Grécia chega a acordo com credores sobre condições para receber nova tranche

03-12-2017
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O Governo grego e os credores alcançaram um acordo, ao nível técnico, que define o conjunto de medidas que Atenas tem de implementar para receber a próxima tranche do actual programa de assistência financeira, que está previsto terminar em Agosto.

Um passo positivo no caminho de saída da troika da Grécia, mas que tem ainda um longo caminho a ser percorrido. A lista de tarefas de Atenas contém mais de 100 medidas para implementar. Algumas vão ser votadas no Parlamento grego este mês, sendo que todas elas têm que ser aprovadas até à data limite de 11 de Janeiro.

Assim que o Governo grego implementar todas as medidas acordadas, os ministros das Finanças da Zona Euro vão analisar nessa data se Atenas está a cumprir o estipulado. Se for dada luz-verde pelo Eurogrupo, o dinheiro deverá chegar a Atenas em meados de Fevereiro.

Leia Também UE junta-se ao FMI e defende que a Grécia vai precisar de alívio da dívida

A lista de medidas abrange diversas áreas, como reformas no sector energético, administração pública, sistema financeiro, eficiência da máquina fiscal e apoios sociais, refere a Bloomberg.

"Alcançamos um acordo ao nível técnico", afirmou o ministro das Finanças Euclid Tsakalotos aos jornalistas, depois de concluída uma reunião com responsáveis dos credores. O ministro assegurou que Atenas vai tratar de implementar as medidas o mais rápido possível, de forma a receber o dinheiro.

Tsakalotos adiantou ainda esperar que depois da reunião do Eurogrupo em Janeiro, onde a nova tranche poderá ser aprovada, seja iniciada a discussão sobre que medidas vão ser tomadas para aliviar a dívida grega, que é de longe a mais elevada entre os países do euro. Uma discussão que poderá já ser liderada por Mário Centeno, caso o ministro português vença a eleição para liderar o Eurogrupo, que está agendada para esta segunda-feira.

Leia Também Grécia lança mega oferta de troca de dívida de 30 mil milhões

Como assinala a Bloomberg, se o Governo grego conseguir fechar com sucesso o terceiro programa de assistência desde 2010, receberá os fundos necessários para regressar aos mercados de forma mais tranquilo no pós-troika, mas ganhará também a confiança dos investidores, numa altura em que estão já distantes os confrontos entre Atenas e aos credores e as sucessivas falhas no cumprimento dos acordo com parte de Atenas.

"O nosso cenário central aponta para que a Grécia consiga uma saída ‘limpa’ do programa da troika no próximo verão", afirma Wolfango Piccoli, co-presidente da Teneo Intelligence, estimando que para tal "Atenas tem de construir uma almofada entre 12 a 15 mil milhões de euros.

No âmbito do regresso aos mercados, a Grécia pretende emitir obrigações com uma maturidade a 3 ou sete anos, logo depois da reunião do Eurogrupo de Janeiro.

O Governo grego e os credores alcançaram um acordo, ao nível técnico, que define o conjunto de medidas que Atenas tem de implementar para receber a próxima tranche do actual programa de assistência financeira, que está previsto terminar em Agosto.

Um passo positivo no caminho de saída da troika da Grécia, mas que tem ainda um longo caminho a ser percorrido. A lista de tarefas de Atenas contém mais de 100 medidas para implementar. Algumas vão ser votadas no Parlamento grego este mês, sendo que todas elas têm que ser aprovadas até à data limite de 11 de Janeiro.

Assim que o Governo grego implementar todas as medidas acordadas, os ministros das Finanças da Zona Euro vão analisar nessa data se Atenas está a cumprir o estipulado. Se for dada luz-verde pelo Eurogrupo, o dinheiro deverá chegar a Atenas em meados de Fevereiro.

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A lista de medidas abrange diversas áreas, como reformas no sector energético, administração pública, sistema financeiro, eficiência da máquina fiscal e apoios sociais, refere a Bloomberg.

"Alcançamos um acordo ao nível técnico", afirmou o ministro das Finanças Euclid Tsakalotos aos jornalistas, depois de concluída uma reunião com responsáveis dos credores. O ministro assegurou que Atenas vai tratar de implementar as medidas o mais rápido possível, de forma a receber o dinheiro.

Tsakalotos adiantou ainda esperar que depois da reunião do Eurogrupo em Janeiro, onde a nova tranche poderá ser aprovada, seja iniciada a discussão sobre que medidas vão ser tomadas para aliviar a dívida grega, que é de longe a mais elevada entre os países do euro. Uma discussão que poderá já ser liderada por Mário Centeno, caso o ministro português vença a eleição para liderar o Eurogrupo, que está agendada para esta segunda-feira.

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Como assinala a Bloomberg, se o Governo grego conseguir fechar com sucesso o terceiro programa de assistência desde 2010, receberá os fundos necessários para regressar aos mercados de forma mais tranquilo no pós-troika, mas ganhará também a confiança dos investidores, numa altura em que estão já distantes os confrontos entre Atenas e aos credores e as sucessivas falhas no cumprimento dos acordo com parte de Atenas.

"O nosso cenário central aponta para que a Grécia consiga uma saída ‘limpa’ do programa da troika no próximo verão", afirma Wolfango Piccoli, co-presidente da Teneo Intelligence, estimando que para tal "Atenas tem de construir uma almofada entre 12 a 15 mil milhões de euros.

No âmbito do regresso aos mercados, a Grécia pretende emitir obrigações com uma maturidade a 3 ou sete anos, logo depois da reunião do Eurogrupo de Janeiro.

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