Racismo e alterações climáticas entre os debates do rejuvenescido acampamento do BE – Observador

30-07-2019
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Liberdade 2019 arranca quarta-feira à noite. Agenda prevê debates sobre racismo, alterações climáticas e feminismo. Plenário com Catarina Martins marcado para domingo ao final da tarde.

O racismo, as alterações climáticas ou a pobreza no século XXI são alguns dos principais temas em debate no 16.º Liberdade, organizado pela Coordenadora Nacional de Jovens do BE, um acampamento “muito rejuvenescido” em termos de participantes.

A partir de quarta-feira à noite, entre 200 a 250 jovens juntam-se em Castelo de Bode, distrito de Santarém, para o 16.º acampamento Liberdade, com os debates, ‘workshops’ e festas a decorrerem entre quinta-feira e domingo e a segunda-feira reservada, conforme habitual, para a “limpeza coletiva” do espaço.

Em antecipação à agência Lusa, Mafalda Escada, da Coordenadora Nacional de Jovens do BE, destacou, além dos principais temas em debate, “uma mudança” na edição deste ano que se prende com os participantes.

É que grande parte da participação são pessoas novas, são pessoas muito jovens e pessoas que até agora não tiveram o contacto com o Bloco neste tipo de iniciativas. Ou seja, vai ser um acampamento muito rejuvenescido do ponto de vista da participação”, sublinhou.

Ainda antes das inscrições, mas já tentando antecipar esta alteração, a organização do Liberdade 2019 decidiu que a participação da coordenadora do BE, Catarina Martins, “não seria tanto como tem sido em anos anteriores, a debater um tema muito específico” – no ano passado foi a cultura -, mas, sim, um “momento de acolhimento a esses novos participantes”.

E é por isso que a presença da Catarina Martins será feita em plenário. O objetivo é que o acampamento seja o mais democrático possível e, portanto, que toda a gente, sendo militante do Bloco, sendo simpatizante, tendo chegado agora, tenha a possibilidade de discutir coletivamente, com a presença da Catarina Martins, o que é que se fez no acampamento, que pontos são os mais importantes, o que é que as pessoas aprenderam, mas também o que é que as pessoas querem fazer no futuro e como é que querem participar politicamente para atingir esse objetivos que fomos aferindo ao longo do acampamento”, detalhou.

O plenário com a líder bloquista está marcado para domingo ao final da tarde, o último dia com debates, e intitula-se “Cinco dias de luta toda, e agora?”, numa alusão às duas dezenas de debates que compõem o programa do Liberdade 2019, que “é variado porque espelha as lutas que fazem parte do ADN do Bloco”.

O primeiro dos debates é precisamente sobre o futuro do partido e no painel intitulado “Bloco: de onde vimos, para onde vamos” têm intervenção marcada o líder parlamentar bloquista, Pedro Filipe Soares, e a segunda candidata do partido pelo círculo de Coimbra às próximas legislativas, Mariana Garrido.

Mafalda Escada destacou “três temas que se desdobram nalguns debates”, sendo o primeiro o racismo, com o mote “Portugal não é branco” para “combater a ideia de que o país tem uma população homogénea”, participando Beatriz Dias, “número três” por Lisboa nas próximas eleições, e Anabela Rodrigues, que foi candidata nas listas do BE nas últimas europeias.

As alterações climáticas vão estar no centro da discussão com dois painéis distintos: “Não há planeta B! Emergência climática”, no sábado, e “Apita o comboio antes que apite o planeta”, no domingo.

Contra a ideia de que “se combate a pobreza com caridade”, o acampamento debate já na sexta-feira a “Pobreza no Século XXI”, sendo os intervenientes a própria Mafalda Escada e o “número três” nas últimas eleições europeias, Sérgio Aires.

Ainda do ponto de vista das desigualdades, [há] um debate sobre feminismo, ‘Feminismo para os 99%’, que tem como objetivo não nos concentrarmos numa ideia de que a igualdade de género se atinge combatendo apenas a violência na sua forma mais banal, mas que a igualdade de género se atinge também através de políticas sociais, políticas laborais, garantindo uma situação plena de igualdade”, destacou ainda.

O antigo líder e fundador bloquista, Francisco Louçã, vai falar sobre “Dividadura” e os dois eurodeputados do BE, Marisa Matias e José Gusmão, juntam-se responder à pergunta se “É possível uma União Europeia socialista”.

