Marcelo digere as europeias com homenagem à Teoria da Relatividade

30-05-2019
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Marcelo Rebelo de Sousa reagiu aos resultados das europeias de domingo em tom otimista - "há dois terços de portugueses que são pró-europeus", afirmou o Presidente, segunda-feira, na abertura das Conferências do Estoril, referindo o "PS, PSD, CDS, Aliança e Iniciativa Liberal, pelo menos", e ignorando o BE, o PCP ou o Livre. Mas não é líquido que os seus comentários fiquem por aqui. Em anteriores atos eleitorais (autárquicas de 2017), o PR tratou de relativizar certezas para futuro, quando avisou que "não há sucessos eternos nem revezes definitivos". Desta vez, Marcelo parte do rescaldo da derrota da direita em Portugal para uma celebração à Teoria da Relatividade.

O Presidente viaja esta terça-feira para S. Tomé e Príncipe a convite do seu homólogo Evaristo Carvalho, para assistir a uma celebração da teoria de Albert Einstein quando passam 100 anos da experiência do cientista britânico Arthur Eddington, que, em 1919, comprovou a teoria através da observação de um eclipse solar a partir da Roça Sundy, na ilha do Príncipe.

Marcelo vai reviver a experiência durante uma observação noturna na Baía de Santo António. Na companhia do Presidente de S. Tomé e Príncipe, com quem antes terá um encontro oficial e com quem inaugurará, esta quarta-feira, um espaço Ciência e História Sundy. Precisamente na Roça onde, há 100 anos, se comprovou que referências como tempo e espaço são relativos, consoante o observador.

O Presidente, que antes das europeias dramatizou o apelo ao voto, congratulou-se esta segunda-feira com o facto de no Parlamento Europeu "continuar a haver uma maioria clara de pró-europeus, sobretudo porque mesmo os que não são entusiásticos têm lugar no PE e isso é democracia". E explicou a que partidos se referia quando, no caso português, felicitou o facto de dois terços dos votos terem ido para forças pró-Europa. O Presidente explicou que "estava a somar os votos obtidos por PS, PSD, CDS-PP e pelos recém-criados Aliança e a Iniciativa Liberal, pelo menos". Sem referir o BE e o PCP, parceiros do PS nesta legislatura, ou o Livre, do ex-eurodeputado Rui Tavares.

Sobre o novo equilíbrio esquerda/direita saído das eleições de domingo, Marcelo nada disse. Mas a história do seu mandato conta que o PR tende a relativizar euforias e depressões. Foi assim em outubro de 2017 quando, quatro dias após as eleições autárquicas que deram uma pesada derrota ao PSD e levaram Pedro Passos Coelho a anunciar que não se recandidataria a presidente do partido pondo fim ao seu ciclo na liderança, Marcelo aproveitou o discurso nas comemorações do 5 de Outubro para deixar um recado: "Não há sucessos eternos nem revezes definitivos".

Na altura, o Presidente congratulou-se com a redução da abstenção, coisa que desta vez não poderá fazer. E também apelou aos protagonistas políticos para que pensassem mais a médio e a longo prazo, "ultrapassando o mero apelo dos sucessivos actos eleitorais". Repetirá a fórmula?

Marcelo Rebelo de Sousa reagiu aos resultados das europeias de domingo em tom otimista - "há dois terços de portugueses que são pró-europeus", afirmou o Presidente, segunda-feira, na abertura das Conferências do Estoril, referindo o "PS, PSD, CDS, Aliança e Iniciativa Liberal, pelo menos", e ignorando o BE, o PCP ou o Livre. Mas não é líquido que os seus comentários fiquem por aqui. Em anteriores atos eleitorais (autárquicas de 2017), o PR tratou de relativizar certezas para futuro, quando avisou que "não há sucessos eternos nem revezes definitivos". Desta vez, Marcelo parte do rescaldo da derrota da direita em Portugal para uma celebração à Teoria da Relatividade.

O Presidente viaja esta terça-feira para S. Tomé e Príncipe a convite do seu homólogo Evaristo Carvalho, para assistir a uma celebração da teoria de Albert Einstein quando passam 100 anos da experiência do cientista britânico Arthur Eddington, que, em 1919, comprovou a teoria através da observação de um eclipse solar a partir da Roça Sundy, na ilha do Príncipe.

Marcelo vai reviver a experiência durante uma observação noturna na Baía de Santo António. Na companhia do Presidente de S. Tomé e Príncipe, com quem antes terá um encontro oficial e com quem inaugurará, esta quarta-feira, um espaço Ciência e História Sundy. Precisamente na Roça onde, há 100 anos, se comprovou que referências como tempo e espaço são relativos, consoante o observador.

O Presidente, que antes das europeias dramatizou o apelo ao voto, congratulou-se esta segunda-feira com o facto de no Parlamento Europeu "continuar a haver uma maioria clara de pró-europeus, sobretudo porque mesmo os que não são entusiásticos têm lugar no PE e isso é democracia". E explicou a que partidos se referia quando, no caso português, felicitou o facto de dois terços dos votos terem ido para forças pró-Europa. O Presidente explicou que "estava a somar os votos obtidos por PS, PSD, CDS-PP e pelos recém-criados Aliança e a Iniciativa Liberal, pelo menos". Sem referir o BE e o PCP, parceiros do PS nesta legislatura, ou o Livre, do ex-eurodeputado Rui Tavares.

Sobre o novo equilíbrio esquerda/direita saído das eleições de domingo, Marcelo nada disse. Mas a história do seu mandato conta que o PR tende a relativizar euforias e depressões. Foi assim em outubro de 2017 quando, quatro dias após as eleições autárquicas que deram uma pesada derrota ao PSD e levaram Pedro Passos Coelho a anunciar que não se recandidataria a presidente do partido pondo fim ao seu ciclo na liderança, Marcelo aproveitou o discurso nas comemorações do 5 de Outubro para deixar um recado: "Não há sucessos eternos nem revezes definitivos".

Na altura, o Presidente congratulou-se com a redução da abstenção, coisa que desta vez não poderá fazer. E também apelou aos protagonistas políticos para que pensassem mais a médio e a longo prazo, "ultrapassando o mero apelo dos sucessivos actos eleitorais". Repetirá a fórmula?

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