Avante! Homenagem a Ruben Carvalho não consta da Festa

09-09-2019
marcar artigo

Considerado um dos ‘pais’ da Festa do Avante! e, durante mais de três décadas, responsável pela programação cultural e pela organização dos espetáculos da maior organização do PCP, Ruben de Carvalho não vai ser alvo de qualquer homenagem formal. “Não está programada e não faz parte das nossas tradições. A Festa é um trabalho coletivo”, explica ao Expresso fonte oficial comunista.

Falecido em junho, na sequência de lesões cerebrais provocadas por uma queda, ocorrida durante um internamento hospitalar e em circunstâncias ainda por esclarecer, Ruben de Carvalho foi o último preso político com assento no comité central do PCP. Jornalista e ex-chefe de redação do “Avante!” foi, desde a primeira edição da Festa, em 1976, um dos seus principais organizadores e promotores. Foram dele ideias como a de trazer espetáculos de ópera ou de música sinfónica para a Festa do Avante! ou a presença de todos os grandes músicos brasileiros e africanos, nas primeiras edições daquele evento.

Na vasta lista de iniciativas que marcam a edição da Festa do Avante! contam-se sessões de cinema e espetáculos de teatro, assim como concertos, exposições, debates, uma feira do livro e eventos desportivos. A organização admite como “natural” que a memória e o trabalho de Ruben de Carvalho “possam ser evocados” pelos artistas que vão atuar no evento.

Ontem, a Festa abriu com a apresentação do filme de António Pedro de Vasconcelos, “Parque Mayer”, e com um concerto sinfónico com o pianista António Rosado. Mas é a parte política que constitui uma das principais componentes do encontro. O momento mais alto será no final da tarde de amanhã, quando o discurso do secretário-geral marcará a rentrée política do PCP e a abertura não-oficial da campanha eleitoral. Mas, hoje mesmo, os debates sobre “Soluções para um Portugal com Futuro”, a “Emergência Nacional do Aumento Geral de Salários” ou ainda “A Constituição e a Democracia” são momentos para apresentar as principais linhas de força do programa com que os comunistas se apresentam às legislativas do próximo mês. Jerónimo de Sousa não participa em qualquer dos debates, que são conduzidos por dirigentes nacionais e, sobretudo, deputados eleitos na atual legislatura. No comício de amanhã, além do secretário-geral e do diretor do “Avante!”, falará ainda Alma Rivera, dirigente da JCP e que concorre às próximas eleições em lugar mais do que elegível — é segunda na lista por Lisboa.

Considerado um dos ‘pais’ da Festa do Avante! e, durante mais de três décadas, responsável pela programação cultural e pela organização dos espetáculos da maior organização do PCP, Ruben de Carvalho não vai ser alvo de qualquer homenagem formal. “Não está programada e não faz parte das nossas tradições. A Festa é um trabalho coletivo”, explica ao Expresso fonte oficial comunista.

Falecido em junho, na sequência de lesões cerebrais provocadas por uma queda, ocorrida durante um internamento hospitalar e em circunstâncias ainda por esclarecer, Ruben de Carvalho foi o último preso político com assento no comité central do PCP. Jornalista e ex-chefe de redação do “Avante!” foi, desde a primeira edição da Festa, em 1976, um dos seus principais organizadores e promotores. Foram dele ideias como a de trazer espetáculos de ópera ou de música sinfónica para a Festa do Avante! ou a presença de todos os grandes músicos brasileiros e africanos, nas primeiras edições daquele evento.

Na vasta lista de iniciativas que marcam a edição da Festa do Avante! contam-se sessões de cinema e espetáculos de teatro, assim como concertos, exposições, debates, uma feira do livro e eventos desportivos. A organização admite como “natural” que a memória e o trabalho de Ruben de Carvalho “possam ser evocados” pelos artistas que vão atuar no evento.

Ontem, a Festa abriu com a apresentação do filme de António Pedro de Vasconcelos, “Parque Mayer”, e com um concerto sinfónico com o pianista António Rosado. Mas é a parte política que constitui uma das principais componentes do encontro. O momento mais alto será no final da tarde de amanhã, quando o discurso do secretário-geral marcará a rentrée política do PCP e a abertura não-oficial da campanha eleitoral. Mas, hoje mesmo, os debates sobre “Soluções para um Portugal com Futuro”, a “Emergência Nacional do Aumento Geral de Salários” ou ainda “A Constituição e a Democracia” são momentos para apresentar as principais linhas de força do programa com que os comunistas se apresentam às legislativas do próximo mês. Jerónimo de Sousa não participa em qualquer dos debates, que são conduzidos por dirigentes nacionais e, sobretudo, deputados eleitos na atual legislatura. No comício de amanhã, além do secretário-geral e do diretor do “Avante!”, falará ainda Alma Rivera, dirigente da JCP e que concorre às próximas eleições em lugar mais do que elegível — é segunda na lista por Lisboa.

marcar artigo