Hoje, enquanto percorria a CREL, ouvindo as primeiras noticias do dia (primeiras para mim claro! Bem, pensando bem era a segunda vez que ouvia as 'primeiras', porque a primeira que ouvi as 'primeiras' foi na Sic Noticias...Uff... Não perceberam? Não se preocupem, que eu propria fiquei confusa, mas tambem não interessa nada!). E com isto tudo, onde é que eu ia? Hum... Ah!! Pronto, costumo alternar entre a TSF e a Antena 1, e foi precisamente nesta última que ouvi, perto das 09h20, uma rubrica diária, intitulada 'O amor é...', com o Julio Machado Vaz e Ana Mesquita. A questão discutida era se as relações sobreviviam sem 'jardins secretos', isto é, sem segredos nenhuns entre duas pessoas, com total transparencia, em que um conhece tudo sobre o outro e vice versa. E a questão surgiu em volta de uma frase que diz que 'Um verdeiro amigo é aquele que sabe tudo sobre nós, e apesar disso continua a ser nosso amigo'. É uma frase que dá que pensar. Em termos de amizade, concordo e não concordo. Isto porque para mim há vários tipos de amigos. Os 'amigos' não são todos iguais, porque as pessoas são diferentes. O facto de estarem dentro da mesma categoria, não os torna homogéneos. Há sensibilidades diferentes, gostos que se partilham com uns e não com outros, desabafos que fazem sentido ter com uns, mas não com outros, enfim, é nesta diversidade de amizades que está o enriquecimento mútuo. E isto não torna uns mais amigos do que outros. São simplesmente diferentes. Para a maioria deles, eu tenho 'jardins secretos'. Sobre uma relação amorosa, (a amizade tambem é uma relação amorosa... hum, mas esta a que me vou referir, é mesmo uma relação tipo namoro, casamento e outros nomes que lhes queiram dar), penso que a partir do momento em que se sabe tudo sobre o outro, deixa de haver a 'surpresa', o novo, a motivação do descobrir o outro, ou parte do outro... E quando deixa de existir essa motivação.... Resumindo, tentemos preservar sempre os nossos 'jardins secretos', não deixemos que entrem lá e os devassem, que colham as 'flores' e descubram os nossos 'espinhos', pois é o mesmo que estivessem a devassar a nossa essência... e com todas as nossas 'flores e espinhos' nas mãos, ficamos susceptiveis a manipulações... Bem, isto é a minha forma de ver as coisas... mas eu sou Gémeos!!! Eheh!! O que pensam sobre isto?
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Hoje, enquanto percorria a CREL, ouvindo as primeiras noticias do dia (primeiras para mim claro! Bem, pensando bem era a segunda vez que ouvia as 'primeiras', porque a primeira que ouvi as 'primeiras' foi na Sic Noticias...Uff... Não perceberam? Não se preocupem, que eu propria fiquei confusa, mas tambem não interessa nada!). E com isto tudo, onde é que eu ia? Hum... Ah!! Pronto, costumo alternar entre a TSF e a Antena 1, e foi precisamente nesta última que ouvi, perto das 09h20, uma rubrica diária, intitulada 'O amor é...', com o Julio Machado Vaz e Ana Mesquita. A questão discutida era se as relações sobreviviam sem 'jardins secretos', isto é, sem segredos nenhuns entre duas pessoas, com total transparencia, em que um conhece tudo sobre o outro e vice versa. E a questão surgiu em volta de uma frase que diz que 'Um verdeiro amigo é aquele que sabe tudo sobre nós, e apesar disso continua a ser nosso amigo'. É uma frase que dá que pensar. Em termos de amizade, concordo e não concordo. Isto porque para mim há vários tipos de amigos. Os 'amigos' não são todos iguais, porque as pessoas são diferentes. O facto de estarem dentro da mesma categoria, não os torna homogéneos. Há sensibilidades diferentes, gostos que se partilham com uns e não com outros, desabafos que fazem sentido ter com uns, mas não com outros, enfim, é nesta diversidade de amizades que está o enriquecimento mútuo. E isto não torna uns mais amigos do que outros. São simplesmente diferentes. Para a maioria deles, eu tenho 'jardins secretos'. Sobre uma relação amorosa, (a amizade tambem é uma relação amorosa... hum, mas esta a que me vou referir, é mesmo uma relação tipo namoro, casamento e outros nomes que lhes queiram dar), penso que a partir do momento em que se sabe tudo sobre o outro, deixa de haver a 'surpresa', o novo, a motivação do descobrir o outro, ou parte do outro... E quando deixa de existir essa motivação.... Resumindo, tentemos preservar sempre os nossos 'jardins secretos', não deixemos que entrem lá e os devassem, que colham as 'flores' e descubram os nossos 'espinhos', pois é o mesmo que estivessem a devassar a nossa essência... e com todas as nossas 'flores e espinhos' nas mãos, ficamos susceptiveis a manipulações... Bem, isto é a minha forma de ver as coisas... mas eu sou Gémeos!!! Eheh!! O que pensam sobre isto?