Rumar À Direita: 100 Dias de Solidão...

09-03-2020
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Corria o ano de 2001. Manuel João Vieira, o irreverente vocalista dos Ena Pá 2000 apresentava-se como procandidato à Presidência da República sob o lema “ Só desisto se ganhar”.

Volvidos mais de uma década, António Costa, com muito menos graça que Lello Minsk, transporta-nos novamente para um universo nonsense, e tal como aquele e a propósito da Camara de Lisboa afirma “ Só desisto se ganhar”.

Deve ser esta aliás a estratégia do candidato a primeiro-ministro pelo PS: aumentar brutalmente as taxas de água e saneamento, criar novas taxas na proteção civil e turismo, limitar a circulação em certas zonas da cidade apenas a carros mais modernos, e a mais bondosa de todas : A isenção de taxas ao Benfica no valor de 4,6 milhões de euros… Helena Roseta, eleita nas listas do PS, presidente da Assembleia Municipal, revolta-se com esta medida e chega até a classifica-la como crime. António Costa esquece-se que os portugueses exigem dos políticos rigor na gestão dos recursos públicos e não tolera quem, por conveniência, beneficie uns em prejuízo de outros, e mais importante não premeiam quem assim age. Não temos dúvidas que este é a proposta que António Costa está a fazer aos lisboetas, para se verem livres do Presidente da Camara têm de votar no Primeiro- Ministro. É absurdo? É. No actual clima de austeridade, uma decisão escandalosa como esta, torna-se ainda mais sórdida quando pensamos que este Sr. é candidato a Primeiro-Ministro. A mensagem que transmite aos portugueses é a de total descaramento. 

100 dias após a eleição como secretário geral do PS,  António Costa não adianta qualquer proposta do PS para o país, e são os próprios militantes que afirmam que a expectativa inicial deu lugar à frustração, é das fileiras do próprio partido que ouvimos acusações de falta de assertividade.

100 dias de solidão terminam com António Costa a marcar finalmente a diferença, se chegar ao poder, o PS promete devolver o Carnaval aos portugueses. 

Este PS de António Costa é desvario, e ao contrário do que seria de esperar, são os próprios dirigentes que o afirmam, mesmo aqueles que não estavam ao lado de António José Seguro. E nós concordamos com eles. Atacando Seguro nas eleições internas, Costa dizia “ se pensarmos como a direita, agiremos como a direita” mas é precisamente António Costa que vem agora elogiar a recuperação do país nos últimos quatro anos, por mais SMS de “ disse que não disse” que envie aos militantes.

O militante n.º 15 do PS, Alfredo Barroso, pediu a desfiliação do PS considerando uma vergonha e sentindo-se embaraçado “ com a ignóbil chinesice” do líder socialista. Vítor Ramalho, socialista, em reação a esta atitude do militante histórico avisa a direção do partido “ que não encare isto como uma situação de uma pessoa que bateu com a porta por razões que não têm algum fundamento”. Os socialistas, estão chocados por António Costa dito o óbvio: Portugal está hoje melhor do que há 4 anos. Mas a verdade é que apenas estão chocados com a verdade e note-se que nem um teve a coragem de dizer que Portugal está hoje pior.

Um feliz ano da Cabra a todos!

ARTIGO DE ÂNGELA OLIVEIRA - membro da Comissão Política CDS

Corria o ano de 2001. Manuel João Vieira, o irreverente vocalista dos Ena Pá 2000 apresentava-se como procandidato à Presidência da República sob o lema “ Só desisto se ganhar”.

Volvidos mais de uma década, António Costa, com muito menos graça que Lello Minsk, transporta-nos novamente para um universo nonsense, e tal como aquele e a propósito da Camara de Lisboa afirma “ Só desisto se ganhar”.

Deve ser esta aliás a estratégia do candidato a primeiro-ministro pelo PS: aumentar brutalmente as taxas de água e saneamento, criar novas taxas na proteção civil e turismo, limitar a circulação em certas zonas da cidade apenas a carros mais modernos, e a mais bondosa de todas : A isenção de taxas ao Benfica no valor de 4,6 milhões de euros… Helena Roseta, eleita nas listas do PS, presidente da Assembleia Municipal, revolta-se com esta medida e chega até a classifica-la como crime. António Costa esquece-se que os portugueses exigem dos políticos rigor na gestão dos recursos públicos e não tolera quem, por conveniência, beneficie uns em prejuízo de outros, e mais importante não premeiam quem assim age. Não temos dúvidas que este é a proposta que António Costa está a fazer aos lisboetas, para se verem livres do Presidente da Camara têm de votar no Primeiro- Ministro. É absurdo? É. No actual clima de austeridade, uma decisão escandalosa como esta, torna-se ainda mais sórdida quando pensamos que este Sr. é candidato a Primeiro-Ministro. A mensagem que transmite aos portugueses é a de total descaramento. 

100 dias após a eleição como secretário geral do PS,  António Costa não adianta qualquer proposta do PS para o país, e são os próprios militantes que afirmam que a expectativa inicial deu lugar à frustração, é das fileiras do próprio partido que ouvimos acusações de falta de assertividade.

100 dias de solidão terminam com António Costa a marcar finalmente a diferença, se chegar ao poder, o PS promete devolver o Carnaval aos portugueses. 

Este PS de António Costa é desvario, e ao contrário do que seria de esperar, são os próprios dirigentes que o afirmam, mesmo aqueles que não estavam ao lado de António José Seguro. E nós concordamos com eles. Atacando Seguro nas eleições internas, Costa dizia “ se pensarmos como a direita, agiremos como a direita” mas é precisamente António Costa que vem agora elogiar a recuperação do país nos últimos quatro anos, por mais SMS de “ disse que não disse” que envie aos militantes.

O militante n.º 15 do PS, Alfredo Barroso, pediu a desfiliação do PS considerando uma vergonha e sentindo-se embaraçado “ com a ignóbil chinesice” do líder socialista. Vítor Ramalho, socialista, em reação a esta atitude do militante histórico avisa a direção do partido “ que não encare isto como uma situação de uma pessoa que bateu com a porta por razões que não têm algum fundamento”. Os socialistas, estão chocados por António Costa dito o óbvio: Portugal está hoje melhor do que há 4 anos. Mas a verdade é que apenas estão chocados com a verdade e note-se que nem um teve a coragem de dizer que Portugal está hoje pior.

Um feliz ano da Cabra a todos!

ARTIGO DE ÂNGELA OLIVEIRA - membro da Comissão Política CDS

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