JSD Odivelas em Kont@cto

01-09-2020
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Eternamente agradecido! Pelo futuro do meu país!

JSD Odivelas

19:52

David Pereira de Castro
,
Pedro Passos Coelho

Hoje
escrevo enquanto líder da JSD de Odivelas, entre outras coisas, mas acima de
tudo enquanto jovem que viveu dos momentos mais difíceis que Portugal
enfrentou.

Sinto-me
na obrigação de não deixar passar este momento em branco.

Estamos
a poucas horas de ouvir o último discurso de um dos maiores e melhores estadistas
da história de Portugal, isto se não for o maior e melhor. Parece um exagero,
parece até demais para esta altura, mas tive o privilégio de estudar
aprofundadamente o trabalho que desenvolveu em consequência da minha vida
académica e cada vez mais me convenço que, embora nunca possamos esquecer
outros grandes homens como Francisco Sá-Carneiro, Aníbal Cavaco Silva, Mário
Soares, Ramalho Eanes ou até António Guterres, nenhum terá vivido o que Pedro
Passos Coelho viveu.

Ainda
é impossível avaliar devido à proximidade temporal, mas ser Primeiro-Ministro
de um país em clara e evidente banca rota, em coligação, sujeitando-se aos
diversos malabarismos políticos e às constates guerras mediáticas, com uma
dimensão e impacto inigualável a outros tempos, e ainda assim ser capaz de
resolver o problema em 4 anos… discordem da forma, mas não discordem da
verdade. Jamais serei capaz de transmitir o quão agradecido estou, não por ter
cortado neste ou naquele ordenado, ou por não ter permitido que pensões abaixo
dos 600€ tivessem sido afectadas, mas sim por ter ido efectivamente além da troika. Teve a coragem de o ter feito,
não porque quisesse, ou porque tirasse qualquer prazer disso, mas porque não
havia outra forma. Tecnicamente era impossível resolver o problema de outra
forma. Mas vá, deixemo-nos destas discussões estéreis e avaliemos o cidadão, a
pessoa, o estadista.

Estamos
a falar de um homem que abdicou de si, da sua família, do seu bem-estar em prol
de um país e de uma nação.  Um homem que
enfrentou as tormentas da opinião pública enquanto acompanhava a sua esposa a
enfrentar a doença mais mortífera da era moderna, sem nunca se queixar, sem
baixar o nível ou até sem atirar a toalha ao chão. Sejamos honestos, quase
todos ansiaram que ele o fizesse… Não o fez, não fez por Portugal e mais tarde,
depois da triste vergonha que vivemos em 2015, não o fez pelo PSD, até ter a
certeza que aquele que viria a seguir tinha condições para disputar eleições
legislativas sem ser atrocidado pelo próprio partido.

Continuaria
horas a escrever até conseguir transmitir a admiração que tenho por este homem,
mas deixo esta mensagem com uma última partilha, até porque quero ir ouvi-lo.

Lembro-me
de entrar com 15 anos no Mercado da Ribeira para um evento da JSD Distrital de
Lisboa, Passos era o orador. Foi a primeira intervenção que fiz a seguir ao
Plenário do PSD, perguntei-lhe pelo futuro do Estado Social Europeu… Passos
respondeu, mais tarde tratou de garantir esse futuro para o seu país. Pelo menos
até que outros voltem a pôr em causa. A última vez que esteve em Odivelas, estávamos
ainda a jantar e, sem saber, perguntou por alguns membros da minha família.
Esclareci-o. Hoje tenho o privilégio de poder dizer: Não, não te deixamos
nunca, estaremos cá sempre. Estivemos em 80’s, até em 90’s e claro durante as
primeiras e próximas décadas do século XXI.

Não
acho que isso valha de muito, somos apenas uns em milhares que tiveram esta
possibilidade, como é óbvio muito distantes de outros que o acompanharam sempre,
que viveram os seus momentos mais difíceis. Mas jamais poderia deixar de
agradecer a um homem que, quer queiram quer não, salvou Portugal!

Em
nome da JSD de Odivelas e em nome de todos os jovens que mesmo não sabendo a ti
o devem, obrigado pelo serviço prestado ao país!

