Estudo de navegabilidade do Tejo fundamental para retomar movimentação de mercadorias, diz Governo

02-08-2019
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Em declarações aos jornalistas no final da apresentação do Estudo de Mercado, de Avaliação Económico-Financeira e de Operacionalização da Navegabilidade do Estuário do Tejo, que decorreu em Lisboa, Ana Paula Vitorino explicou as vantagens que advêm para a cidade e ambiente com o transporte de mercadorias no Tejo.

"O que este estudo nos traz de novo é termos uma alternativa eficaz ao transporte ferroviário e rodoviário nas entradas e saídas do porto de Lisboa, porque neste momento pode-se, casuisticamente, fazer um transporte por via fluvial, mas não está regulado nem tem alinhamentos que o permitam fazer com regularidade", começou por explicar Ana Paula Vitorino.

Para a ministra do Mar, é necessário "descongestionar a malha urbana de Lisboa", dado que as mercadorias que chegam ao porto de Lisboa, para serem distribuídas, saem por camião e, uma parte mais diminuta, por ferrovia.

"[Os camiões] saem para a Avenida de Ceuta, para o IC17 já de si muito congestionado. O que queremos é descongestionar Lisboa e toda esta malha urbana, além de diminuir os impactes ambientais", frisou. A ministra deu ainda o exemplo de que uma barcaça transporta, em média, entre 80 e 100 contentores, retirando da estrada um número equivalente de camiões, dado que um camião transporta em média um contentor.

De acordo com Ana Paula Vitorino, o transporte de mercadorias no rio Tejo vai chegar à plataforma logística de Castanheira do Ribatejo, de gestão privada e que irá estar em funcionamento no final de 2020, segundo as estimativas.

"Mas para fazer o transporte efetivo de mercadorias, em condições de segurança, alinhamento e profundidade adequada, é necessário fazer as dragagens para se aprofundar o rio e as barcaças puderem navegar", assinalou.

Para Ana Paula Vitorino, assim que a plataforma logística de Castanheira do Ribatejo estiver a funcionar, "pode começar a ser feito o transporte fluvial", reconhecendo, no entanto, que já é possível fazer, mas condicionado às marés.

A anteceder a apresentação do estudo de navegabilidade, Ana Paula Vitorino esteve na Torre VTS do porto de Lisboa, onde ficou a conhecer o novo sistema de monitorização do tráfego marítimo do porto, um investimento no valor de 951.606 euros.

O estudo apresentado foi da responsabilidade da Administração do Porto de Lisboa e pretendeu identificar cenários e desenvolvimento dos trabalhos necessários para garantir a navegabilidade do Tejo associada ao transporte de mercadorias -- de granéis sólidos e de carga contentorizada.

A Administração do Porto de Lisboa é responsável pela manutenção das caraterísticas físicas e pela monitorização dos seus canais de Nível I - Canal da Barra Sul, Canal de Xabregas, Canal de Cabo Ruivo, Canal das Barcas e Canal do Barreiro - , sendo também responsável pela monitorização de mais sete canais do Porto de Lisboa.

O estudo integra o conjunto de projetos enunciados na Estratégia para o Aumento da Competitividade dos Portos Comerciais do Continente -- Horizonte 2026 e aponta para um cenário de investimento e de custos de manutenção "viável a um custo repercutido muito baixo e comportável", segundo a administradora do porto de Lisboa, Lídia Sequeira.

De acordo com a responsável, este é "um projeto essencial para um porto polivalente que se desenvolve ao longo das duas margens do Tejo, com um total de quinze terminais e que permitirá associar o transporte fluvial ao transporte marítimo facilitando, o transporte entre as duas margens".

Em declarações aos jornalistas no final da apresentação do Estudo de Mercado, de Avaliação Económico-Financeira e de Operacionalização da Navegabilidade do Estuário do Tejo, que decorreu em Lisboa, Ana Paula Vitorino explicou as vantagens que advêm para a cidade e ambiente com o transporte de mercadorias no Tejo.

"O que este estudo nos traz de novo é termos uma alternativa eficaz ao transporte ferroviário e rodoviário nas entradas e saídas do porto de Lisboa, porque neste momento pode-se, casuisticamente, fazer um transporte por via fluvial, mas não está regulado nem tem alinhamentos que o permitam fazer com regularidade", começou por explicar Ana Paula Vitorino.

Para a ministra do Mar, é necessário "descongestionar a malha urbana de Lisboa", dado que as mercadorias que chegam ao porto de Lisboa, para serem distribuídas, saem por camião e, uma parte mais diminuta, por ferrovia.

"[Os camiões] saem para a Avenida de Ceuta, para o IC17 já de si muito congestionado. O que queremos é descongestionar Lisboa e toda esta malha urbana, além de diminuir os impactes ambientais", frisou. A ministra deu ainda o exemplo de que uma barcaça transporta, em média, entre 80 e 100 contentores, retirando da estrada um número equivalente de camiões, dado que um camião transporta em média um contentor.

De acordo com Ana Paula Vitorino, o transporte de mercadorias no rio Tejo vai chegar à plataforma logística de Castanheira do Ribatejo, de gestão privada e que irá estar em funcionamento no final de 2020, segundo as estimativas.

"Mas para fazer o transporte efetivo de mercadorias, em condições de segurança, alinhamento e profundidade adequada, é necessário fazer as dragagens para se aprofundar o rio e as barcaças puderem navegar", assinalou.

Para Ana Paula Vitorino, assim que a plataforma logística de Castanheira do Ribatejo estiver a funcionar, "pode começar a ser feito o transporte fluvial", reconhecendo, no entanto, que já é possível fazer, mas condicionado às marés.

A anteceder a apresentação do estudo de navegabilidade, Ana Paula Vitorino esteve na Torre VTS do porto de Lisboa, onde ficou a conhecer o novo sistema de monitorização do tráfego marítimo do porto, um investimento no valor de 951.606 euros.

O estudo apresentado foi da responsabilidade da Administração do Porto de Lisboa e pretendeu identificar cenários e desenvolvimento dos trabalhos necessários para garantir a navegabilidade do Tejo associada ao transporte de mercadorias -- de granéis sólidos e de carga contentorizada.

A Administração do Porto de Lisboa é responsável pela manutenção das caraterísticas físicas e pela monitorização dos seus canais de Nível I - Canal da Barra Sul, Canal de Xabregas, Canal de Cabo Ruivo, Canal das Barcas e Canal do Barreiro - , sendo também responsável pela monitorização de mais sete canais do Porto de Lisboa.

O estudo integra o conjunto de projetos enunciados na Estratégia para o Aumento da Competitividade dos Portos Comerciais do Continente -- Horizonte 2026 e aponta para um cenário de investimento e de custos de manutenção "viável a um custo repercutido muito baixo e comportável", segundo a administradora do porto de Lisboa, Lídia Sequeira.

De acordo com a responsável, este é "um projeto essencial para um porto polivalente que se desenvolve ao longo das duas margens do Tejo, com um total de quinze terminais e que permitirá associar o transporte fluvial ao transporte marítimo facilitando, o transporte entre as duas margens".

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