Tancos: PSD pede a Ferro reunião urgente na Assembleia

30-09-2019
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O líder parlamentar do PSD pediu esta segunda-feira ao presidente da Assembleia a convocação de uma reunião extraordinária da conferência de líderes, para marcar com urgência uma reunião da Comissão Permanente sobre caso de Tancos. E fá-lo com várias acusações ao Governo socialista - e não só a Azeredo Lopes.

A acusação de Tancos, diz Fernando Negrão, "afeta diariamente um ex-membro do atual Governo, pondo a nu a existência de condutas extremamente graves no exercício de funções". Afirmando ser "pouco crível" que Azeredo Lopes "não se tenha articulado com o responsável máximo do Governo, quando é público que o fez com um deputado do PS" [Tiago Barbosa Ribeiro], o PSD considera que fica levantada "uma suspeita de conivência do primeiro-ministro". E que "mesmo qeu não tenha havido articulação" a situação é igualmente "grave", por mostrar que Costa foi ultrapassado pelo seu então ministro.

O pedido de convocação da conferência de líderes é, assim, justificado pelo PSD com uma acusação de que houve falhas graves do Governo perante a AR: "À Assembleia da República não só foram sonegadas informações (...), como este órgão de soberania terá sido inebriado pelo Governo com informações, no âmbito deste processo, que não correspondem minimamente à realidade. É urgente repor a credibilidade das instituições - Governo e AR - e a normalidade democrática, o que exige uma reunião da Comissão Permanente para debater este assunto", exige Negrão.

Recorde-se que a Comissão Permanente é o órgão da AR que funciona durante as férias parlamentares ou em campanha eleitoral, reunindo um pequeno número de deputados de cada partido para discutir os temas mais urgentes. Mas precisa, para que isso aconteça, de obter o consentimento da maioria dos grupos parlamentares. Não é certo, neste caso, que exista tal maioria - até aqui só o CDS mostrou ter a mesma intenção que o PSD. E o próprio Ferro Rodrigues já fez declarações à Rádio Renascença afirmando que o caso de Tancos "não prejudica o PS" e argumentando que não deve ser tema de campanha.

O líder parlamentar do PSD pediu esta segunda-feira ao presidente da Assembleia a convocação de uma reunião extraordinária da conferência de líderes, para marcar com urgência uma reunião da Comissão Permanente sobre caso de Tancos. E fá-lo com várias acusações ao Governo socialista - e não só a Azeredo Lopes.

A acusação de Tancos, diz Fernando Negrão, "afeta diariamente um ex-membro do atual Governo, pondo a nu a existência de condutas extremamente graves no exercício de funções". Afirmando ser "pouco crível" que Azeredo Lopes "não se tenha articulado com o responsável máximo do Governo, quando é público que o fez com um deputado do PS" [Tiago Barbosa Ribeiro], o PSD considera que fica levantada "uma suspeita de conivência do primeiro-ministro". E que "mesmo qeu não tenha havido articulação" a situação é igualmente "grave", por mostrar que Costa foi ultrapassado pelo seu então ministro.

O pedido de convocação da conferência de líderes é, assim, justificado pelo PSD com uma acusação de que houve falhas graves do Governo perante a AR: "À Assembleia da República não só foram sonegadas informações (...), como este órgão de soberania terá sido inebriado pelo Governo com informações, no âmbito deste processo, que não correspondem minimamente à realidade. É urgente repor a credibilidade das instituições - Governo e AR - e a normalidade democrática, o que exige uma reunião da Comissão Permanente para debater este assunto", exige Negrão.

Recorde-se que a Comissão Permanente é o órgão da AR que funciona durante as férias parlamentares ou em campanha eleitoral, reunindo um pequeno número de deputados de cada partido para discutir os temas mais urgentes. Mas precisa, para que isso aconteça, de obter o consentimento da maioria dos grupos parlamentares. Não é certo, neste caso, que exista tal maioria - até aqui só o CDS mostrou ter a mesma intenção que o PSD. E o próprio Ferro Rodrigues já fez declarações à Rádio Renascença afirmando que o caso de Tancos "não prejudica o PS" e argumentando que não deve ser tema de campanha.

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