Pensar Não Dói, ai, ai!: ENVELHECER, SEGUNDO AGUALUSA

24-06-2020
marcar artigo

ENVELHECER É CEGAR PARA O ÓBVIO
.
Esta frase não foi tirada da rubrica Escrito na Pedra, onde vou buscar, de vez em quando, frases que me enchem as medidas, mas a um artigo do angolano Zé Eduardo Agualusa sobre Teresa Coelho, na crónica Fronteiras Perdidas, publicada na revista Pública, aos sábados.
É a respeito dela que Agualusa diz "A Teresa possuía um notável talento para ver o evidente, algo que faz parte da natureza das crianças e que infelizmente vamos perdendo à medida que envelhecemos."
E remata com a frase lapidar "envelhecer é cegar para o óbvio".
Esta crónica foi publicada em 24 de Janeiro passado e a frase andou a martelar-me a cabeça, tendo-a passado a várias pessoas com maior ou menor impacte. Depois do jantar de hoje, a frase deu discussão entre os comensais, dentre os quais um deles trabalha em Angola, uma "ela", outra nasceu lá e ainda outra viveu lá grande parte da sua vida de adulta.
Tentando lembrar-me da frase exacta e do seu autor, andei a oscilar entre Desidério Murcho e Agualusa, acabando a lamber papel até encontrar a revista certa para fazer a transcrição certa, que aqui vos deixo.

ENVELHECER É CEGAR PARA O ÓBVIO
.
Esta frase não foi tirada da rubrica Escrito na Pedra, onde vou buscar, de vez em quando, frases que me enchem as medidas, mas a um artigo do angolano Zé Eduardo Agualusa sobre Teresa Coelho, na crónica Fronteiras Perdidas, publicada na revista Pública, aos sábados.
É a respeito dela que Agualusa diz "A Teresa possuía um notável talento para ver o evidente, algo que faz parte da natureza das crianças e que infelizmente vamos perdendo à medida que envelhecemos."
E remata com a frase lapidar "envelhecer é cegar para o óbvio".
Esta crónica foi publicada em 24 de Janeiro passado e a frase andou a martelar-me a cabeça, tendo-a passado a várias pessoas com maior ou menor impacte. Depois do jantar de hoje, a frase deu discussão entre os comensais, dentre os quais um deles trabalha em Angola, uma "ela", outra nasceu lá e ainda outra viveu lá grande parte da sua vida de adulta.
Tentando lembrar-me da frase exacta e do seu autor, andei a oscilar entre Desidério Murcho e Agualusa, acabando a lamber papel até encontrar a revista certa para fazer a transcrição certa, que aqui vos deixo.

marcar artigo