Resistir por um mundo melhor

25-04-2019
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PCP: Seguro está numa "contradição insanável", diz Jerónimo

O secretário-geral do PCP afirmou hoje que o líder socialista está numa "contradição insanável", comentando o encontro da véspera entre António José Seguro e o primeiro-ministro e presidente social-democrata, Passos Coelho.

"Em vez de uma divergência insanável, creio que há aqui uma contradição insanável", declarou Jerónimo de Sousa, após encontro com o Conselho de Reitores das Universidades Portuguesas, em Lisboa.

Passos Coelho convocara Seguro para um encontro, que durou três horas, na residência oficial do Chefe do Governo, em São Bento, e o líder do maior partido da oposição garantiu existirem "divergências insanáveis" relativamente à estratégia orçamental para o país.

"Era bom que explicitassem como querem resolver este problema de estarem com as medidas que condicionam a nossa soberania orçamental e, depois, dizem que há divergências com o Governo, que também está de acordo com esses parâmetros e regras que nos espartilham", continuou o líder comunista.

Para Jerónimo de Sousa, "não ficou claro, nessa conversa longa, onde se entendem e onde se desentendem".

"Uma coisa percebemos, o PS quer ser Governo. Não sabemos é que política defende. Há divergências insanáveis em quê? Por exemplo, no Tratado Orçamental? Estamos condicionados por esses instrumentos que o PS também aprovou", disse.

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Há "modas" linguísticas que contrariam o sentido das palavras.

Havia uma contradição evidente com a palavra irrevogável, agora há outra contradição também evidente, também gritante - insanável!

E temos os irrevogáveis que (se) revogam e os insanáveis que (se) vão saneando.

Tudo isto parece irrevogavelmente insano.

Tem de ser revogado em nome da sanidade.

Sérgio Ribeiro no Anónimo Séc. XXI

PCP: Seguro está numa "contradição insanável", diz Jerónimo

O secretário-geral do PCP afirmou hoje que o líder socialista está numa "contradição insanável", comentando o encontro da véspera entre António José Seguro e o primeiro-ministro e presidente social-democrata, Passos Coelho.

"Em vez de uma divergência insanável, creio que há aqui uma contradição insanável", declarou Jerónimo de Sousa, após encontro com o Conselho de Reitores das Universidades Portuguesas, em Lisboa.

Passos Coelho convocara Seguro para um encontro, que durou três horas, na residência oficial do Chefe do Governo, em São Bento, e o líder do maior partido da oposição garantiu existirem "divergências insanáveis" relativamente à estratégia orçamental para o país.

"Era bom que explicitassem como querem resolver este problema de estarem com as medidas que condicionam a nossa soberania orçamental e, depois, dizem que há divergências com o Governo, que também está de acordo com esses parâmetros e regras que nos espartilham", continuou o líder comunista.

Para Jerónimo de Sousa, "não ficou claro, nessa conversa longa, onde se entendem e onde se desentendem".

"Uma coisa percebemos, o PS quer ser Governo. Não sabemos é que política defende. Há divergências insanáveis em quê? Por exemplo, no Tratado Orçamental? Estamos condicionados por esses instrumentos que o PS também aprovou", disse.

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Há "modas" linguísticas que contrariam o sentido das palavras.

Havia uma contradição evidente com a palavra irrevogável, agora há outra contradição também evidente, também gritante - insanável!

E temos os irrevogáveis que (se) revogam e os insanáveis que (se) vão saneando.

Tudo isto parece irrevogavelmente insano.

Tem de ser revogado em nome da sanidade.

Sérgio Ribeiro no Anónimo Séc. XXI

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