PCP teve o pior resultado de sempre em presidenciais

10-02-2016
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22h26 Tanto Edgar Silva como Jerónimo de Sousa foram unânimes: o objetivo não foi alcançado. Sendo que o “desafio central”, segundo o candidato comunista, era “contribuir para derrotar Marcelo Rebelo de Sousa” isso “não foi alcançado.

Jerónimo de Sousa assegurou que o acordo firmado com o PS, na Assembleia da República e que sustenta o Governo de António Costa, não está em causa e recusou comparações com as eleições legislativas.

O PCP teve o pior resultado de sempre em eleições presidenciais, mas, sempre subtil, o secretário-geral do PCP referiu que “as vitórias não nos descansam e as derrotas não nos desanimam”. Pôs, também, a tónica no “panorama mediático desigual” entre as candidaturas e nos que apelaram “aos sentimentos popuulistas”.

Em relação à eleição de Marcelo Rebelo de Sousa, referiu que “é uma fator negativo”, e que a sua “autoproclamada independância” vai agora ser posta à prova, já que “ocultou e dissimulou o seu real posicionamento”.

O momento “risada geral” aconteceu quando Jerónimo de Sousa fazia o seu dicurso (escrito) em direto, mas, de repente as televisões deram a antena a Passos Coelho. Com três ecrãs à sua frente, o líder comunista largou um “estou hesitante em continuar, estou a ver o Passos Coelho…”. Mas depressa avançou e fez um reparo: “já estamos acostumados”.

Durante os 40 minutos de discursos e respostas aos jornalistas, Edgar Silva e Jerónimo Sousa foram sempre brindádos com os gritos de “Abril vencerá” dos comunistas presentes.

21h10 A deputada Rita Rato desceu as escadas e veio falar com os jornalistas. Carregou no discurso da noite, no antigo Hotel Vitória, que a candidatura de Edgar Silva se empenhou na “mobilização” das pessoas e que “o que temos” neste momento são projeções e que poderá haver segunda volta. Mas, de qualquer forma, nos resultados já apurados, Edgar Silva está longe do pelotão da frente. Rita Rato fez questão de dizer que “tivemos 10 anos de Cavaco Silva e não queremos voltar a ter” e que o Presidente “não pode ser uma força de bloqueio”. Aguardam-se as declarações de Edgar Silva e do secretário-geral do PCP, Jerónimo de Sousa.

20h05 Rui Fernandes, da Comissão Política foi o primeiro a reagir às projeções. “Náo está deciddio que não haja segunda volta”, disse.

Duas das projecções (SIC e RTP) dão Edgar Silva taco a taco com Maria de Belém.

19h20 O candidato do PCP, Edgar Silva, 53 anos, chegou ao antigo Hotel Vitória, sede da Organização Regional de Lisboa do partido, e um dos locais habituais das noites eleitorais, por volta das 16h30, depois de ter aterrado no aeroporto de Lisboa, vindo do Funchal, onde votou.

José Ernesto Cartaxo, 72 anos, mandatário nacional de Edgar Silva, foi o primeiro a reagir aos resultados da abstenção divulgados pelas televisões (entre os 48% e os 53%, dependendo da previsão)

Frisou que são “muito altos” e que “não correspondem às necessidades do País”, já que precisamos de “maior participação eleitoral”.

O mandatário, que foi membro do Comité Central durante 20 anos (1988 a 2008) e é atualmente presidente do Instituto Bento de Jesus Caraça, diz a candidatura de Edgar Silva “fez tudo o que estava ao seu alcance para esclarecer e mobilizar os eleitores”. Rematou que tem a sensação de “dever cumprido”.

Neste quartel general, o ambiente é muito tranquilo. As maiores movimentações são feitas pelos jornalistas que escerevem ou que se preparam para os diretos.

22h26 Tanto Edgar Silva como Jerónimo de Sousa foram unânimes: o objetivo não foi alcançado. Sendo que o “desafio central”, segundo o candidato comunista, era “contribuir para derrotar Marcelo Rebelo de Sousa” isso “não foi alcançado.

Jerónimo de Sousa assegurou que o acordo firmado com o PS, na Assembleia da República e que sustenta o Governo de António Costa, não está em causa e recusou comparações com as eleições legislativas.

O PCP teve o pior resultado de sempre em eleições presidenciais, mas, sempre subtil, o secretário-geral do PCP referiu que “as vitórias não nos descansam e as derrotas não nos desanimam”. Pôs, também, a tónica no “panorama mediático desigual” entre as candidaturas e nos que apelaram “aos sentimentos popuulistas”.

Em relação à eleição de Marcelo Rebelo de Sousa, referiu que “é uma fator negativo”, e que a sua “autoproclamada independância” vai agora ser posta à prova, já que “ocultou e dissimulou o seu real posicionamento”.

O momento “risada geral” aconteceu quando Jerónimo de Sousa fazia o seu dicurso (escrito) em direto, mas, de repente as televisões deram a antena a Passos Coelho. Com três ecrãs à sua frente, o líder comunista largou um “estou hesitante em continuar, estou a ver o Passos Coelho…”. Mas depressa avançou e fez um reparo: “já estamos acostumados”.

Durante os 40 minutos de discursos e respostas aos jornalistas, Edgar Silva e Jerónimo Sousa foram sempre brindádos com os gritos de “Abril vencerá” dos comunistas presentes.

21h10 A deputada Rita Rato desceu as escadas e veio falar com os jornalistas. Carregou no discurso da noite, no antigo Hotel Vitória, que a candidatura de Edgar Silva se empenhou na “mobilização” das pessoas e que “o que temos” neste momento são projeções e que poderá haver segunda volta. Mas, de qualquer forma, nos resultados já apurados, Edgar Silva está longe do pelotão da frente. Rita Rato fez questão de dizer que “tivemos 10 anos de Cavaco Silva e não queremos voltar a ter” e que o Presidente “não pode ser uma força de bloqueio”. Aguardam-se as declarações de Edgar Silva e do secretário-geral do PCP, Jerónimo de Sousa.

20h05 Rui Fernandes, da Comissão Política foi o primeiro a reagir às projeções. “Náo está deciddio que não haja segunda volta”, disse.

Duas das projecções (SIC e RTP) dão Edgar Silva taco a taco com Maria de Belém.

19h20 O candidato do PCP, Edgar Silva, 53 anos, chegou ao antigo Hotel Vitória, sede da Organização Regional de Lisboa do partido, e um dos locais habituais das noites eleitorais, por volta das 16h30, depois de ter aterrado no aeroporto de Lisboa, vindo do Funchal, onde votou.

José Ernesto Cartaxo, 72 anos, mandatário nacional de Edgar Silva, foi o primeiro a reagir aos resultados da abstenção divulgados pelas televisões (entre os 48% e os 53%, dependendo da previsão)

Frisou que são “muito altos” e que “não correspondem às necessidades do País”, já que precisamos de “maior participação eleitoral”.

O mandatário, que foi membro do Comité Central durante 20 anos (1988 a 2008) e é atualmente presidente do Instituto Bento de Jesus Caraça, diz a candidatura de Edgar Silva “fez tudo o que estava ao seu alcance para esclarecer e mobilizar os eleitores”. Rematou que tem a sensação de “dever cumprido”.

Neste quartel general, o ambiente é muito tranquilo. As maiores movimentações são feitas pelos jornalistas que escerevem ou que se preparam para os diretos.

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