a orfandade da direita

06-02-2019
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Em qualquer país europeu, os blocos políticos com aspirações ao governo organizam-se em dois, um que representa a esquerda, outro que representa a direita, partindo ambos do centro, onde invariavelmente se encontram os votos que desempatam e ganham eleições. Em Portugal, nas eleições que teremos este ano, sobretudo nas legislativas de Outubro, o cenário é o seguinte:

O PSD enjeitou a direita, diz-se um partido de centro e centro-esquerda, afirmando que prefere reduzir-se à insignificância do que ser identificado com semelhante coisa;

enjeitou a direita, diz-se um partido de centro e centro-esquerda, afirmando que prefere reduzir-se à insignificância do que ser identificado com semelhante coisa; O CDS ultrapassou uma linha intransponível, que foi aliar-se ao fisco contra os cidadãos, abrindo as contas bancárias das pessoas com depósitos superiores a 50 mil euros à devassa dos agentes da nova PIDE. É uma linha intransponível e, sobretudo, indiciadora de uma predisposição inaceitável;

ultrapassou uma linha intransponível, que foi aliar-se ao fisco contra os cidadãos, abrindo as contas bancárias das pessoas com depósitos superiores a 50 mil euros à devassa dos agentes da nova PIDE. É uma linha intransponível e, sobretudo, indiciadora de uma predisposição inaceitável; A Iniciativa Liberal costuma considerar a direita como uma manifestação de conservadorismo que o liberalismo não aceita;

costuma considerar a direita como uma manifestação de conservadorismo que o liberalismo não aceita; A Aliança é um projecto meramente pessoal de Pedro Santana Lopes, onde não se viu, ainda, o vestígio de uma ideia que o seja;

é um projecto meramente pessoal de Pedro Santana Lopes, onde não se viu, ainda, o vestígio de uma ideia que o seja; O Chega, bom, o Chega é aquela coisa liderada por um comentador televisivo de futebol, cujo ponto programático fundamental parece ser a castração química dos pedófilos. Estamos conversados.

Isto significa que, pela primeira vez em democracia, nas próximas eleições legislativas, a direita não terá em quem votar. Que o PS as ganhará e se manterá no poder com a geringonça, ainda que, desta vez, provavelmente não se aguente uma legislatura. E que os partidos que tradicionalmente representavam a direita (PSD e CDS) ou que a poderiam passar a representar (IL e Aliança) levarão um banho que os condenará à insignificância e obrigará a que a direita se refunde.

Para isso, só vejo um nome possível: Pedro Passos Coelho. Ponham os olhos em Espanha e no que tem feito o Aznar.

Em qualquer país europeu, os blocos políticos com aspirações ao governo organizam-se em dois, um que representa a esquerda, outro que representa a direita, partindo ambos do centro, onde invariavelmente se encontram os votos que desempatam e ganham eleições. Em Portugal, nas eleições que teremos este ano, sobretudo nas legislativas de Outubro, o cenário é o seguinte:

O PSD enjeitou a direita, diz-se um partido de centro e centro-esquerda, afirmando que prefere reduzir-se à insignificância do que ser identificado com semelhante coisa;

enjeitou a direita, diz-se um partido de centro e centro-esquerda, afirmando que prefere reduzir-se à insignificância do que ser identificado com semelhante coisa; O CDS ultrapassou uma linha intransponível, que foi aliar-se ao fisco contra os cidadãos, abrindo as contas bancárias das pessoas com depósitos superiores a 50 mil euros à devassa dos agentes da nova PIDE. É uma linha intransponível e, sobretudo, indiciadora de uma predisposição inaceitável;

ultrapassou uma linha intransponível, que foi aliar-se ao fisco contra os cidadãos, abrindo as contas bancárias das pessoas com depósitos superiores a 50 mil euros à devassa dos agentes da nova PIDE. É uma linha intransponível e, sobretudo, indiciadora de uma predisposição inaceitável; A Iniciativa Liberal costuma considerar a direita como uma manifestação de conservadorismo que o liberalismo não aceita;

costuma considerar a direita como uma manifestação de conservadorismo que o liberalismo não aceita; A Aliança é um projecto meramente pessoal de Pedro Santana Lopes, onde não se viu, ainda, o vestígio de uma ideia que o seja;

é um projecto meramente pessoal de Pedro Santana Lopes, onde não se viu, ainda, o vestígio de uma ideia que o seja; O Chega, bom, o Chega é aquela coisa liderada por um comentador televisivo de futebol, cujo ponto programático fundamental parece ser a castração química dos pedófilos. Estamos conversados.

Isto significa que, pela primeira vez em democracia, nas próximas eleições legislativas, a direita não terá em quem votar. Que o PS as ganhará e se manterá no poder com a geringonça, ainda que, desta vez, provavelmente não se aguente uma legislatura. E que os partidos que tradicionalmente representavam a direita (PSD e CDS) ou que a poderiam passar a representar (IL e Aliança) levarão um banho que os condenará à insignificância e obrigará a que a direita se refunde.

Para isso, só vejo um nome possível: Pedro Passos Coelho. Ponham os olhos em Espanha e no que tem feito o Aznar.

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