Juventude do CDS quer "ponderação lúcida e serena" após "pesada derrota" do partido nas eleições

14-10-2019
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O presidente da Juventude Popular (JP), Francisco Rodrigues dos Santos, admite que o CDS-PP sofreu uma “pesada derrota” nas eleições legislativas deste domingo e apela à necessidade de uma “ponderação lúcida e serena”. O líder da JP, mais conhecido por ‘Chicão’, defende que o CDS-PP é “maior do que qualquer resultado eleitoral” e precisa agora de se “reencontrar consigo próprio”.

“Os eleitores infligiram uma pesada derrota ao CDS. Os resultados comprometem-nos com uma ponderação lúcida e serena, que procure domar os ímpetos, extrair conclusões enxutas e repor os índices de confiança”, escreve Francisco Rodrigues dos Santos, numa mensagem partilhada na rede social Facebook, após a noite eleitoral de domingo.

No rescaldo das eleições, Assunção Cristas anunciou no domingo que vai convocar o conselho nacional do CDS-PP com o objetivo de marcar um Congresso antecipado. A líder centrista anunciou que não se vai recandidatar à liderança do partido.

Francisco Rodrigues dos Santos era o segundo da lista do CDS-PP pelo círculo eleitoral do Porto, mas acabou por ficar fora do Parlamento. O CDS-PP conseguiu apenas 4,25% dos votos na noite eleitoral de domingo, tendo a bancada parlamentar centrista encolhido de 18 para cinco deputados eleitos.

O líder da JP considera que a solução de futuro do CDS-PP “será invariavelmente a de grande casa das direitas” e que há “um único rumo seguro”: “procurar estar certo, rejeitando concessões, sem temer fazer ou dizer o que acreditamos”. “Esse é o único caminho para, nos próximos anos, merecermos e conquistarmos a confiança do nosso povo”, afirma.

“O CDS é maior do que qualquer resultado eleitoral. Precisa neste momento de se reencontrar consigo próprio, assumir valores constantes, razões agregadoras e causas consequentes”, sublinha o líder da JP.

E concretiza que isso envolve “a ideia de um partido com identidade, sem ser identitarista; popular, renunciando ao populismo; atual, apesar das modas; previsível, escusando-se à indiferença; reformista, e não meramente melhorista; social, atacando o socialismo; sensato, em contraponto ao que é radical; doutrinário, mas não dogmático; com políticas, a par de propostas concretas”.

“Habitamos um momento em que o que conta é a coragem para continuar e não o medo de falhar. Enquanto houver estrada para andar, resgataremos a esperança e seguiremos em frente”, conclui.

O presidente da Juventude Popular (JP), Francisco Rodrigues dos Santos, admite que o CDS-PP sofreu uma “pesada derrota” nas eleições legislativas deste domingo e apela à necessidade de uma “ponderação lúcida e serena”. O líder da JP, mais conhecido por ‘Chicão’, defende que o CDS-PP é “maior do que qualquer resultado eleitoral” e precisa agora de se “reencontrar consigo próprio”.

“Os eleitores infligiram uma pesada derrota ao CDS. Os resultados comprometem-nos com uma ponderação lúcida e serena, que procure domar os ímpetos, extrair conclusões enxutas e repor os índices de confiança”, escreve Francisco Rodrigues dos Santos, numa mensagem partilhada na rede social Facebook, após a noite eleitoral de domingo.

No rescaldo das eleições, Assunção Cristas anunciou no domingo que vai convocar o conselho nacional do CDS-PP com o objetivo de marcar um Congresso antecipado. A líder centrista anunciou que não se vai recandidatar à liderança do partido.

Francisco Rodrigues dos Santos era o segundo da lista do CDS-PP pelo círculo eleitoral do Porto, mas acabou por ficar fora do Parlamento. O CDS-PP conseguiu apenas 4,25% dos votos na noite eleitoral de domingo, tendo a bancada parlamentar centrista encolhido de 18 para cinco deputados eleitos.

O líder da JP considera que a solução de futuro do CDS-PP “será invariavelmente a de grande casa das direitas” e que há “um único rumo seguro”: “procurar estar certo, rejeitando concessões, sem temer fazer ou dizer o que acreditamos”. “Esse é o único caminho para, nos próximos anos, merecermos e conquistarmos a confiança do nosso povo”, afirma.

“O CDS é maior do que qualquer resultado eleitoral. Precisa neste momento de se reencontrar consigo próprio, assumir valores constantes, razões agregadoras e causas consequentes”, sublinha o líder da JP.

E concretiza que isso envolve “a ideia de um partido com identidade, sem ser identitarista; popular, renunciando ao populismo; atual, apesar das modas; previsível, escusando-se à indiferença; reformista, e não meramente melhorista; social, atacando o socialismo; sensato, em contraponto ao que é radical; doutrinário, mas não dogmático; com políticas, a par de propostas concretas”.

“Habitamos um momento em que o que conta é a coragem para continuar e não o medo de falhar. Enquanto houver estrada para andar, resgataremos a esperança e seguiremos em frente”, conclui.

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