Rally de Portugal

01-01-2021
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Autarcas do Norte dizem que sucesso do rali justifica apoio do Turismo de Portugal

Os presidentes das câmaras de Fafe, Amarante, Baião e Lousada defendem que o sucesso do Rali de Portugal disputado no norte do país faça com que o Turismo de Portugal apoie, em 2016, a realização da prova.

"Falta que o Turismo de Portugal ajude a financiar esta prova, porque é decisivo para que o rali continue a afirmar o país no mundo", comentou José Luís Carneiro, de Baião.

À Lusa, Carneiro recordou que "os milhares e milhares de aficionados que se deslocavam para o Algarve estão no norte e eles merecem" que a administração central "se envolva financeiramente na prova".

Idêntica posição tem o presidente da Câmara de Fafe, concelho onde se disputou, no domingo, a última classificativa do rali conhecida como "power stage", à qual assistiram dezenas de milhares de pessoas, para além da transmissão televisiva em direto para dezenas de países.

"Espero que esse apoio regresse e não nos obrigue [municípios] a este esforço financeiro adicional para demonstrar que esta prova faz ainda mais sentido no Norte de Portugal", declarou Raul Cunha.

"O rali precisa desta moldura humana. O rali precisa de público e ele está no Norte", afirmou, apontando para a assistência.

Para o autarca de Fafe, a retirada do apoio à prova no ano em que se realizava no norte do país foi "inqualificável".

Pedro Machado, de Lousada, onde se realizou a superespecial de abertura da prova, à qual assistiram 25.000 pessoas, disse à Lusa ter "chegado a hora de o Turismo de Portugal dar mão à palmatória e corrigir o erro que cometeu".

"Este enorme sucesso provou que o Turismo de Portugal deve apoiar a realização do rali aqui no Norte", acentuou o presidente de Lousada.

José Luís Gaspar, de Amarante, onde se realizou a maior classificativa da prova, defendeu que o sucesso do rali, nomeadamente o "excelente" comportamento do público e o retorno económico, justifica que a competição se mantenha, em 2016, no norte do país.

"O rali está aqui, porque os municípios se uniram em torno de uma vontade", acentuou o edil.

"O rali é um bom exemplo que os municípios da região norte dão ao país", afirmou à Lusa, a propósito da colaboração estabelecida entre 13 câmaras municipais para garantir a realização da competição.

Nos vários concelhos, estiveram dezenas de milhares de espetadores, muitos dos quais estrangeiros, sobretudo espanhóis.

Os quatro autarcas ouvidos hoje pela Lusa vincaram o retorno económico que a prova gerou nas economias locais. Restauração, hotelaria e supermercados terão sido as áreas de negócios com mais proveitos, nos últimos dias, nos vários municípios por onde passou a prova.

A promoção internacional do território, através das transmissões televisivas em 150 países, é outra vantagem que os autarcas não se cansam de evidenciar.

O presidente do Turismo do Porto e Norte de Portugal, Melchior Moreira, ouvido pela Lusa, estima que o retorno económico da prova tenha ultrapassado os 100 milhões de euros.

Autarcas do Norte dizem que sucesso do rali justifica apoio do Turismo de Portugal

Os presidentes das câmaras de Fafe, Amarante, Baião e Lousada defendem que o sucesso do Rali de Portugal disputado no norte do país faça com que o Turismo de Portugal apoie, em 2016, a realização da prova.

"Falta que o Turismo de Portugal ajude a financiar esta prova, porque é decisivo para que o rali continue a afirmar o país no mundo", comentou José Luís Carneiro, de Baião.

À Lusa, Carneiro recordou que "os milhares e milhares de aficionados que se deslocavam para o Algarve estão no norte e eles merecem" que a administração central "se envolva financeiramente na prova".

Idêntica posição tem o presidente da Câmara de Fafe, concelho onde se disputou, no domingo, a última classificativa do rali conhecida como "power stage", à qual assistiram dezenas de milhares de pessoas, para além da transmissão televisiva em direto para dezenas de países.

"Espero que esse apoio regresse e não nos obrigue [municípios] a este esforço financeiro adicional para demonstrar que esta prova faz ainda mais sentido no Norte de Portugal", declarou Raul Cunha.

"O rali precisa desta moldura humana. O rali precisa de público e ele está no Norte", afirmou, apontando para a assistência.

Para o autarca de Fafe, a retirada do apoio à prova no ano em que se realizava no norte do país foi "inqualificável".

Pedro Machado, de Lousada, onde se realizou a superespecial de abertura da prova, à qual assistiram 25.000 pessoas, disse à Lusa ter "chegado a hora de o Turismo de Portugal dar mão à palmatória e corrigir o erro que cometeu".

"Este enorme sucesso provou que o Turismo de Portugal deve apoiar a realização do rali aqui no Norte", acentuou o presidente de Lousada.

José Luís Gaspar, de Amarante, onde se realizou a maior classificativa da prova, defendeu que o sucesso do rali, nomeadamente o "excelente" comportamento do público e o retorno económico, justifica que a competição se mantenha, em 2016, no norte do país.

"O rali está aqui, porque os municípios se uniram em torno de uma vontade", acentuou o edil.

"O rali é um bom exemplo que os municípios da região norte dão ao país", afirmou à Lusa, a propósito da colaboração estabelecida entre 13 câmaras municipais para garantir a realização da competição.

Nos vários concelhos, estiveram dezenas de milhares de espetadores, muitos dos quais estrangeiros, sobretudo espanhóis.

Os quatro autarcas ouvidos hoje pela Lusa vincaram o retorno económico que a prova gerou nas economias locais. Restauração, hotelaria e supermercados terão sido as áreas de negócios com mais proveitos, nos últimos dias, nos vários municípios por onde passou a prova.

A promoção internacional do território, através das transmissões televisivas em 150 países, é outra vantagem que os autarcas não se cansam de evidenciar.

O presidente do Turismo do Porto e Norte de Portugal, Melchior Moreira, ouvido pela Lusa, estima que o retorno económico da prova tenha ultrapassado os 100 milhões de euros.

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