Elisa Ferreira deve "defender interesse português"

19-10-2019
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"Se é certo que não é conhecido ainda o programa da futura Comissão Europeia, não é difícil adivinhar (....). Olhando para o que foram as linhas programáticas com que a atual presidente da Comissão Europeia se apresentou no Parlamento Europeu, é fácil perceber que encontramos ali o tipo de orientações programáticas prevalecentes nos últimos anos e que tão prejudiciais foram para países como Portugal", afirmou.

Instado a comentar o nome escolhido pelo primeiro-ministro, António Costa, para comissária europeia, o eurodeputado pelo PCP lembrou que a Comissão Europeia "é ainda o único órgão da União Europeia onde, do ponto de vista formal, existe igualdade entre estados, com um país um comissario".

"É importante que o futuro comissário use esse espaço de manobra para defender o interesse português, que tão negligenciado tem sido ao longo dos últimos anos", afirmou.

João Ferreira recordou que, pela experiência dos últimos anos, em que Elisa Ferreira foi deputada no Parlamento Europeu pelo Partido Socialista, "houve sempre uma convergência da social-democracia europeia com a direita para aprovar medidas que se revelaram profundamente lesivas dos interesses dos povos, mas sobretudo de países como Portugal", dando como exemplo a alteração às regras do Pacto de Estabilidade e o quadro de sanções a aplicar aos países incumpridores.

"A continuar a existir esta convergência entre social-democracia e a direita ela não resultará em nada a favor dos povos e trabalhadores na Europa, mas sobretudo para países como Portugal", acrescentou.

Segundo fonte oficial do gabinete do primeiro-ministro, o nome da ex-ministra Elisa Ferreira foi o escolhido para integrar o colégio de comissários europeus e já foi comunicado à nova presidente da comissão.

Elisa Ferreira foi ministra dos governos chefiados por António Guterres, primeiro do Ambiente, entre 1995 e 1999, e depois do Planeamento, entre 1999 e 2002, e ocupa, desde setembro de 2017, o cargo de vice-governadora do Banco de Portugal. Sucederá a Carlos Moedas, que foi o comissário indicado pelo anterior governo PSD/CDPP e teve a seu cargo a pasta da Investigação, Ciência e Inovação.

Leia Também: Marisa Matias espera que Elisa Ferreira seja "voz forte" na Comissão

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O Notícias ao Minuto é um dos nomeados da edição de 2022 dos Prémios Marketeer, na categoria de Digital Media. As votações decorrem até ao próximo dia 31 de maio.

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Instado a comentar o nome escolhido pelo primeiro-ministro, António Costa, para comissária europeia, o eurodeputado pelo PCP lembrou que a Comissão Europeia "é ainda o único órgão da União Europeia onde, do ponto de vista formal, existe igualdade entre estados, com um país um comissario".

"É importante que o futuro comissário use esse espaço de manobra para defender o interesse português, que tão negligenciado tem sido ao longo dos últimos anos", afirmou.

João Ferreira recordou que, pela experiência dos últimos anos, em que Elisa Ferreira foi deputada no Parlamento Europeu pelo Partido Socialista, "houve sempre uma convergência da social-democracia europeia com a direita para aprovar medidas que se revelaram profundamente lesivas dos interesses dos povos, mas sobretudo de países como Portugal", dando como exemplo a alteração às regras do Pacto de Estabilidade e o quadro de sanções a aplicar aos países incumpridores.

"A continuar a existir esta convergência entre social-democracia e a direita ela não resultará em nada a favor dos povos e trabalhadores na Europa, mas sobretudo para países como Portugal", acrescentou.

Segundo fonte oficial do gabinete do primeiro-ministro, o nome da ex-ministra Elisa Ferreira foi o escolhido para integrar o colégio de comissários europeus e já foi comunicado à nova presidente da comissão.

Elisa Ferreira foi ministra dos governos chefiados por António Guterres, primeiro do Ambiente, entre 1995 e 1999, e depois do Planeamento, entre 1999 e 2002, e ocupa, desde setembro de 2017, o cargo de vice-governadora do Banco de Portugal. Sucederá a Carlos Moedas, que foi o comissário indicado pelo anterior governo PSD/CDPP e teve a seu cargo a pasta da Investigação, Ciência e Inovação.

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