Eles não precisam de pena, só querem apoio

28-05-2016
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São muitos números: nove Jogos Paralímpicos, 264 atletas, onze modalidades, 25 medalhas de ouro, 31 de prata e umas 35 de bronze. Ao todo são 88, quase o triplo das conquistadas por atletas olímpicos (23), pessoas sem qualquer tipo de incapacidade física ou mental. Pena? Os atletas paralímpicos não precisam dela, para nada. São vencedores, ganham medalhas e conseguem resultados, superam barreiras, umas atrás das outras. Derrubam muitos obstáculos, mas há um teimoso, que é o mais difícil de suplantar — o preconceito.

O nosso, de pessoas que sentem ou acham que devem sentir pena quando olham para a televisão e veem um, dois, três ou dezenas de atletas paralímpicos a vencerem. A serem exímios na modalidade que escolhem praticar. A serem os melhores. Eles merecem palmas, sorrisos, votos de parabéns, orgulho. “Os atletas paralímpicos são autênticos exemplos de coragem e determinação, que não deixaram que as suas limitações destruíssem os seus sonhos e que, por isso, devem inspirar-nos a sermos cada vez melhores”, explicou Humberto Simões, o presidente do Comité Paralímpico de Portugal, que teve uma ideia.

Na passada semana, a entidade arrancou com uma campanha de sensibilização. Pediu aos portugueses que se juntassem através das redes sociais, que tirassem uma fotografia com a hashtag “#SemPena2016” e mostrassem o apoio aos atletas paralímpicos. Muitos ouviram e fizeram, o Observador quis fazer também. “Pretendemos levar todos os portugueses a unirem-se pelo mesmo fim: colocar um ponto final no preconceito e apoiarem os atletas paralímpicos”, sublinhou o dirigente, em comunicado.

Este sábado, 14 de maio, a entidade assinala o Dia do Paralímpico com um evento que se realizará na praça do Terreiro do Paço, em Lisboa, a partir das 10h00. Por lá vão estar Marcelo Rebelo de Sousa, o Presidente da República, António Costa, primeiro-ministro, e Fernando Medina, presidente da Câmara Municipal de Lisboa. Quem mais estiver presente poderá experimentar 20 modalidades paralímpicas, como o boccia, o voleibol sentado ou o basquetebol em cadeira de rodas.

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São muitos números: nove Jogos Paralímpicos, 264 atletas, onze modalidades, 25 medalhas de ouro, 31 de prata e umas 35 de bronze. Ao todo são 88, quase o triplo das conquistadas por atletas olímpicos (23), pessoas sem qualquer tipo de incapacidade física ou mental. Pena? Os atletas paralímpicos não precisam dela, para nada. São vencedores, ganham medalhas e conseguem resultados, superam barreiras, umas atrás das outras. Derrubam muitos obstáculos, mas há um teimoso, que é o mais difícil de suplantar — o preconceito.

O nosso, de pessoas que sentem ou acham que devem sentir pena quando olham para a televisão e veem um, dois, três ou dezenas de atletas paralímpicos a vencerem. A serem exímios na modalidade que escolhem praticar. A serem os melhores. Eles merecem palmas, sorrisos, votos de parabéns, orgulho. “Os atletas paralímpicos são autênticos exemplos de coragem e determinação, que não deixaram que as suas limitações destruíssem os seus sonhos e que, por isso, devem inspirar-nos a sermos cada vez melhores”, explicou Humberto Simões, o presidente do Comité Paralímpico de Portugal, que teve uma ideia.

Na passada semana, a entidade arrancou com uma campanha de sensibilização. Pediu aos portugueses que se juntassem através das redes sociais, que tirassem uma fotografia com a hashtag “#SemPena2016” e mostrassem o apoio aos atletas paralímpicos. Muitos ouviram e fizeram, o Observador quis fazer também. “Pretendemos levar todos os portugueses a unirem-se pelo mesmo fim: colocar um ponto final no preconceito e apoiarem os atletas paralímpicos”, sublinhou o dirigente, em comunicado.

Este sábado, 14 de maio, a entidade assinala o Dia do Paralímpico com um evento que se realizará na praça do Terreiro do Paço, em Lisboa, a partir das 10h00. Por lá vão estar Marcelo Rebelo de Sousa, o Presidente da República, António Costa, primeiro-ministro, e Fernando Medina, presidente da Câmara Municipal de Lisboa. Quem mais estiver presente poderá experimentar 20 modalidades paralímpicas, como o boccia, o voleibol sentado ou o basquetebol em cadeira de rodas.

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