Liberdade 2019 arranca quarta-feira à noite. Agenda prevê debates sobre racismo, alterações climáticas e feminismo. Plenário com Catarina Martins marcado para domingo ao final da tarde.

O racismo, as alterações climáticas ou a pobreza no século XXI são alguns dos principais temas em debate no 16.º Liberdade, organizado pela Coordenadora Nacional de Jovens do BE, um acampamento “muito rejuvenescido” em termos de participantes.

A partir de quarta-feira à noite, entre 200 a 250 jovens juntam-se em Castelo de Bode, distrito de Santarém, para o 16.º acampamento Liberdade, com os debates, ‘workshops’ e festas a decorrerem entre quinta-feira e domingo e a segunda-feira reservada, conforme habitual, para a “limpeza coletiva” do espaço.

Em antecipação à agência Lusa, Mafalda Escada, da Coordenadora Nacional de Jovens do BE, destacou, além dos principais temas em debate, “uma mudança” na edição deste ano que se prende com os participantes.

É que grande parte da participação são pessoas novas, são pessoas muito jovens e pessoas que até agora não tiveram o contacto com o Bloco neste tipo de iniciativas. Ou seja, vai ser um acampamento muito rejuvenescido do ponto de vista da participação”, sublinhou.

Ainda antes das inscrições, mas já tentando antecipar esta alteração, a organização do Liberdade 2019 decidiu que a participação da coordenadora do BE, Catarina Martins, “não seria tanto como tem sido em anos anteriores, a debater um tema muito específico” – no ano passado foi a cultura -, mas, sim, um “momento de acolhimento a esses novos participantes”.

E é por isso que a presença da Catarina Martins será feita em plenário. O objetivo é que o acampamento seja o mais democrático possível e, portanto, que toda a gente, sendo militante do Bloco, sendo simpatizante, tendo chegado agora, tenha a possibilidade de discutir coletivamente, com a presença da Catarina Martins, o que é que se fez no acampamento, que pontos são os mais importantes, o que é que as pessoas aprenderam, mas também o que é que as pessoas querem fazer no futuro e como é que querem participar politicamente para atingir esse objetivos que fomos aferindo ao longo do acampamento”, detalhou.

O plenário com a líder bloquista está marcado para domingo ao final da tarde, o último dia com debates, e intitula-se “Cinco dias de luta toda, e agora?”, numa alusão às duas dezenas de debates que compõem o programa do Liberdade 2019, que “é variado porque espelha as lutas que fazem parte do ADN do Bloco”.

O primeiro dos debates é precisamente sobre o futuro do partido e no painel intitulado “Bloco: de onde vimos, para onde vamos” têm intervenção marcada o líder parlamentar bloquista, Pedro Filipe Soares, e a segunda candidata do partido pelo círculo de Coimbra às próximas legislativas, Mariana Garrido.

Mafalda Escada destacou “três temas que se desdobram nalguns debates”, sendo o primeiro o racismo, com o mote “Portugal não é branco” para “combater a ideia de que o país tem uma população homogénea”, participando Beatriz Dias, “número três” por Lisboa nas próximas eleições, e Anabela Rodrigues, que foi candidata nas listas do BE nas últimas europeias.

As alterações climáticas vão estar no centro da discussão com dois painéis distintos: “Não há planeta B! Emergência climática”, no sábado, e “Apita o comboio antes que apite o planeta”, no domingo.

Contra a ideia de que “se combate a pobreza com caridade”, o acampamento debate já na sexta-feira a “Pobreza no Século XXI”, sendo os intervenientes a própria Mafalda Escada e o “número três” nas últimas eleições europeias, Sérgio Aires.

Ainda do ponto de vista das desigualdades, [há] um debate sobre feminismo, ‘Feminismo para os 99%’, que tem como objetivo não nos concentrarmos numa ideia de que a igualdade de género se atinge combatendo apenas a violência na sua forma mais banal, mas que a igualdade de género se atinge também através de políticas sociais, políticas laborais, garantindo uma situação plena de igualdade”, destacou ainda.

O antigo líder e fundador bloquista, Francisco Louçã, vai falar sobre “Dividadura” e os dois eurodeputados do BE, Marisa Matias e José Gusmão, juntam-se responder à pergunta se “É possível uma União Europeia socialista”.

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