PSD teme faroeste na rede de transportes do Grande Porto

15-02-2019
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Alberto Machado, presidente da Distrital do PSD do Porto, acusou, esta terça-feira, Eduardo Vítor Rodrigues, líder da Área Metropolitana do Porto (AMP) de “inoperância” na gestão dos transportes públicos, depois de a Câmara do Porto ter anunciado a decisão de suspender a delegação de competências naquela entidade, na passada semana.

"As concelhias do PSD e dos Trabalhadores Social Democratas (TSD) do Porto vêm denunciar a inoperância da Autoridade Metropolitana de Transportes do Porto (AMTP) e a descoordenação e frágil liderança da AMP, em particular na área da mobilidade e transportes, que resultou em posições dissonantes do interesse público por parte de algumas autarquias envolvidas num debate público pouco dignificante”, refere em comunicado a Comissão Política Distrital do partido.

Na base da advertência do PSD/Porto está a rutura da Câmara do Porto rompe com “as autarquias vizinhas”, ao desvincular-se da delegação de competências exercidas pela Autoridade Metropolitana de Transportes do Porto, “ impondo medidas avulsas em vez de concertar posições”, numa referência ao desvio do términos de 13 linhas de autocarros da Baixa da cidade para as estações vizinhas do Estádio do Dragão por causa das das obras no Mercado do Bolhão, entre outras.

Os sociais-democratas criticam ainda o presidente da Câmara de Gaia e líder da AMP, de falta “de capacidade de diálogo” com os municípios, situação que dizem ser o princípio do “caos instalado na gestão da rede de transportes coletivos entre várias autarquias”, entre as quais destacam a marginalização de Gondomar, Valongo e Paredes.

Ao Expresso, Alberto Machado lembra que o presidente da Câmara de Gondomar, Marco Martins, foi o primeiro a reivindicar “condições e carta-branca para trabalhar, sem as quais ameaça abandonar o cargo de coordenador da área dos transportes na AMP”. O líder do PSD/Porto diz que a falta de regulação por parte da da Autoridade de Transportes da AMP é cada vez mais latente, razão pela qual antecipa “um ambiente de autêntico faroeste nos transportes públicos que resulta em graves prejuízos para a mobilidade das populações, das empresas envolvidas e dos seus trabalhadores”.

Para o PSD, as políticas de mobilidade têm de ser concertadas por uma política comum, a começar pela definição da rede em todas os municípios que integram a AMP, plano que defende seja submetido a discussão pública antes da preparação do lançamento público de concessão aos operadores de serviço de transportes, processo que duvida seja uma realidade até ao final do ano.

Silêncio conivente da AMP

Alberto Machado estranha ainda o “silêncio” da AMP em relação à distribuição de verbas do Programa de Apoio à Redução do Tarifário dos Transportes Públicos (PART), após o anúncio do Governo que cerca de 70% da verba, o equivalente a € 104 milhões, “vai ser atribuída à Área Metropolitana de Lisboa (AML) e apenas 15% à AMP”.

“E os restantes 15% serão distribuídos pelas 21 comunidades intermunicipais, quando apenas 50% dos passageiros transportados correspondem à Área Metropolitana de Lisboa”, adverte o líder distrital, que lamenta “o conformismo conivente” do autarca socialista Eduardo Vítor Rodrigues.

O PSD do Porto defende uma repartição mais equitativa do modelo de financiamento dos transportes para todo o país, a única formas de se chegar a um desenvolvimento equilibrado do território nacional e à repartição de esforços mais equitativa.

O Expresso tentou obter uma reação do presidente da AMP, que optou por não comentar a posição do PSD

Alberto Machado, presidente da Distrital do PSD do Porto, acusou, esta terça-feira, Eduardo Vítor Rodrigues, líder da Área Metropolitana do Porto (AMP) de “inoperância” na gestão dos transportes públicos, depois de a Câmara do Porto ter anunciado a decisão de suspender a delegação de competências naquela entidade, na passada semana.

"As concelhias do PSD e dos Trabalhadores Social Democratas (TSD) do Porto vêm denunciar a inoperância da Autoridade Metropolitana de Transportes do Porto (AMTP) e a descoordenação e frágil liderança da AMP, em particular na área da mobilidade e transportes, que resultou em posições dissonantes do interesse público por parte de algumas autarquias envolvidas num debate público pouco dignificante”, refere em comunicado a Comissão Política Distrital do partido.

Na base da advertência do PSD/Porto está a rutura da Câmara do Porto rompe com “as autarquias vizinhas”, ao desvincular-se da delegação de competências exercidas pela Autoridade Metropolitana de Transportes do Porto, “ impondo medidas avulsas em vez de concertar posições”, numa referência ao desvio do términos de 13 linhas de autocarros da Baixa da cidade para as estações vizinhas do Estádio do Dragão por causa das das obras no Mercado do Bolhão, entre outras.

Os sociais-democratas criticam ainda o presidente da Câmara de Gaia e líder da AMP, de falta “de capacidade de diálogo” com os municípios, situação que dizem ser o princípio do “caos instalado na gestão da rede de transportes coletivos entre várias autarquias”, entre as quais destacam a marginalização de Gondomar, Valongo e Paredes.

Ao Expresso, Alberto Machado lembra que o presidente da Câmara de Gondomar, Marco Martins, foi o primeiro a reivindicar “condições e carta-branca para trabalhar, sem as quais ameaça abandonar o cargo de coordenador da área dos transportes na AMP”. O líder do PSD/Porto diz que a falta de regulação por parte da da Autoridade de Transportes da AMP é cada vez mais latente, razão pela qual antecipa “um ambiente de autêntico faroeste nos transportes públicos que resulta em graves prejuízos para a mobilidade das populações, das empresas envolvidas e dos seus trabalhadores”.

Para o PSD, as políticas de mobilidade têm de ser concertadas por uma política comum, a começar pela definição da rede em todas os municípios que integram a AMP, plano que defende seja submetido a discussão pública antes da preparação do lançamento público de concessão aos operadores de serviço de transportes, processo que duvida seja uma realidade até ao final do ano.

Silêncio conivente da AMP

Alberto Machado estranha ainda o “silêncio” da AMP em relação à distribuição de verbas do Programa de Apoio à Redução do Tarifário dos Transportes Públicos (PART), após o anúncio do Governo que cerca de 70% da verba, o equivalente a € 104 milhões, “vai ser atribuída à Área Metropolitana de Lisboa (AML) e apenas 15% à AMP”.

“E os restantes 15% serão distribuídos pelas 21 comunidades intermunicipais, quando apenas 50% dos passageiros transportados correspondem à Área Metropolitana de Lisboa”, adverte o líder distrital, que lamenta “o conformismo conivente” do autarca socialista Eduardo Vítor Rodrigues.

O PSD do Porto defende uma repartição mais equitativa do modelo de financiamento dos transportes para todo o país, a única formas de se chegar a um desenvolvimento equilibrado do território nacional e à repartição de esforços mais equitativa.

O Expresso tentou obter uma reação do presidente da AMP, que optou por não comentar a posição do PSD

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