Resposta de Costa “não chega”. CDU volta aos fundos europeus

22-05-2019
marcar artigo

Entre a Vidigueira e Beja, o cabeça de lista da CDU ao Parlamento Europeu trazia na agenda as críticas à política agrícola comum (PAC), mas acabou por ter de reagir às declarações de António Costa sobre a posição portuguesa quanto ao próximo Orçamento da União Europeia.

O candidato comunista tem, desde o início da campanha, desafiado os adversários da direita (PS, incluído) a explicarem as razões porque avalizaram, no Parlamento Europeu, a proposta do próximo Orçamento que, entre outras coisas, inclui os chamados planos plurianuais e os chamados pacotes de fundos de apoio finaceiro. O problema é que, pela terceira vez consecutiva, o plano inclui um corte nas verbas destinadas a Portugal

Os eurodeputados comunistas votaram sempre contra a proposta. Os seus adversários políticos viabilizaram-na e, agora, o tema tornou-se um bom mote para a campanha comunista mostrar a diferença entre "nós" e "eles" no combate pela defesa dos "interesses nacionais".

Ainda esta quinta-feira à noite, João Ferreira tinha voltado à carga, dirigindo-se diretamente a PS, PSD e CDS. "Digam claramente quais foram as vossas escolhas. Digam ao que vêm e porque votaram favoravelmente os dois últimos quadros de apoio que reduziram significativamente os contributos a Portugal. Expliquem! É assim que se faz a política séria".

O repto é, porém, mais dirigido aos socialistas que, enquanto Governo, podem usar a prerrogativa do veto para evitar o orçamento europeu. E, esta sexta-feira, em Coimbra, o primeiro-ministro não teve como evitar uma resposta a João Ferreira. Questionado pelos jornalistas, a meio da campanha, António Costa acabou por prometer bater-se "até ao último dia" para evitar o corte de 7% das verbas destinadas a Portugal e pôs água na fervura, garantindo que "nada estará acordado com Bruxelas" até as negociações serem dadas como encerradas.

"Não chega", respondeu, horas mais tarde, João Ferreira. A resposta do primeiro-ministro não convenceu o candidato comunista que quer um tira teimas sobre se o Governo está disponivel para usar, ou não, o direito de veto. Além disso, "o Governo partiu do principio errado" nestas negociações, alega João Ferreira. Em vez de "se fixar em não perder verbas, deveria assumir que não aceitava qualquer corte no envelope nacional".

Os comunistas mantêm o tema na agenda e o repto continua a fazer parte do ataque político dos discursos do candidato. Afinal, ainda há mais uma semana de campanha pela frente

Entre a Vidigueira e Beja, o cabeça de lista da CDU ao Parlamento Europeu trazia na agenda as críticas à política agrícola comum (PAC), mas acabou por ter de reagir às declarações de António Costa sobre a posição portuguesa quanto ao próximo Orçamento da União Europeia.

O candidato comunista tem, desde o início da campanha, desafiado os adversários da direita (PS, incluído) a explicarem as razões porque avalizaram, no Parlamento Europeu, a proposta do próximo Orçamento que, entre outras coisas, inclui os chamados planos plurianuais e os chamados pacotes de fundos de apoio finaceiro. O problema é que, pela terceira vez consecutiva, o plano inclui um corte nas verbas destinadas a Portugal

Os eurodeputados comunistas votaram sempre contra a proposta. Os seus adversários políticos viabilizaram-na e, agora, o tema tornou-se um bom mote para a campanha comunista mostrar a diferença entre "nós" e "eles" no combate pela defesa dos "interesses nacionais".

Ainda esta quinta-feira à noite, João Ferreira tinha voltado à carga, dirigindo-se diretamente a PS, PSD e CDS. "Digam claramente quais foram as vossas escolhas. Digam ao que vêm e porque votaram favoravelmente os dois últimos quadros de apoio que reduziram significativamente os contributos a Portugal. Expliquem! É assim que se faz a política séria".

O repto é, porém, mais dirigido aos socialistas que, enquanto Governo, podem usar a prerrogativa do veto para evitar o orçamento europeu. E, esta sexta-feira, em Coimbra, o primeiro-ministro não teve como evitar uma resposta a João Ferreira. Questionado pelos jornalistas, a meio da campanha, António Costa acabou por prometer bater-se "até ao último dia" para evitar o corte de 7% das verbas destinadas a Portugal e pôs água na fervura, garantindo que "nada estará acordado com Bruxelas" até as negociações serem dadas como encerradas.

"Não chega", respondeu, horas mais tarde, João Ferreira. A resposta do primeiro-ministro não convenceu o candidato comunista que quer um tira teimas sobre se o Governo está disponivel para usar, ou não, o direito de veto. Além disso, "o Governo partiu do principio errado" nestas negociações, alega João Ferreira. Em vez de "se fixar em não perder verbas, deveria assumir que não aceitava qualquer corte no envelope nacional".

Os comunistas mantêm o tema na agenda e o repto continua a fazer parte do ataque político dos discursos do candidato. Afinal, ainda há mais uma semana de campanha pela frente

marcar artigo