A nova Alma do PCP

23-10-2015
marcar artigo

Nasceu nos Açores, filha de pai e mãe de origem italiana. Alma Rivera é a nova estrela do PCP e pode tornar-se a mais jovem deputada da próxima legislatura. Já está em campanha

Aos 23 anos e com quatro apenas de militância política, Alma Rivera acha "um pouco constrangedor" ser foco de tanta atenção. Os jornalistas fazem fila de espera para entrevistar aquela que é uma das maiores surpresas das listas de candidatos da CDU. Surgiu em sexto lugar na lista por Lisboa e, com as sondagens a mostrarem-se otimistas quanto ao resultado da coligação, tem fortes hipóteses de se sentar na bancada do próximo Parlamento. O PCP, pelo menos, acredita nisso.

Na abertura oficial da campanha eleitoral, com um Coliseu dos Recreios cheio, Alma estreou-se na arte de discursar para grandes massas. Se está nervosa, não se nota. Assume a missão que o partido lhe confiou e acredita que está "preparada". O piercing no lábio não lhe retraiu a oratória. "A única alternativa de confiança e com provas dadas de que está ao lado da juventude é a CDU", disse, mostrando que confiança e convicção não lhe faltam.

A estratégia de renovação do partido, decidida no último congresso e levada à prática por Jerónimo de Sousa com o 'refresh' progressivo da bancada parlamentar, está à vista. Tal como a mudança de imagem do partido, acusado de demasiado envelhecido e enquilosado. Alma representa a nova face do PCP. Jovem, muito jovem, é formada em Direito e não tem na família as raízes da militância, nem política, muito menos comunista.

"Vivi nos Açores até aos 18 anos e não tive, até aí, nenhuma atividade política", disse ao Expresso. Coimbra e o curso de Direito, mais as lutas estudantis contra os cortes e as reformas do Governo de Sócrates abriram-lhe os olhos e "conheci a JCP". Terá sido amor à primeira vista. No ano seguinte, já participou no congresso do partido que reelegeu Jerónimo e firmou raízes.

Foi o líder a chamá-la para o sexto lugar da lista de candidatos por Lisboa. Ficou "surpreendida", mas aceitou a missão. "Se o partido e o país precisam de mim e eu posso ajudar, ajudarei". No dia 4 se verá como.

Nasceu nos Açores, filha de pai e mãe de origem italiana. Alma Rivera é a nova estrela do PCP e pode tornar-se a mais jovem deputada da próxima legislatura. Já está em campanha

Aos 23 anos e com quatro apenas de militância política, Alma Rivera acha "um pouco constrangedor" ser foco de tanta atenção. Os jornalistas fazem fila de espera para entrevistar aquela que é uma das maiores surpresas das listas de candidatos da CDU. Surgiu em sexto lugar na lista por Lisboa e, com as sondagens a mostrarem-se otimistas quanto ao resultado da coligação, tem fortes hipóteses de se sentar na bancada do próximo Parlamento. O PCP, pelo menos, acredita nisso.

Na abertura oficial da campanha eleitoral, com um Coliseu dos Recreios cheio, Alma estreou-se na arte de discursar para grandes massas. Se está nervosa, não se nota. Assume a missão que o partido lhe confiou e acredita que está "preparada". O piercing no lábio não lhe retraiu a oratória. "A única alternativa de confiança e com provas dadas de que está ao lado da juventude é a CDU", disse, mostrando que confiança e convicção não lhe faltam.

A estratégia de renovação do partido, decidida no último congresso e levada à prática por Jerónimo de Sousa com o 'refresh' progressivo da bancada parlamentar, está à vista. Tal como a mudança de imagem do partido, acusado de demasiado envelhecido e enquilosado. Alma representa a nova face do PCP. Jovem, muito jovem, é formada em Direito e não tem na família as raízes da militância, nem política, muito menos comunista.

"Vivi nos Açores até aos 18 anos e não tive, até aí, nenhuma atividade política", disse ao Expresso. Coimbra e o curso de Direito, mais as lutas estudantis contra os cortes e as reformas do Governo de Sócrates abriram-lhe os olhos e "conheci a JCP". Terá sido amor à primeira vista. No ano seguinte, já participou no congresso do partido que reelegeu Jerónimo e firmou raízes.

Foi o líder a chamá-la para o sexto lugar da lista de candidatos por Lisboa. Ficou "surpreendida", mas aceitou a missão. "Se o partido e o país precisam de mim e eu posso ajudar, ajudarei". No dia 4 se verá como.

marcar artigo