Conselho de Escolas: Mudanças “vão sobressaltar o sistema educativo"

11-02-2016
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Este órgão consultivo do Ministério da Educação, que foi chamado pela tutela a pronunciar-se, quer a manutenção de exames no final do 2º ciclo do ensino básico, que foram eliminados pelo ministro Tiago Brandão Rodrigues.

O Conselho das Escolas está preocupado com ao novo modelo de avaliação aprovado pelo Governo. Entre outras recomendações, defende a manutenção dos exames no 6º ano e as provas de aferição no 4º ano.

O Conselho das Escolas defende ainda que as alterações anunciadas em Janeiro não deveriam entrar em vigor ainda este ano lectivo, refere José Eduardo Lemos, presidente deste órgão colegial.

“O Conselho das Escolas não vê motivos para se alterarem as provas finais do 6º e 9º ano. Devem manter-se. E acha positivo que se introduzam provas de aferição no 4º e 8º, para detectar lacunas de aprendizagem que ainda vão a tempo de ser corrigidas e ultrapassadas, mas mesmo essas essas provas aferição não devem ser introduzidas este ano”, afirma José Eduardo Lemos, em declarações à Renascença.

O presidente do Conselho de Escolas afirma que as alterações propostas pelo Governo “vão, de alguma forma, sobressaltar o sistema educativo” e devem ser bem explicadas, para “percebermos porque é que se vai alterar e que objectivos se pretende atingir”.

Fonte do Ministério da Educação disse à Renascença que a tutela vai analisar o parecer do Conselho das Escolas, sem avançar mais pormenores.

"Mudanças não se fazem contra os actores na educação"

O CDS-PP comparou, esta quinta-feira, o ministro da Educação, Tiago Brandão Rodrigues, à antiga governante Maria de Lurdes Rodrigues, argumentando que está a fazer mudanças contra os actores educativos, a propósito do parecer do Conselho de Escolas.

"São alterações que não são feitas consensualmente e se há coisa que aprendemos designadamente com governos PS, concretamente com a senhora ministra Maria de Lurdes Rodrigues, é que as mudanças na educação não se fazem contra os actores na educação, mas com os actores da educação. Não prevejo nada de bom para este ano lectivo e infelizmente para os próximos", afirmou a deputada do CDS-PP Ana Rita Bessa.

Ana Rita Bessa falava aos jornalistas no parlamento sobre a posição do Conselho das Escolas, que manifestou hoje preocupação com a eliminação dos exames no 1.º e no 2.º Ciclos, defendendo que são complementares às provas de aferição e que devem realizar-se no 6.º ano.

A deputada sublinha que esta posição reforça a posição do CDS-PP, que considera que Tiago Brandão Rodrigues "tomou uma decisão errada quer no timing, quer na forma, quer no conteúdo", ao eliminar aquelas provas.

"Mantemos a preocupação com que a educação tem vindo a ser tratada, e consideramos que o senhor ministro que tem dito, e bem, que a escola deve ser uma realidade inclusiva, não se pode esquecer de incluir os directores, que são quem conduz a sua política educativa no terreno, neste tipo de decisões", afirmou Ana Rita Bessa.

[notícia actualizada às 21h31]

Este órgão consultivo do Ministério da Educação, que foi chamado pela tutela a pronunciar-se, quer a manutenção de exames no final do 2º ciclo do ensino básico, que foram eliminados pelo ministro Tiago Brandão Rodrigues.

O Conselho das Escolas está preocupado com ao novo modelo de avaliação aprovado pelo Governo. Entre outras recomendações, defende a manutenção dos exames no 6º ano e as provas de aferição no 4º ano.

O Conselho das Escolas defende ainda que as alterações anunciadas em Janeiro não deveriam entrar em vigor ainda este ano lectivo, refere José Eduardo Lemos, presidente deste órgão colegial.

“O Conselho das Escolas não vê motivos para se alterarem as provas finais do 6º e 9º ano. Devem manter-se. E acha positivo que se introduzam provas de aferição no 4º e 8º, para detectar lacunas de aprendizagem que ainda vão a tempo de ser corrigidas e ultrapassadas, mas mesmo essas essas provas aferição não devem ser introduzidas este ano”, afirma José Eduardo Lemos, em declarações à Renascença.

O presidente do Conselho de Escolas afirma que as alterações propostas pelo Governo “vão, de alguma forma, sobressaltar o sistema educativo” e devem ser bem explicadas, para “percebermos porque é que se vai alterar e que objectivos se pretende atingir”.

Fonte do Ministério da Educação disse à Renascença que a tutela vai analisar o parecer do Conselho das Escolas, sem avançar mais pormenores.

"Mudanças não se fazem contra os actores na educação"

O CDS-PP comparou, esta quinta-feira, o ministro da Educação, Tiago Brandão Rodrigues, à antiga governante Maria de Lurdes Rodrigues, argumentando que está a fazer mudanças contra os actores educativos, a propósito do parecer do Conselho de Escolas.

"São alterações que não são feitas consensualmente e se há coisa que aprendemos designadamente com governos PS, concretamente com a senhora ministra Maria de Lurdes Rodrigues, é que as mudanças na educação não se fazem contra os actores na educação, mas com os actores da educação. Não prevejo nada de bom para este ano lectivo e infelizmente para os próximos", afirmou a deputada do CDS-PP Ana Rita Bessa.

Ana Rita Bessa falava aos jornalistas no parlamento sobre a posição do Conselho das Escolas, que manifestou hoje preocupação com a eliminação dos exames no 1.º e no 2.º Ciclos, defendendo que são complementares às provas de aferição e que devem realizar-se no 6.º ano.

A deputada sublinha que esta posição reforça a posição do CDS-PP, que considera que Tiago Brandão Rodrigues "tomou uma decisão errada quer no timing, quer na forma, quer no conteúdo", ao eliminar aquelas provas.

"Mantemos a preocupação com que a educação tem vindo a ser tratada, e consideramos que o senhor ministro que tem dito, e bem, que a escola deve ser uma realidade inclusiva, não se pode esquecer de incluir os directores, que são quem conduz a sua política educativa no terreno, neste tipo de decisões", afirmou Ana Rita Bessa.

[notícia actualizada às 21h31]

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