PSD quer ouvir mais de 70 personalidades e entidades no inquérito ao Novo Banco

01-01-2021
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Comissão Eventual de Inquérito Parlamentar às perdas registadas pelo Novo Banco e imputadas ao Fundo de Resolução.

Leia Também Inquérito ao Novo Banco: BE vai pedir relatório sobre supervisão do BES

Mário Centeno, atual governador do Banco de Portugal e ex-ministro das Finanças, o seu sucessor João Leão e Ricardo Mourinho Félix são alguns dos nomes que o PSD quer ouvir no âmbito da comissão parlamentar de inquérito ao Novo Banco. As audições apenas arrancam no próximo ano.São, ao todo, 76 as entidades e personalidades que os sociais democratas querem chamar ao Parlamento, de acordo com o comunicado enviado esta segunda-feira, 28 de dezembro, às redações. Termina hoje o prazo para os partidos entregarem a lista de nomes que querem ouvir e os documentos a que querem ter acesso naDe acordo com a nota divulgada pelo PSD, entre os atuais e antigos membros do Governo encontram-se nomes como João Leão, ministro das Finanças, Mário Centeno, ex-ministro das Finanças e atual governador do Banco de Portugal, mas também Maria Luís Albuquerque, antiga ministra das Finanças, ou Ricardo Mourinho Félix, ex-secretário de Estado Adjunto, Tesouro e Finanças.Os deputados do PSD querem ainda ouvir Carlos Costa, antigo governador, e personalidades como Christine Lagarde, presidente do Banco Central Europeu, Mário Draghi, ex-presidente desta mesma entidade, Mairead McGuinness, comissária Europeia para a Estabilidade, ou Margrethe Vestager, comissária europeia para a Concorrência.Isto além de Luís Máximo dos Santos, presidente do Fundo de Resolução, reguladores e responsáveis do Novo Banco. É o caso de António Ramalho, CEO da instituição financeira, mas também de Byron Haynes, presidente do Conselho Geral e de Supervisão e dos membros da comissão de acompanhamento, entre outros elementos do banco.O partido pede ainda o acesso a 58 documentos no âmbito do inquérito ao Novo Banco, nomeadamente o relatório sobre a atuação do Banco de Portugal no caso BES. Um pedido que também será feito pelo Bloco de Esquerda, tal como avançou o Negócios Além deste relatório, os deputados pedem ainda as atas das reuniões do Conselho de Administração do NB desde o momento da resolução do BES, uma cópia simples de todas as escrituras de alienação de imóveis desde a venda do banco até hoje, bem como informação discriminada por cada prédio/imóvel do Novo Banco.O partido quer ainda os relatórios e pareceres emitidos pelo Departamento de Risco do Novo Banco relativos à alienação de ativos abrangidos pelo mecanismo de capitalização contingente ou relativos a atos de gestão sobre os ativos abrangidos pelo mecanismo e relatórios sobre a análise de partes relacionadas na alienação de ativos do Grupo Novo Banco desde 2015 até agora.Ao Fundo de Resolução pede os relatórios de acompanhamento trimestrais e todos os pareceres internos ou externos (incluindo consultores e assessores) sobre diferendos com o Novo Banco no que respeita ao mecanismo, entre outros documentos.Os pedidos chegam também ao Governo, BCE, Comissão Europeia, agente de verificação do banco, reguladores e auditoras.

Comissão Eventual de Inquérito Parlamentar às perdas registadas pelo Novo Banco e imputadas ao Fundo de Resolução.

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Mário Centeno, atual governador do Banco de Portugal e ex-ministro das Finanças, o seu sucessor João Leão e Ricardo Mourinho Félix são alguns dos nomes que o PSD quer ouvir no âmbito da comissão parlamentar de inquérito ao Novo Banco. As audições apenas arrancam no próximo ano.São, ao todo, 76 as entidades e personalidades que os sociais democratas querem chamar ao Parlamento, de acordo com o comunicado enviado esta segunda-feira, 28 de dezembro, às redações. Termina hoje o prazo para os partidos entregarem a lista de nomes que querem ouvir e os documentos a que querem ter acesso naDe acordo com a nota divulgada pelo PSD, entre os atuais e antigos membros do Governo encontram-se nomes como João Leão, ministro das Finanças, Mário Centeno, ex-ministro das Finanças e atual governador do Banco de Portugal, mas também Maria Luís Albuquerque, antiga ministra das Finanças, ou Ricardo Mourinho Félix, ex-secretário de Estado Adjunto, Tesouro e Finanças.Os deputados do PSD querem ainda ouvir Carlos Costa, antigo governador, e personalidades como Christine Lagarde, presidente do Banco Central Europeu, Mário Draghi, ex-presidente desta mesma entidade, Mairead McGuinness, comissária Europeia para a Estabilidade, ou Margrethe Vestager, comissária europeia para a Concorrência.Isto além de Luís Máximo dos Santos, presidente do Fundo de Resolução, reguladores e responsáveis do Novo Banco. É o caso de António Ramalho, CEO da instituição financeira, mas também de Byron Haynes, presidente do Conselho Geral e de Supervisão e dos membros da comissão de acompanhamento, entre outros elementos do banco.O partido pede ainda o acesso a 58 documentos no âmbito do inquérito ao Novo Banco, nomeadamente o relatório sobre a atuação do Banco de Portugal no caso BES. Um pedido que também será feito pelo Bloco de Esquerda, tal como avançou o Negócios Além deste relatório, os deputados pedem ainda as atas das reuniões do Conselho de Administração do NB desde o momento da resolução do BES, uma cópia simples de todas as escrituras de alienação de imóveis desde a venda do banco até hoje, bem como informação discriminada por cada prédio/imóvel do Novo Banco.O partido quer ainda os relatórios e pareceres emitidos pelo Departamento de Risco do Novo Banco relativos à alienação de ativos abrangidos pelo mecanismo de capitalização contingente ou relativos a atos de gestão sobre os ativos abrangidos pelo mecanismo e relatórios sobre a análise de partes relacionadas na alienação de ativos do Grupo Novo Banco desde 2015 até agora.Ao Fundo de Resolução pede os relatórios de acompanhamento trimestrais e todos os pareceres internos ou externos (incluindo consultores e assessores) sobre diferendos com o Novo Banco no que respeita ao mecanismo, entre outros documentos.Os pedidos chegam também ao Governo, BCE, Comissão Europeia, agente de verificação do banco, reguladores e auditoras.

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