Congresso. Comité Central do PCP fica mais jovem

15-01-2017
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O Comité Central (CC) do PCP vai ficar mais jovem. A proposta de composição do órgão máximo entre congressos tem 21 novos elementos com uma média de idades de 37 anos. De saída estão 25 dirigentes, entre os quais se encontram Albano Nunes e Manuel Gusmão.

Contas feitas, o Comité Central, que será votado no congresso que hoje começa em Almada, vai ter 146 dirigentes e a média de idades baixa dos 54 para os 43 anos.

Exemplos da renovação são Cláudia Varandas, 21 anos, estudante do ensino secundário, Diogo Correia, 24 anos, operário, Ana Gusmão, 31 anos, assistente de realização e a deputada Paula Santos com 36 anos. A proposta, publicada no jornal Avante!, inclui ainda o nome de Alma Rivera, 24 anos, licenciada em Direito. A jovem comunista ocupou o sexto lugar da lista por Lisboa nas últimas legislativas e foi uma das estrelas da campanha. Poderia tornar-se na deputada mais jovem do parlamento, mas não foi eleita. Na campanha eleitoral, Alma Rivera considerou que é preconceituosa a ideia de que “o PCP é um partido rígido”, porque “todas as soluções e propostas são discutidas com a população e debatidas nos respetivos órgãos, não caem do céu”.

O ex-secretário-geral do PCP Carlos Carvalhas passa a ser o elemento do Comité Central com mais idade. Carvalhas, que liderou o PCP após a saída de Álvaro Cunhal, tem 75 anos e mantém-se no CC acompanhado por históricos como o ex-deputado Agostinho Lopes ou o jornalista Rúben de Carvalho.

Congresso arranca hoje O congresso do PCP começa hoje em Almada e vai durar até domingo. Um dos motivos de interesse é perceber o sentimento do partido em relação ao governo, depois de, pela primeira vez, o PCP ter viabilizado um executivo do PS. Jorge Cordeiro, membro da Comissão Política do PCP, em declarações ao i, garante, porém, que “o congresso e aquilo que encerra quanto à análise da situação nacional e internacional, à fixação das tarefas e objetivos de luta do PCP, estão muito para lá de aspetos de avaliação da conjuntura atual por mais interesse e significado que assumam”.

O PCP tem valorizado esta solução política porque permitiu afastar a direita do governo e travar a austeridade, mas as intervenções de Jerónimo de Sousa são sempre recheadas de avisos para o PS. O editorial do jornal “Avante!” volta a defender que “este processo em que o PCP se empenhou, não inibe, antes pelo contrário impõe, a necessidade de intensificar a luta pela alternativa patriótica e de esquerda que assuma a libertação da submissão ao euro, articulada com a renegociação da dívida e a recuperação do controlo público da banca e de outros setores estratégicos”.

Limitações da geringonça Nas teses que leva ao congresso, o PCP reconhece que “a solução política alcançada não responde naturalmente ao indispensável objetivo de rutura com a política de direita e à concretização de uma política patriótica e de esquerda”.

Os comunistas fazem depender a duração do governo liderado por António Costa da “adoção de uma política que assegure a inversão do rumo de declínio e retrocesso imposto pelo governo anterior e corresponda aos interesses e aspirações dos trabalhadores e do povo”. Para o PCP é preciso que “se vá mais longe, que se adote uma política que enfrente e responda à necessidade de crescimento e desenvolvimento”.

O Comité Central (CC) do PCP vai ficar mais jovem. A proposta de composição do órgão máximo entre congressos tem 21 novos elementos com uma média de idades de 37 anos. De saída estão 25 dirigentes, entre os quais se encontram Albano Nunes e Manuel Gusmão.

Contas feitas, o Comité Central, que será votado no congresso que hoje começa em Almada, vai ter 146 dirigentes e a média de idades baixa dos 54 para os 43 anos.

Exemplos da renovação são Cláudia Varandas, 21 anos, estudante do ensino secundário, Diogo Correia, 24 anos, operário, Ana Gusmão, 31 anos, assistente de realização e a deputada Paula Santos com 36 anos. A proposta, publicada no jornal Avante!, inclui ainda o nome de Alma Rivera, 24 anos, licenciada em Direito. A jovem comunista ocupou o sexto lugar da lista por Lisboa nas últimas legislativas e foi uma das estrelas da campanha. Poderia tornar-se na deputada mais jovem do parlamento, mas não foi eleita. Na campanha eleitoral, Alma Rivera considerou que é preconceituosa a ideia de que “o PCP é um partido rígido”, porque “todas as soluções e propostas são discutidas com a população e debatidas nos respetivos órgãos, não caem do céu”.

O ex-secretário-geral do PCP Carlos Carvalhas passa a ser o elemento do Comité Central com mais idade. Carvalhas, que liderou o PCP após a saída de Álvaro Cunhal, tem 75 anos e mantém-se no CC acompanhado por históricos como o ex-deputado Agostinho Lopes ou o jornalista Rúben de Carvalho.

Congresso arranca hoje O congresso do PCP começa hoje em Almada e vai durar até domingo. Um dos motivos de interesse é perceber o sentimento do partido em relação ao governo, depois de, pela primeira vez, o PCP ter viabilizado um executivo do PS. Jorge Cordeiro, membro da Comissão Política do PCP, em declarações ao i, garante, porém, que “o congresso e aquilo que encerra quanto à análise da situação nacional e internacional, à fixação das tarefas e objetivos de luta do PCP, estão muito para lá de aspetos de avaliação da conjuntura atual por mais interesse e significado que assumam”.

O PCP tem valorizado esta solução política porque permitiu afastar a direita do governo e travar a austeridade, mas as intervenções de Jerónimo de Sousa são sempre recheadas de avisos para o PS. O editorial do jornal “Avante!” volta a defender que “este processo em que o PCP se empenhou, não inibe, antes pelo contrário impõe, a necessidade de intensificar a luta pela alternativa patriótica e de esquerda que assuma a libertação da submissão ao euro, articulada com a renegociação da dívida e a recuperação do controlo público da banca e de outros setores estratégicos”.

Limitações da geringonça Nas teses que leva ao congresso, o PCP reconhece que “a solução política alcançada não responde naturalmente ao indispensável objetivo de rutura com a política de direita e à concretização de uma política patriótica e de esquerda”.

Os comunistas fazem depender a duração do governo liderado por António Costa da “adoção de uma política que assegure a inversão do rumo de declínio e retrocesso imposto pelo governo anterior e corresponda aos interesses e aspirações dos trabalhadores e do povo”. Para o PCP é preciso que “se vá mais longe, que se adote uma política que enfrente e responda à necessidade de crescimento e desenvolvimento”.

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