Rumar À Direita: Nós... Pela Imprensa... Sanha Colectivista

24-06-2020
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Vital Moreira transformou
os contratos de associação numa "deferência governamental" que os
colégios deveriam agradecer e classificou a defesa do ensino particular e
cooperativo como manifestação da "direita dos interesses", reflexo da
"hipocrisia na arte de capturar e saquear o Estado em proveito
privado". Disse-o, despudoradamente, num artigo de opinião.

    Falará de cátedra. A seu tempo, foi Vital Moreira quem, adulto e
imputável, se empenhou com diligência comunista na defesa política das
nacionalizações, da reforma agrária, dos saneamentos e das ocupações de
propriedades e empresas, pecaminosas por serem privadas. Os diários das sessões
parlamentares guardam os registos desse esforço. O saque à iniciativa privada
em proveito do Estado coletivista, esse sim, custou muito caro a Portugal. 40
anos depois, o preconceito ideológico voltou ao poder, pela mão do PS que lhe
servira de fronteira.

2    Mostra-se ingrato. Houve gerações de portugueses - encontrará
muitos no PS - que estudaram porque o ensino particular e cooperativo esteve
onde o Estado faltou, por impossibilidade ou vontade. Os contratos de
associação democratizaram o ensino e tornaram acessíveis às famílias com poucos
recursos colégios que antes só estavam ao alcance dos ricos. Liberdade de escolha,
doravante, só para quem possa pagar. Mas diz-se socialista, um Governo que
exclui assim, quem menos tem.

3   Silencia a "grande festa". Foi como Maria de Lurdes
Rodrigues definiu as obras da Parque Escolar. Nelas, podemos ver o
"rigor" - chavão da moda no léxico das esquerdas - com que os
socialistas, em nome do tal Estado e sob pretexto da escola pública, tratam os
impostos dos contribuintes. Mais de 1000 milhões de euros de dívida que só
ficará saldada em 2030, numa derrapagem superior a 400% em relação aos valores
orçamentados, usados para compra de candeeiros de Siza Vieira, equipamentos
improváveis e sistemas de ventilação e ar condicionado desligados por falta de
recursos. O melhor que o PS conseguiu na defesa absurda da prodigalidade
despesista foi ter Gabriela Canavilhas no Parlamento a acusar o PSD e o CDS de
quererem "nivelar por baixo", por fazerem contas. Facto
extraordinário, Vital Moreira não vislumbrou a propósito saque, em proveito de
ninguém.

Escolher a
melhor educação para os filhos, sem maior custo para o Estado, numa escola
pública ou privada, é uma obrigação parental e é uma afirmação de liberdade.
Impor às famílias a inevitabilidade da oferta do Estado, por muito má que em
alguns casos seja, resulta absolutamente estúpido.

Artigo Nuno Melo - JN

Vital Moreira transformou
os contratos de associação numa "deferência governamental" que os
colégios deveriam agradecer e classificou a defesa do ensino particular e
cooperativo como manifestação da "direita dos interesses", reflexo da
"hipocrisia na arte de capturar e saquear o Estado em proveito
privado". Disse-o, despudoradamente, num artigo de opinião.

    Falará de cátedra. A seu tempo, foi Vital Moreira quem, adulto e
imputável, se empenhou com diligência comunista na defesa política das
nacionalizações, da reforma agrária, dos saneamentos e das ocupações de
propriedades e empresas, pecaminosas por serem privadas. Os diários das sessões
parlamentares guardam os registos desse esforço. O saque à iniciativa privada
em proveito do Estado coletivista, esse sim, custou muito caro a Portugal. 40
anos depois, o preconceito ideológico voltou ao poder, pela mão do PS que lhe
servira de fronteira.

2    Mostra-se ingrato. Houve gerações de portugueses - encontrará
muitos no PS - que estudaram porque o ensino particular e cooperativo esteve
onde o Estado faltou, por impossibilidade ou vontade. Os contratos de
associação democratizaram o ensino e tornaram acessíveis às famílias com poucos
recursos colégios que antes só estavam ao alcance dos ricos. Liberdade de escolha,
doravante, só para quem possa pagar. Mas diz-se socialista, um Governo que
exclui assim, quem menos tem.

3   Silencia a "grande festa". Foi como Maria de Lurdes
Rodrigues definiu as obras da Parque Escolar. Nelas, podemos ver o
"rigor" - chavão da moda no léxico das esquerdas - com que os
socialistas, em nome do tal Estado e sob pretexto da escola pública, tratam os
impostos dos contribuintes. Mais de 1000 milhões de euros de dívida que só
ficará saldada em 2030, numa derrapagem superior a 400% em relação aos valores
orçamentados, usados para compra de candeeiros de Siza Vieira, equipamentos
improváveis e sistemas de ventilação e ar condicionado desligados por falta de
recursos. O melhor que o PS conseguiu na defesa absurda da prodigalidade
despesista foi ter Gabriela Canavilhas no Parlamento a acusar o PSD e o CDS de
quererem "nivelar por baixo", por fazerem contas. Facto
extraordinário, Vital Moreira não vislumbrou a propósito saque, em proveito de
ninguém.

Escolher a
melhor educação para os filhos, sem maior custo para o Estado, numa escola
pública ou privada, é uma obrigação parental e é uma afirmação de liberdade.
Impor às famílias a inevitabilidade da oferta do Estado, por muito má que em
alguns casos seja, resulta absolutamente estúpido.

Artigo Nuno Melo - JN

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