoas com acessibilidade reduzida, outro eleitorado de 'nicho' para o partido. André Silva denunciou as estações de metro da cidade universitária e da Praça de Espanha (que servem os hospitais de Santa Maria e o Instituto Português de Oncologia de Lisboa, respetivamente), utilizadas por pessoas doentes e que não têm condições para as acolher. "Não há elevador ou placa elevatória e a s pessoas com mobilidade condicionada, seja porque estão em cadeiras de rodas ou com carrinhos de bebés, não podem de forma autónoma aceder aqueles hospitais", disse no fim da viagem.

Confiança acima das sondagens

Num dia de campanha mais curto que o habitual - e na sequência de um périplo pelo Norte, feito depois de também ter andado pelo sul do país - André Silva diz sentir um "carinho e apoio" nas ruas acima dos 3% que lhe dão todas as sondagens.

"Sentimos um grande carinho e apoio nas ruas. Acreditamos que o resultado seja superior a esses 3%", disse André Silva. O candidato nunca definiu um número concreto de eleitos a conquistar, apenas tem dito, desde que o PAN conseguiu eleger Francisco Guerreiro para o Parlamento Europeu, que quer passar a ter um grupo parlamentar.

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