PSP acusada de agressões na Cova da Moura

08-06-2017
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«Os relatos dos cidadãos afirmam que a PSP entrou no Bairro da Cova da Moura para uma ação e deteve uma pessoa que é portadora de uma deficiência motora, e, que apesar de não ter oferecido resistência, foi violentamente agredida, de pé e depois no chão, por diversos elementos da PSP. Posteriormente, os elementos da PSP terão disparado vários tiros com balas de borracha. Inclusive, uma mulher, que se encontrava à janela, foi baleada por três vezes».

O BE questionou o Ministério da Administração Interna sobre a «atuação desproporcionada e inaceitável» de agentes da PSP da Amadora, na quinta-feira, alegadamente com «uso de armas» e agressões «violentas», contra moradores do Bairro da Cova da Moura.Numa pergunta dirigida à ministra da Administração Interna, Anabela Rodrigues, a deputada bloquista Cecília Honório refere que os relatos «plasmados em toda a comunicação social» indiciam «uso de armas e uma atuação desproporcionada e inaceitável daquela força de segurança, provocando diversas vítimas, alvo de tratamento hospitalar».Cecília Honório afirma ainda que os «quatro cidadãos do Bairro da Cova da Moura» que se dirigiram posteriormente à esquadra de Alfragide terão sido alvo de «agressões por agentes», tendo havido «novamente recurso a balas de borracha e novas detenções».Por sua vez, a PSP alega que um grupo de jovens tentou invadir a esquadra de Alfragide , no concelho da Amadora, na sequência da detenção de um jovem que atirou uma pedra contra uma carrinha policial.Neste contexto, o BE questiona Anabela Rodrigues sobre se «tem conhecimento das situações relatadas» e «pretende abrir inquérito no sentido de averiguar as situações descritas que indiciam uso desproporcionado da força por parte da PSP».«A confirmar-se a gravidade das situações descritas, que medidas pretende o Governo tomar de forma a prevenir atuações policiais desta natureza?», pergunta a deputada bloquista.Um dos seis detidos na sequência de incidentes com a PSP de Alfragide saiu em liberdade, depois de ouvido por um juiz, que obrigou o arguido a «apresentações periódicas», disse à agência Lusa fonte daquela polícia.Os restantes cinco, que ainda se encontram detidos nas instalações do Comando Metropolitano de Lisboa da PSP, em Moscavide, vão ser presentes sábado a um juiz.Na quinta-feira passada, cinco jovens foram detidos depois de tentarem invadir a esquadra, na sequência da detenção de um outro jovem na Cova da Moura, por apedrejar uma viatura policial, e que ficou ferido durante a detenção e teve de receber tratamento hospitalar.A mesma fonte não soube especificar qual dos seis homens foi hoje ouvido em tribunal, se o jovem detido na Cova da Moura ou um dos cinco que tentaram invadir a esquadra.

«Os relatos dos cidadãos afirmam que a PSP entrou no Bairro da Cova da Moura para uma ação e deteve uma pessoa que é portadora de uma deficiência motora, e, que apesar de não ter oferecido resistência, foi violentamente agredida, de pé e depois no chão, por diversos elementos da PSP. Posteriormente, os elementos da PSP terão disparado vários tiros com balas de borracha. Inclusive, uma mulher, que se encontrava à janela, foi baleada por três vezes».

O BE questionou o Ministério da Administração Interna sobre a «atuação desproporcionada e inaceitável» de agentes da PSP da Amadora, na quinta-feira, alegadamente com «uso de armas» e agressões «violentas», contra moradores do Bairro da Cova da Moura.Numa pergunta dirigida à ministra da Administração Interna, Anabela Rodrigues, a deputada bloquista Cecília Honório refere que os relatos «plasmados em toda a comunicação social» indiciam «uso de armas e uma atuação desproporcionada e inaceitável daquela força de segurança, provocando diversas vítimas, alvo de tratamento hospitalar».Cecília Honório afirma ainda que os «quatro cidadãos do Bairro da Cova da Moura» que se dirigiram posteriormente à esquadra de Alfragide terão sido alvo de «agressões por agentes», tendo havido «novamente recurso a balas de borracha e novas detenções».Por sua vez, a PSP alega que um grupo de jovens tentou invadir a esquadra de Alfragide , no concelho da Amadora, na sequência da detenção de um jovem que atirou uma pedra contra uma carrinha policial.Neste contexto, o BE questiona Anabela Rodrigues sobre se «tem conhecimento das situações relatadas» e «pretende abrir inquérito no sentido de averiguar as situações descritas que indiciam uso desproporcionado da força por parte da PSP».«A confirmar-se a gravidade das situações descritas, que medidas pretende o Governo tomar de forma a prevenir atuações policiais desta natureza?», pergunta a deputada bloquista.Um dos seis detidos na sequência de incidentes com a PSP de Alfragide saiu em liberdade, depois de ouvido por um juiz, que obrigou o arguido a «apresentações periódicas», disse à agência Lusa fonte daquela polícia.Os restantes cinco, que ainda se encontram detidos nas instalações do Comando Metropolitano de Lisboa da PSP, em Moscavide, vão ser presentes sábado a um juiz.Na quinta-feira passada, cinco jovens foram detidos depois de tentarem invadir a esquadra, na sequência da detenção de um outro jovem na Cova da Moura, por apedrejar uma viatura policial, e que ficou ferido durante a detenção e teve de receber tratamento hospitalar.A mesma fonte não soube especificar qual dos seis homens foi hoje ouvido em tribunal, se o jovem detido na Cova da Moura ou um dos cinco que tentaram invadir a esquadra.

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