Murcon: Comunicado ao país murcónico:).

11-07-2018
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Porque uma rádio já se antecipou, devo-vos um pedido de desculpas, habituado como estais - ó sagrados murcónicos! - a receber notícias das minhas aventuras em primeira mão. Ontem à tarde, a Direcção da Antena1 contactou-me e à Ana Mesquita, a propósito das opiniões expressas no programa da manhã. Referiu terem existido queixas a propósito do mesmo, invocando quebra da isenção exigível a uma estação pública no que ao referendo diz respeito. Foi-nos sugerido que gravássemos um novo programa para hoje, pois tínhamos deixado a promessa de nos debruçarmos sobre a regulamentação legal adequada, caso o Sim ganhasse. Respondemos - quase em coro:) - que não o desejávamos ou podíamos fazer. O O Amor é... não fala de floricultura, culinária ou física quântica, mas de sexualidade, seria esotérico não abordar a questão do aborto (como, aliás, já aconteceu no passado). Presumo que a Direcção da Antena1 tenha averiguado se estaria a violar a lei e chegado a uma resposta afirmativa. Longe de mim querer prejudicar uma rádio que me acolheu com ternura e é dirigida por pessoas como o Rui Pêgo e o Tiago Alves, meus amigos pessoais. Mas também longe de mim abdicar do que considero serem os meus direitos e obrigações mais básicos como cidadão e co-autor de um programa... de autor!, logo, da exclusiva responsabilidade, quanto aos conteúdos, da Ana e deste vosso humilde servidor. Seguramente por ignorância, não percebo como poderia a Comissão Nacional de Eleições responsabilizar a Antena1 pelas nossas opiniões, por acaso coincidentes. Eis a razão porque hoje a Ana e eu decidimos exprimir-nos pelo silêncio:))))))).


Porque uma rádio já se antecipou, devo-vos um pedido de desculpas, habituado como estais - ó sagrados murcónicos! - a receber notícias das minhas aventuras em primeira mão. Ontem à tarde, a Direcção da Antena1 contactou-me e à Ana Mesquita, a propósito das opiniões expressas no programa da manhã. Referiu terem existido queixas a propósito do mesmo, invocando quebra da isenção exigível a uma estação pública no que ao referendo diz respeito. Foi-nos sugerido que gravássemos um novo programa para hoje, pois tínhamos deixado a promessa de nos debruçarmos sobre a regulamentação legal adequada, caso o Sim ganhasse. Respondemos - quase em coro:) - que não o desejávamos ou podíamos fazer. O O Amor é... não fala de floricultura, culinária ou física quântica, mas de sexualidade, seria esotérico não abordar a questão do aborto (como, aliás, já aconteceu no passado). Presumo que a Direcção da Antena1 tenha averiguado se estaria a violar a lei e chegado a uma resposta afirmativa. Longe de mim querer prejudicar uma rádio que me acolheu com ternura e é dirigida por pessoas como o Rui Pêgo e o Tiago Alves, meus amigos pessoais. Mas também longe de mim abdicar do que considero serem os meus direitos e obrigações mais básicos como cidadão e co-autor de um programa... de autor!, logo, da exclusiva responsabilidade, quanto aos conteúdos, da Ana e deste vosso humilde servidor. Seguramente por ignorância, não percebo como poderia a Comissão Nacional de Eleições responsabilizar a Antena1 pelas nossas opiniões, por acaso coincidentes. Eis a razão porque hoje a Ana e eu decidimos exprimir-nos pelo silêncio:))))))).

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