Jerónimo e Tancos: “Claro que o PCP tem a consciência tranquila, Rio é que não tem assunto”

30-09-2019
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Mal o líder comunista pôs o pé em terra depois de uma viagem de barco pela ria Formosa, no Algarve, os jornalistas confrontaram-no. E Jerónimo não teve como escapar a uma reação em direto para as televisões. Rui Rio disse que o PCP não pode estar de consciência tranquila a propósito da polémica de Tancos, depois de ter avalizado o relatório da comissão de inquérito ao caso do roubo das armas do paiol militar.

" O PCP, como é óbvio, tem a consciência tranquila", disse e repetiu. Os comunistas sustentam que "sempre" defenderam "que, em primeiro lugar, devia ser conduzida a investigação judicial e só depois criada a comissão parlamentar de inquérito". "[Mas] não fomos acompanhados por ninguém, nomeadamente por CDS e PSD." A ideia de que o Parlamento tirou conclusões antes de existir "a investigação necessária para ter uma base clara em relação às responsabilidades" é o principal argumento usado pelos comunistas.

Mas o líder social-democrata discorda. E Jerónimo devolve-lhe a bola. "Há uma tentativa de aproveitamento político", responde o secretário-geral do PCP, para quem, "à falta de argumentos, Rui Rio vem agarrar-se a esta boia de salvação". "Eu percebo o desespero de Rui Rio. Não tem assunto porque não tem nada para dizer aos portugueses", disse ainda Jerónimo de Sousa.

A campanha comunista está claramente irritada pela entrada de Tancos na corrida eleitoral e sobretudo pelos salpicos que atingem a imagem do PCP. "Não percebo a insistência", disse a certa altura Jerónimo de Sousa aos jornalistas que pretendiam saber se os comunistas se sentiam "enganados pelo PS" ou "arrependidos" pela posição assumida na comissão de inquérito. Mas, mesmo não gostando, o certo é que o partido foi obrigado a reagir. Jerónimo pede que se "apurem os factos", assume que "é importante que se esclareça se o ex-ministro da Defesa mentiu ou não" perante o Parlamento, mas não vai mais longe a apontar culpados.

"Não é hábito do PCP fazer acusações sem fundamento ou assumir uma suspeita como uma verdade absoluta", conclui Jerónimo. Já quanto às responsabilidades políticas do momento, o caso é bem diferente. Jerónimo não tem dúvidas de que "Rui Rio não tem assunto e por isso encontrou aqui uma oportunidade", até mesmo para disfarçar que "o seu partido tem graves responsabilidades" nas ações praticadas nos últimos anos.

Mal o líder comunista pôs o pé em terra depois de uma viagem de barco pela ria Formosa, no Algarve, os jornalistas confrontaram-no. E Jerónimo não teve como escapar a uma reação em direto para as televisões. Rui Rio disse que o PCP não pode estar de consciência tranquila a propósito da polémica de Tancos, depois de ter avalizado o relatório da comissão de inquérito ao caso do roubo das armas do paiol militar.

" O PCP, como é óbvio, tem a consciência tranquila", disse e repetiu. Os comunistas sustentam que "sempre" defenderam "que, em primeiro lugar, devia ser conduzida a investigação judicial e só depois criada a comissão parlamentar de inquérito". "[Mas] não fomos acompanhados por ninguém, nomeadamente por CDS e PSD." A ideia de que o Parlamento tirou conclusões antes de existir "a investigação necessária para ter uma base clara em relação às responsabilidades" é o principal argumento usado pelos comunistas.

Mas o líder social-democrata discorda. E Jerónimo devolve-lhe a bola. "Há uma tentativa de aproveitamento político", responde o secretário-geral do PCP, para quem, "à falta de argumentos, Rui Rio vem agarrar-se a esta boia de salvação". "Eu percebo o desespero de Rui Rio. Não tem assunto porque não tem nada para dizer aos portugueses", disse ainda Jerónimo de Sousa.

A campanha comunista está claramente irritada pela entrada de Tancos na corrida eleitoral e sobretudo pelos salpicos que atingem a imagem do PCP. "Não percebo a insistência", disse a certa altura Jerónimo de Sousa aos jornalistas que pretendiam saber se os comunistas se sentiam "enganados pelo PS" ou "arrependidos" pela posição assumida na comissão de inquérito. Mas, mesmo não gostando, o certo é que o partido foi obrigado a reagir. Jerónimo pede que se "apurem os factos", assume que "é importante que se esclareça se o ex-ministro da Defesa mentiu ou não" perante o Parlamento, mas não vai mais longe a apontar culpados.

"Não é hábito do PCP fazer acusações sem fundamento ou assumir uma suspeita como uma verdade absoluta", conclui Jerónimo. Já quanto às responsabilidades políticas do momento, o caso é bem diferente. Jerónimo não tem dúvidas de que "Rui Rio não tem assunto e por isso encontrou aqui uma oportunidade", até mesmo para disfarçar que "o seu partido tem graves responsabilidades" nas ações praticadas nos últimos anos.

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