David Pereira de Castro

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Eternamente agradecido! Pelo futuro do meu país!

JSD Odivelas

19:52

David Pereira de Castro
,
Pedro Passos Coelho

Hoje
escrevo enquanto líder da JSD de Odivelas, entre outras coisas, mas acima de
tudo enquanto jovem que viveu dos momentos mais difíceis que Portugal
enfrentou.

Sinto-me
na obrigação de não deixar passar este momento em branco.

Estamos
a poucas horas de ouvir o último discurso de um dos maiores e melhores estadistas
da história de Portugal, isto se não for o maior e melhor. Parece um exagero,
parece até demais para esta altura, mas tive o privilégio de estudar
aprofundadamente o trabalho que desenvolveu em consequência da minha vida
académica e cada vez mais me convenço que, embora nunca possamos esquecer
outros grandes homens como Francisco Sá-Carneiro, Aníbal Cavaco Silva, Mário
Soares, Ramalho Eanes ou até António Guterres, nenhum terá vivido o que Pedro
Passos Coelho viveu.

Ainda
é impossível avaliar devido à proximidade temporal, mas ser Primeiro-Ministro
de um país em clara e evidente banca rota, em coligação, sujeitando-se aos
diversos malabarismos políticos e às constates guerras mediáticas, com uma
dimensão e impacto inigualável a outros tempos, e ainda assim ser capaz de
resolver o problema em 4 anos… discordem da forma, mas não discordem da
verdade. Jamais serei capaz de transmitir o quão agradecido estou, não por ter
cortado neste ou naquele ordenado, ou por não ter permitido que pensões abaixo
dos 600€ tivessem sido afectadas, mas sim por ter ido efectivamente além da troika. Teve a coragem de o ter feito,
não porque quisesse, ou porque tirasse qualquer prazer disso, mas porque não
havia outra forma. Tecnicamente era impossível resolver o problema de outra
forma. Mas vá, deixemo-nos destas discussões estéreis e avaliemos o cidadão, a
pessoa, o estadista.

Estamos
a falar de um homem que abdicou de si, da sua família, do seu bem-estar em prol
de um país e de uma nação.  Um homem que
enfrentou as tormentas da opinião pública enquanto acompanhava a sua esposa a
enfrentar a doença mais mortífera da era moderna, sem nunca se queixar, sem
baixar o nível ou até sem atirar a toalha ao chão. Sejamos honestos, quase
todos ansiaram que ele o fizesse… Não o fez, não fez por Portugal e mais tarde,
depois da triste vergonha que vivemos em 2015, não o fez pelo PSD, até ter a
certeza que aquele que viria a seguir tinha condições para disputar eleições
legislativas sem ser atrocidado pelo próprio partido.

Continuaria
horas a escrever até conseguir transmitir a admiração que tenho por este homem,
mas deixo esta mensagem com uma última partilha, até porque quero ir ouvi-lo.

Lembro-me
de entrar com 15 anos no Mercado da Ribeira para um evento da JSD Distrital de
Lisboa, Passos era o orador. Foi a primeira intervenção que fiz a seguir ao
Plenário do PSD, perguntei-lhe pelo futuro do Estado Social Europeu… Passos
respondeu, mais tarde tratou de garantir esse futuro para o seu país. Pelo menos
até que outros voltem a pôr em causa. A última vez que esteve em Odivelas, estávamos
ainda a jantar e, sem saber, perguntou por alguns membros da minha família.
Esclareci-o. Hoje tenho o privilégio de poder dizer: Não, não te deixamos
nunca, estaremos cá sempre. Estivemos em 80’s, até em 90’s e claro durante as
primeiras e próximas décadas do século XXI.

Não
acho que isso valha de muito, somos apenas uns em milhares que tiveram esta
possibilidade, como é óbvio muito distantes de outros que o acompanharam sempre,
que viveram os seus momentos mais difíceis. Mas jamais poderia deixar de
agradecer a um homem que, quer queiram quer não, salvou Portugal!

Em
nome da JSD de Odivelas e em nome de todos os jovens que mesmo não sabendo a ti
o devem, obrigado pelo serviço prestado ao país!

David Pereira de Castro

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