Angola não quer Costa antes das eleições

06-02-2019
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Angola não quer que António Costa visite aquele país antes das eleições. “Até agosto não vai haver visita”, confidenciou o chefe da diplomacia angolana, George Chicoty, numa reunião restrita da cúpula do seu Ministério, referindo-se à deslocação oficial do primeiro-ministro português. O assessor diplomático da Presidência da República de Angola, Carlos Alberto Fonseca também já havia advertido que a visita era “um desejo” exclusivamente “deles”.

Ainda recentemente, o candidato presidencial do MPLA, João Lourenço, qualificou em Maputo como sendo “frias” as atuais relações entre os dois países. E a carta rogatória enviada pela Procuradoria-Geral da República portuguesa para audição de testemunhas do “caso Manuel Vicente” provocou um profundo mal-estar entre as autoridades angolanas.

Refutando a acusação de corrupção ativa, o vice-presidente de Angola contactado pelo “Expresso” negou ter sido “oficialmente informado” do andamento do processo e declarou que “o assunto está a ser tratado pela PGR de Angola”. Ao Expresso, Rui Patrício, advogado de Manuel Vicente, diz que “o tema do surgimento da carta rogatória uma vez recebida, implica necessariamente, por um lado, considerações sobre o direito internacional e o direito interno, e, por outro lado, decisões do Estado angolano e porventura também da própria pessoa a notificar, considerações e decisões que julgo que serão ponderadas e tomadas oportunamente”.

Um ano depois de ter declarado estar “completamente alheio à contratação do procurador Orlando Figueira” e de ter negado a efetuação de “qualquer pagamento”, Manuel Vicente, numa decisão previsível, não deverá colaborar com qualquer notificação da justiça portuguesa.

Angola não quer que António Costa visite aquele país antes das eleições. “Até agosto não vai haver visita”, confidenciou o chefe da diplomacia angolana, George Chicoty, numa reunião restrita da cúpula do seu Ministério, referindo-se à deslocação oficial do primeiro-ministro português. O assessor diplomático da Presidência da República de Angola, Carlos Alberto Fonseca também já havia advertido que a visita era “um desejo” exclusivamente “deles”.

Ainda recentemente, o candidato presidencial do MPLA, João Lourenço, qualificou em Maputo como sendo “frias” as atuais relações entre os dois países. E a carta rogatória enviada pela Procuradoria-Geral da República portuguesa para audição de testemunhas do “caso Manuel Vicente” provocou um profundo mal-estar entre as autoridades angolanas.

Refutando a acusação de corrupção ativa, o vice-presidente de Angola contactado pelo “Expresso” negou ter sido “oficialmente informado” do andamento do processo e declarou que “o assunto está a ser tratado pela PGR de Angola”. Ao Expresso, Rui Patrício, advogado de Manuel Vicente, diz que “o tema do surgimento da carta rogatória uma vez recebida, implica necessariamente, por um lado, considerações sobre o direito internacional e o direito interno, e, por outro lado, decisões do Estado angolano e porventura também da própria pessoa a notificar, considerações e decisões que julgo que serão ponderadas e tomadas oportunamente”.

Um ano depois de ter declarado estar “completamente alheio à contratação do procurador Orlando Figueira” e de ter negado a efetuação de “qualquer pagamento”, Manuel Vicente, numa decisão previsível, não deverá colaborar com qualquer notificação da justiça portuguesa.

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