LisboaLisboa2

12-07-2018
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Professor, quem o força?Estou convencido de que o Presidente da CML sabe muito mais do que o pouquíssimo que diz. Por isso, não percebo por que é que não fala de forma clara sobre estes últimos incidentes: o caso SRU da Baixa / fim da coligação e o caso Lismarvila. Seria útil que Carmona Rodrigues falasse, que desse a cara pela sua dama. Tenho a certeza de que o Professor sabe muito mais do que diz (não diz nada). Um desafio: imponha-se ao PSD. Não os deixe conduzir a CML nem os deixe dar-nos essa ideia. Afinal, quem Lisboa elegeu não foi a eles. Conte-nos também se alguém do PSD o pressionou a retirar Pedro Portugal Gaspar da administração da SRU da Baixa.Conte-nos quem é que do PSD o forçou a aprovar à pressão o tal loteamento, o da discórdia aparente entre a CML e o Governo, o da Obriverca / Lismarvila.Sim, porque a mim isto que se passou com o loteamento da Lismarvila parece-me mais uma discórdia aparente do que real e parece-me uma grande hipocrisia da parte do Governo mostrar-se muito chateado porque o PSD na CML aprovou o loteamento. Só se é por ciúmes de ter sido o PSD a beneficiar um conhecido militante do PS da Concelhia de Vila Franca de Xira, Eduardo Rodrigues, dono da Obriverca / Lismarvila e antigo (há quem me garanta que ainda actual) sócio de Luís Filipe Vieira.Se não se tratasse apenas de uma discórdia aparente, por que carga de água é que o Governo não o impediria a si de poder aprovar o loteamento? Bastava terem aprovado medidas preventivas a tempo e horas…Toda a gente que sabe do assunto me diz isso mesmo.Mas não. O Governo deixou correr o marfim. Porquê? Queria ou não queria ver o loteamento aprovado? E, se queria, porquê?Por isso é que afirmo que se se deve estranhar a pressa da CML, também não se pode estranhar menos o arrastamento do Governo que, pelo meio, ainda se deu ao luxo de perder tempo a pedir à CML uma coisa a que chamou «solidariedade institucional», ao mesmo tempo que não produzia o único acto útil para o caso: um despacho. Um simples despacho de Ana Paula Vitorino, que, esse sim, teria travado o crime de lesa erário público, sem qualquer dúvida e sem criar esta situação pantanosa que agora está aí criada no meio desta embrulhada toda.


Professor, quem o força?Estou convencido de que o Presidente da CML sabe muito mais do que o pouquíssimo que diz. Por isso, não percebo por que é que não fala de forma clara sobre estes últimos incidentes: o caso SRU da Baixa / fim da coligação e o caso Lismarvila. Seria útil que Carmona Rodrigues falasse, que desse a cara pela sua dama. Tenho a certeza de que o Professor sabe muito mais do que diz (não diz nada). Um desafio: imponha-se ao PSD. Não os deixe conduzir a CML nem os deixe dar-nos essa ideia. Afinal, quem Lisboa elegeu não foi a eles. Conte-nos também se alguém do PSD o pressionou a retirar Pedro Portugal Gaspar da administração da SRU da Baixa.Conte-nos quem é que do PSD o forçou a aprovar à pressão o tal loteamento, o da discórdia aparente entre a CML e o Governo, o da Obriverca / Lismarvila.Sim, porque a mim isto que se passou com o loteamento da Lismarvila parece-me mais uma discórdia aparente do que real e parece-me uma grande hipocrisia da parte do Governo mostrar-se muito chateado porque o PSD na CML aprovou o loteamento. Só se é por ciúmes de ter sido o PSD a beneficiar um conhecido militante do PS da Concelhia de Vila Franca de Xira, Eduardo Rodrigues, dono da Obriverca / Lismarvila e antigo (há quem me garanta que ainda actual) sócio de Luís Filipe Vieira.Se não se tratasse apenas de uma discórdia aparente, por que carga de água é que o Governo não o impediria a si de poder aprovar o loteamento? Bastava terem aprovado medidas preventivas a tempo e horas…Toda a gente que sabe do assunto me diz isso mesmo.Mas não. O Governo deixou correr o marfim. Porquê? Queria ou não queria ver o loteamento aprovado? E, se queria, porquê?Por isso é que afirmo que se se deve estranhar a pressa da CML, também não se pode estranhar menos o arrastamento do Governo que, pelo meio, ainda se deu ao luxo de perder tempo a pedir à CML uma coisa a que chamou «solidariedade institucional», ao mesmo tempo que não produzia o único acto útil para o caso: um despacho. Um simples despacho de Ana Paula Vitorino, que, esse sim, teria travado o crime de lesa erário público, sem qualquer dúvida e sem criar esta situação pantanosa que agora está aí criada no meio desta embrulhada toda.

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