O PSD apresentou esta quinta-feira no parlamento um projeto de resolução para que o Governo conclua, no máximo em dois anos, as obras na ala pediátrica do Hospital de São João, se necessário recorrendo a um ajuste direto.
"Não se espere mais tempo, acabe-se com burocracias, acabe-se com delongas", apelou o vice-presidente do PSD Adão Silva, em declarações aos jornalistas, no parlamento.
Questionado por que razão os sociais-democratas apresentam uma resolução e não um projeto de lei, como pediu na quarta-feira o primeiro-ministro, Adão Silva salientou que "o PSD nesta matéria aprova tudo", mas considerou que "fazer obras e lançar concursos" é uma competência exclusiva do Governo.
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"Achamos que é um exercício de completa irresponsabilidade, de fuga às suas responsabilidades da parte do primeiro-ministro quando diz: 'o parlamento ponha-se de acordo e nós fazemos a obra'", criticou.
Adão Silva sublinhou que, de acordo com a Constituição, o parlamento nem sequer pode aprovar acréscimos de despesa.
"O mecanismo que nós achamos correto é um projeto de resolução que recomenda ao Governo que ande depressa, o parlamento apoia-o", afirmou, desafiando as restantes bancadas a aprovarem por unanimidade este projeto de resolução do PSD.
Depois de criticado no debate quinzenal de quarta-feira pelo líder parlamentar social-democrata, Fernando Negrão, sobre a morosidade na aprovação das obras na ala pediátrica daquele hospital do Porto, António Costa desafiou todos os partidos a aprovar, por unanimidade, um projeto de lei que permitisse o ajuste direto. O PSD não avança para o projeto de lei, mas para um projeto de resolução, ou seja, uma recomendação ao governo.
No dia 19 deste mês, os ministros da Saúde e das Finanças assinam despacho que autoriza administração do hospital a lançar concurso para o projeto do novo centro pediátrico do Hospital de S. João, no Porto.
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O PSD apresentou esta quinta-feira no parlamento um projeto de resolução para que o Governo conclua, no máximo em dois anos, as obras na ala pediátrica do Hospital de São João, se necessário recorrendo a um ajuste direto.
"Não se espere mais tempo, acabe-se com burocracias, acabe-se com delongas", apelou o vice-presidente do PSD Adão Silva, em declarações aos jornalistas, no parlamento.
Questionado por que razão os sociais-democratas apresentam uma resolução e não um projeto de lei, como pediu na quarta-feira o primeiro-ministro, Adão Silva salientou que "o PSD nesta matéria aprova tudo", mas considerou que "fazer obras e lançar concursos" é uma competência exclusiva do Governo.
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"Achamos que é um exercício de completa irresponsabilidade, de fuga às suas responsabilidades da parte do primeiro-ministro quando diz: 'o parlamento ponha-se de acordo e nós fazemos a obra'", criticou.
Adão Silva sublinhou que, de acordo com a Constituição, o parlamento nem sequer pode aprovar acréscimos de despesa.
"O mecanismo que nós achamos correto é um projeto de resolução que recomenda ao Governo que ande depressa, o parlamento apoia-o", afirmou, desafiando as restantes bancadas a aprovarem por unanimidade este projeto de resolução do PSD.
Depois de criticado no debate quinzenal de quarta-feira pelo líder parlamentar social-democrata, Fernando Negrão, sobre a morosidade na aprovação das obras na ala pediátrica daquele hospital do Porto, António Costa desafiou todos os partidos a aprovar, por unanimidade, um projeto de lei que permitisse o ajuste direto. O PSD não avança para o projeto de lei, mas para um projeto de resolução, ou seja, uma recomendação ao governo.
No dia 19 deste mês, os ministros da Saúde e das Finanças assinam despacho que autoriza administração do hospital a lançar concurso para o projeto do novo centro pediátrico do Hospital de S. João, no Porto.