Ao que a VISÃO apurou, a data mais provável para a tomada de posse do XX Governo Constitucional é a póxima segunda-feira, dia 26. Caso Pedro Passos Coelho não consiga apresentar uma lista de ministros até então, a posse terá de esperar.
A razão para o aperto das datas é a viagem do Presidente da República a Itália, entre terça (27) e sexta-feira (30) para participar, em Roma, no X Fórum da COTEC Europa, onde se cruzará com o Rei de Espanha, Felipe VI.
Assim, e a menos que o PR adie a viagem, resta o fim de semana a Passos Coelho e a Paulo Portas para convencerem alguns dos atuais ministros a manterem-se em funções e para pensarem em nomes alternativos aos que estão de saída: Paula Teixeira da Cruz, Nuno Crato, Miguel Poiares Maduro e Anabela Rodrigues.
Fontes da coligação admitem que já terão sido feitos alguns convites e que não são esperadas grandes novidades na orgânica final, mas sublinham que a solução só é conhecida por Passos Coelho e pelos próprios, ao melhor estilo de Cavaco Silva.
Face às perspetivas de vir a chumbar no Parlamento e de poder ficar em gestão ao longo de oito meses, esta é uma equipa difícil de montar. Mas Passos não desistirá, nem recusará manter-se em funções. “Depois do forte apoio que o Presidente da República lhe deu, ele sabe que não pode fazê-lo”, diz um social-democrata.
Categorias
Entidades
Ao que a VISÃO apurou, a data mais provável para a tomada de posse do XX Governo Constitucional é a póxima segunda-feira, dia 26. Caso Pedro Passos Coelho não consiga apresentar uma lista de ministros até então, a posse terá de esperar.
A razão para o aperto das datas é a viagem do Presidente da República a Itália, entre terça (27) e sexta-feira (30) para participar, em Roma, no X Fórum da COTEC Europa, onde se cruzará com o Rei de Espanha, Felipe VI.
Assim, e a menos que o PR adie a viagem, resta o fim de semana a Passos Coelho e a Paulo Portas para convencerem alguns dos atuais ministros a manterem-se em funções e para pensarem em nomes alternativos aos que estão de saída: Paula Teixeira da Cruz, Nuno Crato, Miguel Poiares Maduro e Anabela Rodrigues.
Fontes da coligação admitem que já terão sido feitos alguns convites e que não são esperadas grandes novidades na orgânica final, mas sublinham que a solução só é conhecida por Passos Coelho e pelos próprios, ao melhor estilo de Cavaco Silva.
Face às perspetivas de vir a chumbar no Parlamento e de poder ficar em gestão ao longo de oito meses, esta é uma equipa difícil de montar. Mas Passos não desistirá, nem recusará manter-se em funções. “Depois do forte apoio que o Presidente da República lhe deu, ele sabe que não pode fazê-lo”, diz um social-democrata.